Aí a beldroega, em carreirinha indiscreta — ora-pro-nobis! ora-pro-nobis! — apontou caules ruivos no baixo das cercas das hortas e, talo a talo, avançou. João Guimarães Rosa – Sarapalha, em Sagarana - José Olympio. Rio de Janeiro. 8ª edição. 1967 – p. 118.
A de folha miuda
Beldros nem beldroegas se não semeiam, porque nascem infinidade de uns e de outros, sem os semearem, nas hortas e quintais e em qualquer terra que esta limpa de mato [...]. As chicórias [...]. Se dão muito bem [...] celgas, espinafres se dão muito bem [...] 1587 - Recôncavo, Bahia - Gabriel Soares de Sousa. Tratado Descritivo do Brasil (1587). São Paulo, EDUSP/ Companhia Editorial Nacional, 1971. p. 170-2. (Equipamentos da Casa Brasileira – usos e costumes - Arquivo Ernani Silva – Museu da Casa Brasileira)
A de folha grande
Bastam a distância ideal do sol e uns pingos de chuva para que beldroegas silvestres cresçam e floresçam em qualquer fresta de cimento ou nas calçadas e praças mal-cuidadas. Aqui no meu bairro aparecem verdadeiros jardins de beldroegas floridas na frente de casas descuidadas ou nas praças quando tardam os garis limpadores. Sorte minha, pois nesta estação nunca volto de minha caminhada sem um buquezinho de verdura.
Pelo menos em São Paulo não é o tipo de folha que se compre em qualquer feira. Menos ainda em supermercados. Mas em Salvador vi em bancas a verdura com o nome de maria-gorda - usada em pratos como o efó, à base de camarão, castanhas de caju e folhas. Às vezes é chamada de ora-pro-nobis (até Guimarães Rosa). De fato as duas folhas guardam semelhanças entre si, embora sejam de espécies totalmente diferentes. O que se encontram por aqui facilmente são sementes de portulaca (o nome do gênero), mas geralmente daquele tipo rasteiro ou do ornamental, com flores grandes e vistosas.
Conheço pelo menos quatro variedades de beldroegas, todas da família Portulacaceae: as ornamentais; a de folhas pequenas com flores amarelas; a de folhas grandes e flores miúdas e botões em bolinhas, numa espécie de espiga; e de folhas grandes com flor rosa - a que encontrei em Salvador. Tanto a de folhas pequenas quanto a de flores em haste são consideradas erva daninha que crescem espontaneamente entre as carreiras de café, nas roças de milho e nas terras abandonadas à própria sorte. Meus avós e pais comiam muito da variedade de folhas grandes refogada no óleo ou na banha com alho e cebola, acompanhando polenta mole. Não sei se há cultivo comercial de beldroegas por aqui, mas imagino que a de flor rosa, de Salvador, venha de grandes hortas locais.
Em todas as espécies, os talos são carnudos, as folhas ovaladas, gordinhas e visguentas quando quebradas. Nem ardidas, nem azedas, nem amargas, nem adstringentes. Elas tem gosto de matinho bom, levemente ácida. O que as diferencia de outras ervas talvez seja a crocância agradável, perfeita para uma salada de folhas mistas. Depois de cozida, lembra um pouco o espinafre, só que mais suave. Um fato curioso é que as flores, especialmente das espécies ornamentais (Portulaca grandiflora), se abrem pouco antes do meio dia, por isto são chamadas também de “onze-horas”. A variedade silvestre rasteira que encontro por aqui tem flores amarelas não muito chamativas.
Há registros antigos mencionando o cultivo da beldroega pequena, originária talvez da África, na China, Índia e Egito. Hoje cresce sem ser semeada em várias partes do mundo. Parece que a França é o principal produtor europeu de pourpier, como é chamada por lá (verdolaga ou flor de un dia, em espanhol, e purslane, em inglês). Não sei notícia da beldroega de folhas grandes, nativa da América, em outros países.
A maior dificuldade por aqui não é encontrar estes matinhos, que estão por toda a parte, mas chegar a um consenso sobre os nomes. Um mesmo termo é dado a várias plantas diferentes. È o caso de bredo, caruru, beldroega, ora-pro-nobis e tantos outros apelidos. Mas vou ficar com o mais difundido na língua portuguesa que é beldroega, inclusive em Portugal (amigos portugueses me corrijam se falo besteira).
