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plantei as raízes para ter minhas próprias cebolinhas |
Na semana passada estive em Ibiúna, na chácara da
Marisa Ono e, além de comer coxinhas e empadinhas temperadas com o que ela e sua mãe, Dona Margareth, plantam na horta, voltei com a sacola cheia de cebolinhas recém-arrancadas, enormes, gordas, toda sujas de terra, maços de mostarda, inhames e um conjunto de marmitas empilháveis, de aço inox, indiano, lindo, lindo, que já usei ontem no piquenique.
Poderia ter perdido as cebolinhas se, dominada pela preguiça de final de semana, a falta de tempo e o desânimo de vê-las tão grandes e desproporcionais à minha pequena geladeira, deixasse-as em temperatura ambiente, ao deus dará, umas apodrecendo e amarelando as outras. Tudo bem, perdi algumas leituras do jornal de domingo para não perder nada da cebolinha. Tirei a terra, as palhas secas, as pontas podres, o excesso de raiz e cortei e três partes. O talo branco substituiria a cebola, a verde usaria para finalizar com ou sem salsinha e a parte com raiz, desmembrei e plantei. E, diferente das que se compram em supermercados, estas cebolinhas tratadas com compostagem, depois de limpas, duram muito. Já têm mais de uma semana e continuam lindas na geladeira, embaladas em sacos plástico.
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A marmitinha que ganhei da Marisa |
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Pasteis, coxinhas e empadinhas da dona Margareth, com tempero do quintal |
6 comentários:
Voce estava bem do meu ladinho, eu também moro em Ibiúna e também aproveito para plantar a parte das raízes das cebolinhas. E também dos alhos porós! As folhas fresquinhas do alho poró são deliciosas na sopa... Adoro seu blog, me inspira muito a continuar com minha hortinha, eu sou danada por pimentas, então planto muitas... Um beijo grande
Neide, aproveitando este post - porque a maioria das receitas prega para utilizar-se apenas a parte branca do alho-poró? Sempre uso quase até as folhas, e estas eu utilizo para caldos. E o gosto da parte mais verdinha do alho-poró é delicioso, mesmo cru.
Agora, deu vontade das coxinhas...Abs!
Neide, este picnic da D. Margareth foi no sitio em Ibiuna ou você trouxe para casa? Curto quando você conta das coisas que ela prepara!
Tenho esta cebolinha grande, a comum e a ciboulete. Como voc~e escolhe quando usar cada uma?
Também uso todo o alho-porró e gosto de mastigar o verdinho puro, cru. E plantei sementes dele, compradas em pacotinhos que se encontra en casa de ração(e muito mais caros em supermercados), surpreendeu-nos como deu fácil e em abundância!
Henriette e Cronicas, até hoje também não sei porque se repete sempre a mesma coisa: só a parte branca do alho poró. Acho que é porque é assim que é vendido, mais fácil de acomodar em caixas. Mas eu também gosto, pois tem gosto de cebolinhas.
Silvia, o piquenique a que eu me refiro é o de todo mês: www.piqueniquepertodecasa.blogspot.com. Uma coisa não teve nada a ver com a outra. Quanto às cebolinhas, sinceramente, não tenho nenhum critério para o uso, a não ser a disponibilidade e, claro, quando quero só dar acabamento, uso a mais fininha picada.
Um abraço, N
Neide, há algum tempo atrás, inspirada em uma reportagem sobre René Redzepi, do restaurante dinamarquês Noma, fritei as raízes de um alho poró para aproveitá-lo integralmente. Além de MUITO lindo, como pode ver na foto, o resultado ficou bem interessante; fiquei imaginando se as da cebolinha também ficariam boas... Bjs
http://menuatrois.blogspot.com/2010/12/torta-de-grana-padano-com-bacalhau-e.html
Sabrina, ficou lindo! Eu quase fritei um alho poró que cultivei em casa, já que as raízes era lindas. Mas acabei deixando perder. Acho que as frituras com as raízes da cebolinha ficam boas também. Um abraço, N
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