O leitor Paulo Freire não teve sorte na busca. Passou aqui um dia para trocarmos umas mudas e sementes e depois deu uma espichada até a casa de bruxa pra ver se encontrava mudas daquela cereja-de-joinvile ou murtinha que mostrei aqui: Neide, consegui com muita dificuldade encontrar duas mudinhas de murta, mas infelizmente alguém passou uma roçadeira na calçada e cortou, mas que arvore linda não é? voltarei quando tiver os frutinhos! Paulo passou outro dia aqui e eu lhe dei duas mudinhas que tinha (salvas antes da roçadeira). Ontem ele voltou com uma sacola de presentes de comer: almeirões, taros, taiobas etc.
Mas, voltando às murtinhas, outro leitor ficou interessado por elas: Prezada Neide, boa tarde. Também morei na Lapa (e sempre na Zona Oeste) e também aprecio demais passear pelas ruas dos bairros de Alto de Pinheiros e Lapa, principalmente nessa época do ano, visitando minhas pitangueiras, amoreiras e uvaieiras prediletas. Tenho as melhores produtoras de cada fruta mapeadas na cabeça. Por conta de uma busca que fiz na internet, acabei caindo num dos posts do “Come-se” (parabéns, aliás), sobre a fruta em epígrafe. Como conhecedor da Lapa e, baseando-me na foto que você postou, sabia exatamente onde se localizava a tal “casa abandonada”. Acabo de ir lá, na esperança de encontrar algum fruto no pé, mas foi em vão... Pior, passei de lá pra cá e de cá pra lá umas 4 vezes, mas não consegui identificar a tal árvore (vi pitangueiras, cafeeiros, ficcus, mas não a bendita...). De fato existem algumas mudinhas do lado de fora, será que são essas? Ilumine-me, por favor... Abraço, Luciano Pupo
No fim de semana, passeando por lá, me lembrei do Luciano e fui me certificar se a frutífera ainda estava lá ou se já havia ido para as cucuias com as mudas filhotes. Tanto a árvore mãe quanto algumas mudas no chão, já recuperadas da roçadeira, lá estavam. O que fiz, como numa gincana de caça ao tesouro, foi assinalar o local da árvore. E escrevei para ele, achando que já tivesse esquecido até. Luciano, eu amarrei na pilastra uma tira de palha pra você saber o local exato onde se encontra a árvore do lado de dentro. Deu um pouco mais que 10 metros do muro vizinho. É perto de um cesto de lixo que tem ali. E você vai observar o tronco da árvore, parecido um pouco com o de goiabeira. Vi algumas mudinhas miúdas na calçada. Até tirei foto - veja as fotos que estou anexando. Um abraço, Neide
Pois não é que ele voltou lá? Neide, missão cumprida! Como poderá conferir pelas fotos anexas, após encontrar o “X” do mapa do tesouro desenhado por você, procedi o rápido e meticuloso resgate, para em seguida dar-lhes novo lar... Parecem contentes, acho. Valeu pela dica, abraço, Luciano
15 comentários:
Ah, que história ótima! Não é só resgatar né? É ajudar outros resgates tb! :)
Sinto-me renovada ao ver tanta empolgação! Das duas partes! A vida, para ser divertida, precisa de tão pouco! E as plantinhas vão saber retribuir o carinho.
Neide e Luciano, que delícia de história!
Tem pouquíssimas Eugenia candolleana em São Paulo, vocês realmente acharam um tesouro! Eu conheço uma outra, na Granja Viana, mas no quintal de uma dona que definitivamente não faz parte da "nossa turma" e não tem nenhum prazer em dividir essas curtições e descobertas.
Se encontrarem mais mudinhas na calçada e precisarem de ajuda para cuidar delas, estou nessa, contem comigo.
Um abraço,
Juliana.
Neide, no sítio em que morei, em Piracaia, havia uns 5 ou 6 pés dessa árvore em volta da casa, e eu não fazia ideia do que seria isso...Obrigado!
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Eu também quero uma mudinha. Será que ainda encontro?
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