Além de gostosa, versátil e econômica (de graça caso tenha uma roça ou praça perto de você), é pouco calórica, rica em betacarotenos (precursor da vitamina A) e, quando crua, contém boa quantidade de vitamina C. Dizem que há estudos que dizem ser boa fonte de ômega-3 (mas não fui checar).
Abaixo, as duas espécies que encontro no meu bairro e em Fartura – segundo Harry Lorenzi e F. J. Abreu Matos em Plantas Medicinais no Brasil – nativas e exóticas. E a que se encontra em Salvador (e imagino que outros estados do Nordeste)
Beldroega-pequena
Beldroega pequena numa fresta no meio-fio
Portulaca oleracea (já foi batizada também como Portulaca marginata, Portulace oleracea subsp. Sylvestris, Portulaca oleracea var. opposita, Portulaca retusa): conhecida como beldroega-pequena, beldroega-da-horta, ora-pro-nobis, porcelana, bredo-de-porco, verdolaga, beldroega-vermelha, onze-horas. Provavelmente originária do Norte da África. Suas aplicações na fitoterapia e na medicina caseira são enormes. Basta conferir nos livros de fitomedicina.
Beldroega grande - a espécie encontrada aqui no Sudeste
Talinum paniculatum (já foi batizada também como Portulaca patens, Portulaca paniculata, Portulaca reflexa, Talinum relexum e Talinum dichotomum): conhecida também como beldroega-grande, língua-de-vaca, ora-pro-nobis-miúdo, bredo, caruru, cariru, Maria-gorda, lobrobró, benção-de-deus, major-gomes, João-gomes, labrobró-de-jardim, piolhinha, bunda-mole, manjogome, erva-gorda, carne-gorda. Originária do continente Americano, incluindo Brasil.
Talinum triangulare – esta, a erva com florezinhas rosas, foi a que encontrei na Feira de São Joaquim, em Salvador – tem características, propriedades e apelidos parecidos com a T.paniculatum.
Aqui vão duas ideias meio bobas que fiz na semana passada. Só um começo para quem não conhece estas ervinhas. Mas, podem arriscar à vontade no recheio de tortas, suflês, sopas, cremes, bolinhos ou em qualquer outra receita no lugar do espinafre.
Folhas à vontade: dente de leão, serralha, beldroegas, capiçoba, capuchinha,
1 tomatillo ou tomate de árvore descascado e fatiado.
Para o molho vinagrete de tomatillo: 1/2 tomatillo sem pele e finamente picado, suco de meio limão, 3 colheres (sopa) de azeite, sal e pimenta.
1 tomatillo ou tomate de árvore descascado e fatiado.
Para o molho vinagrete de tomatillo: 1/2 tomatillo sem pele e finamente picado, suco de meio limão, 3 colheres (sopa) de azeite, sal e pimenta.
Lave bem as folhas e higienize com solução de hipoclorito. Enxague, seque e coloque numa saladeira. Faça o molho misturando tudo e despeje sobre as folhas.
Rendimento: 2 porções
Creme de milho com folhas de beldroega-grande
3,5 xícaras de grãos de milho fresco (cerca de 500 g, 5 espigas)
4 xícaras de água
½ cebola picada
1 colher (sopa) de banha de porco (ou manteiga)
1 pimenta dedo-de-moça sem sementes picada
1 colher (sopa) de azeite
2 dentes de alho picado
2 xícaras de folhas de beldroega grande picada grosseiramente
Sal e pimenta-do-reino a gosto
Bata no liquidificador o milho com a água até ficar cremoso - em duas vezes para não sobrecarregar o aparelho. Passe tudo por peneira, apertando bem para extrair todo o amido (o milho em lata não serve porque o amido já foi gelatinizado no processamento e não vai espessar o creme). Reserve o líquido.
Numa panela, refogue a cebola na banha de porco até murchar. Junte de uma só vez todo o caldo de milho na panela e vá mexendo, em fogo baixo, até engrossar. Junte ½ colher (chá) de sal e a pimenta dedo-de-moça, tampe a panela e cozinhe por cerca de 10 minutos. Junte mais água quente se quiser deixar o creme mais ralo como sopa. À parte, aqueça o azeite com o alho e deixe dourar. Junte as folhas de beldroega e mexa até murchar. Tempere com uma pitada de sal e pimenta-do-reino. Junte à verdura à sopa, mexa, prove o tempero e corrija, se necessário, e sirva quente.
