Quando a gente vai deixando as coisas pra trás, é difícil recomeçar. A gente não sabe o que fazer primeiro. Estou assim na minha casa, no meu blog, nos meus estudos. Mas as coisas hão de se ajeitar. Em vez de ficar esperando a situação ideal, o negócio é ir fazendo as poucos e ticando o que está resolvido. Pela falta de tempo para registrar no blog tudo o que tenho feito, acabo postando só no instagram que é mais rápido. Mas com o passar dos dias eu mesmo tento recuperar o que postei e não consigo mais. Então, prometo pra mim mesma que vou voltar a frequentar o Come-se pelo menos uma vez ao dia, como acontecia nos velhos tempos. Nem que seja só pra ir pescando do Instagram (se quiser ver, é só clicar nas fotinhas aí do lado direito e vai cair lá) e passando pra cá. Nem que seja só para eu mesma ter o registro. Este molho de pimenta é um exemplo. Mara Salles, do restaurante Tordesilhas, ensinou na palestra que deu no projeto Comer é Panc que aconteceu no Sesc Pompeia em outubro passado, sob minha curadoria.
Não vi a hora de fazer e fiz assim que cheguei à nossa chácara em Piracaia e me deparei com um pé carregado de pimentas dedo-de-moça. Mara faz com malagueta, mas com a minha escolha ficou também muito bom. Ela diz que o segredo da comida do Tordesilhas ser tão gostosa é que este molhinho vai em quase tudo que preparam. Pois passei a usar assim e também recomendo. Na vagem, na carne, na salada, no quiabo. É um tcham a mais, o glutamato natural. E nhac!
Aqui a receita dela:
Molho de pimenta com cachaça da Mara Salles
Bata no liquidificador 10 pimentas malaguetas (usei dedo-de-moça), 3 dentes de alho, 1 colher (café) de sal, 1 colher (sopa) de óleo e meio copo de cachaça. É só bater até ficar um molho uniforme e manter guardado na geladeira.
2 comentários:
Ola Neide.
Eu costumo fazer conservas com pimenta. E gostei bastante desta receita.
Você saberia me dizer se a cachaça neste caso elimina possíveis problemas com botulismo?
grato
Neide, bate a pimenta com ou sem as sementes? Um abraço, Ieda
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