Rendimento: 4 porções
Rendimento: 2 porções
Creme de milho com folhas de beldroega-grande
3,5 xícaras de grãos de milho fresco (cerca de 500 g, 5 espigas)
4 xícaras de água
½ cebola picada
1 colher (sopa) de banha de porco (ou manteiga)
1 pimenta dedo-de-moça sem sementes picada
1 colher (sopa) de azeite
2 dentes de alho picado
2 xícaras de folhas de beldroega grande picada grosseiramente
Sal e pimenta-do-reino a gosto
Bata no liquidificador o milho com a água até ficar cremoso - em duas vezes para não sobrecarregar o aparelho. Passe tudo por peneira, apertando bem para extrair todo o amido (o milho em lata não serve porque o amido já foi gelatinizado no processamento e não vai espessar o creme). Reserve o líquido.
Numa panela, refogue a cebola na banha de porco até murchar. Junte de uma só vez todo o caldo de milho na panela e vá mexendo, em fogo baixo, até engrossar. Junte ½ colher (chá) de sal e a pimenta dedo-de-moça, tampe a panela e cozinhe por cerca de 10 minutos. Junte mais água quente se quiser deixar o creme mais ralo como sopa. À parte, aqueça o azeite com o alho e deixe dourar. Junte as folhas de beldroega e mexa até murchar. Tempere com uma pitada de sal e pimenta-do-reino. Junte à verdura à sopa, mexa, prove o tempero e corrija, se necessário, e sirva quente.
Rendimento: 4 porções
42 comentários:
Neide.
Tu não vais acreditar. Tenho várias plantas de beldroega que crescem junto da árvore (foto). Sempro deixo elas crscerem nas frestas do cimento e em outros lugares inóspitos que nehuma outra planta quer, só por causa de suas delicadas flores. Amanhã vão todas para a panela.
Neide,
na Bahia isso é lingua-de-vaca, mas agora eu já sei q umas folhas vendidas aqui como portulak é da família, vou fazer efó - obaaaa, obrigada
bjsss
Neide...
Em minhas caminhadas pela usp quando era crianca , meus pais sempre voltavam para casa com algum matinho debaixo do braco, para fazer algum refogado maluco, sempre comia aquilo com alguma desconfianca.Hoje em dia sempre me pego provando algum matinho ou alguma frutinha de passarinho...Ao descobrir este blog por diversas vezes gostos e cheiros me veem a tona de forma quase palpavel.Todos os dias entro no seu blog para ver as novidades que vc postou e hoje minha amiga vc se superou e me deixou boquiaberta,amanha mesmo vou experimentar estas verdurinhas ja que elas sao abundantes por onde eu passo.Bjs.
Rui, depois quero saber. Mande fotos.
Marcia, que bom saber que até na Alemanha se pode fazer um efó.
Cacá, vai ver sua mãe é do meu tempo. Eu também catava matinhos no campus da usp.
Um abraço,
N
Neide, uma daquelas sementes que eu comprei do Sul ( a do espinafre-morango) é beldroega pequena e inclusive, já está crescendo.
Farei as receitas !!
ABS
...se nao fosse vc...
Estas mimosas plantinhas terminariam em um vaso por sua singela beleza e nada mais.
Bom saber que tb sao boas de comer,rss.
Vou repassar pra minha mae a sua dica.
Valeu Neide.
Bjs!
Neide! Jura que isso é de comer?!?!?! Semana passada passei na frente do prédio vizinho e colhi um MONTE dessa variedade grande do sudeste, pq estava cheia de bolinhas coloridas e florezinhas roxas bem miúdas. Tirei todas as folhas e fiz um arranjo com as hastes...
Não fazia idéia de que tinha colhido a salada do dia além do arranjo de flores...
Agora estou louca pra ir lá ver se tem mais!
Beijos.
Eduardo, quando você me falou neste nome nunca imaginei que fosse beldroega.
Clau, elas ficam bonitas no vasinho.
E Amanda, eu também faço arranjos com as flores. Até ia postar, mas a foto não ficou lá estas coisas.
beijos,n
Omelete de beldroegas é também uma delícia.
Sendo abundante nos campos, cá em Portugal raramente se vê à venda. De forma geral, apenas em mercados no interior.
Nela S.
Oi Neide,
Adoro beldroegas (o termo está certíssimo) e adorei o post! Em Portugal, no Alentejo, faz-se uma muito conhecida Sopa de Beldroegas que adoro, com queijo de ovelha e ovo escalfado. Se quiseres mando-te a receita. Infelizmente, aqui em Lisboa é dificil arranjar a planta. Ainda bem que não se perdem as tradições!
beijos
Claud
Oi, Claud, obrigada!
Quero sim a receita. Já estou sonhando com ela.
Um abraço, n
Neide, deixa eu dar uma corrigida : eu comprei 9 sementes lá do pessoal do Sul e uma delas era a beldroega. Uma outra era o espinafre-morango. Portanto, o espinafre continua sendo espinafre e está começando a crescer.
A beldroega já está bem maior.
Deu pra entender ? rs
Abs.
Não sabia que esta plantinha com as bolinhas coloridas lindinhas tinha este nome, pois a conhecia pelo nome que meu avô usava: bunda de sinhá! Tenho em casa e nunca imaginei que se comia isso! Boa dica, um dia experimento!
Dias atrás colhi uma boa porção de beldroega, que havia deixado crescer no quintal e pedi para nossa ajudante fazer.
Vocês precisavam ver o tamanho dos olhos dela... rsrs
Tempos depois, colhi um pé de cariru do talo grsso que cresceu junto ao hortelâ e pedi que ela fizesse também.
Mesmo já tendo experimentado a beldroega, comer cariru era algo tão estranho para ela, que exagerou no sal.
Tive que misturar em uma sopa para poder comer...
Olá Neide !!!
Olha, tudo isso pra mim também fez parte da infância de sítio e família grande da italianada que aproveitava de tudo.
Aqui no Paraná temos também pelas ruas e jardins....só que fico temerosa de catar porque os cachorros usam como pipizódromo...eheeheh..
Beijos, bom voltar e ver tanta coisa que ainda tenho de ver.
Muitíssimo obrigado por me fornecer a identidade dessas plantas, procurei por toda a net e só fui encontrar em seu site o nome científico da língua de vaca que conhecemos em Salvador.
Aliás, a identidade e as receitas né? Pq eu adoro essa plantinha com diferentes molhos!!! rsrsrs
Poxa, e eu aqui comendo as minhas com pão! haha Adorei este seu blog, não conhecia, mas, bom de garfo que sou, vou virar leitor assíduo, sem dúvida!
Ah, eu cheguei aqui procuando boas imagens de Telinum para usar em meu blog, e usei uma das tuas ( http://www.florestadesuculentas.com.br/blog/2009/12/talinum-crassifolium/ ), espero que não se importe. Claro que te dei o link de lá :)
(eu pus em um comentário separado pois talvez queiras deletar esse - que ficou parecendo spam - sem que eu perca o outro)
Abraços! :)
Ravick! Fico feliz que tenha gostado. Também adoro as suculentas - principalmentes as de comer rss.
Obrigada por ter me avisado da foto e ter dado o link! Agir com elegância infelizmente é coisa rara na rede.
Um abraço,
Neide
NEIDE, BOA TARDE
Vi essa planta no meu terreno,tive vontade de recolher um pouco para refogar,lembrei que minha avó fazia refogada pq não tinha mistura para o almoço.Hoje senti saudade daquele gostinho...que para nós era muito bom... só que apos 30 anos, eu tinha duvida se era a mesma, por isso vi pesquisar, que bom que achei fotos. Deus a abençõe.
AH SABE NEIDE..
Comecei lembrar que minha vó comia essa planta por necessidade, hoje eu a pego no quintal por saudade, é, DEUS MUDA A NOSSA HISTORIA. Mudou a minha, para melhor claro!! Esse Deus é maravilhoso, mesmo quando não tinha mistura para o almoço minha vó achava essa planta beldroega que DEUS FAZ NASCER SEM NINGUÉM PLANTAR, ISSO É LINDO. ABRAÇOS.
AH SABE NEIDE..
Comecei lembrar que minha vó comia essa planta por necessidade, hoje eu a pego no quintal por saudade, é, DEUS MUDA A NOSSA HISTORIA. Mudou a minha, para melhor claro!! Esse Deus é maravilhoso, mesmo quando não tinha mistura para o almoço minha vó achava essa planta beldroega que DEUS FAZ NASCER SEM NINGUÉM PLANTAR, ISSO É LINDO. ABRAÇOS.
Olá Neide, vi um pedacinho da reportagem tua na tv agorinha,aí resolvi entrar no teu blog, e estou amando... Eu tinha uns pezinhos de Beldroegas que nasceu junto de minha cebolinha de folhas, estava tão visosa, que tive vontade de colher e afogar e comer com arroz branco, mas tive receio, por falta de conhecimento, até que as cortei... agora vi o que perdi... Obrigada pelas informações!!!Sou a Edna...
Neide, fui lá conferir se tinha alguma beldroegas que havia escapado da minha fúria de tirá-las do meio da cebolinha... Deus é bom, nasceram outras mudinhas delas, e olha que arranquei pela raiz, talvez, quando elas floresceram também deu semente né?! Agora estou anciosa para que elas fiquem visosas novamente para poder experimentá-las... Ah! FELIZ ANO NOVO!!! FELIZ 2012!!! TUDO DE BOM PRA TI... EDNA DE BARRO ALTO-GO.
Neide,
Estou morando há sete anos em São Bernardo do Campo/SP e não encontro beldroega para fazer “fatush”, uma salada árabe cuja receita original é com essa planta. Por mais que já tenha visto fazerem com alface e hortelã, simplesmente não é a mesma coisa, não tem o mesmo sabor nem o mesmo valor nutricional.
Você poderia me dar algumas indicações de onde encontrar? Em último caso, quero sementes para plantar na minha floreira, em casa!
Obrigada!
Oi, Neide!
EStou fazendo uma hortinha e queria conseguir umas sementes e mudas dessas coisinhas brasileiras, belgroega... como faço?
Um abraço,
Margarida
Parabéns! Seu site é muito bom! tenho uma dúvida: você sabe se as espécies de beldroega com flores mais vistosas, maiores, de cor rosa, as chamadas ornamentais (mas apenas as da folinha chata)são comestíveis, inclusive suas flores? tenho algumas mas tenho receio de comê-las. Só uso a da flor amarelinha e pequena.
Obrigado!
Marcos
Marcos, só não são tão gostosas, mas podem ser comidas, sim.
Um abraço,n
OLÁ Neide, acho que sou sua alma gêmia pois estou super empolgada nas descobertas que estou fazendo aqui no meu bairro em Sulacap RJ. Ontém fiz uma sopa de ervilha com caruru e hoje passei em uma calçada e colhi algumas folhas de abóbora e beldroega também
OLÁ Neide, acho que sou sua alma gêmia pois estou super empolgada nas descobertas que estou fazendo aqui no meu bairro em Sulacap RJ. Ontém fiz uma sopa de ervilha com caruru e hoje passei em uma calçada e colhi algumas folhas de abóbora e beldroega também
Cultivo Beldroega em casa (sou de Campinas - SP) corto os talos para fazer minhas experiências culinárias. O que mais gosto dessa planta é a maneira rápida como volta a crescer depois que corto, e como nascem outras mudinhas ao redor hehe. Dizem que as minúsculas sementes podem germinar mesmo após dez anos!
Oi Neide, seu site é muito bom, apenas uma correção< o oro-pro-nobis referido no livro Sagarana O ora pro nobis é uma hortaliça deliciosa e interessante, muito utilizada na gastronomia mineira, e pouco conhecida no Brasil. ... Por ser tão rica em nutrientes, o Ora Pro nóbis começou a ser consumido, e possui o apelido de carne dos pobres também conhecido como lambari da horta, nasce bem em todos as regiões e é extremamente nutritivo. O arbusto é cheio de espinhos e facil de plantar. Tenho um pezinho na minha horta"
Gente, já estava preocupada, pois aqui em Salvador e em todo o interior da Bahia que frequento a que aparece é essa da flor rosa. E chama-se língua de vaca. A beldroega é outra espécie que refogo também. Ontem mesmo ganhei um pacotão de uma amiga de Feira de Santana. Segundo minha mãe, é excelente fonte de ferro, mas não sei de onde ela tirou isso. Acredito que deve ter sim, pois quando como muito tenho desconforto intestinal, coisa que me acontece quando uso muito espinafre ou couve. Tenho procurado mais informações e não encontro muito sobre ela. O fato é que uso em tudo e garanto a vocês que dispensa receita. Façam acrescentando onde vocês costumam usar folhas, tipo caldos, refogados e sopas. Amo o sabor. Crua ainda não usei.
Eu comecei a fazer uma hortinha aqui em salvador, e um dia meu namorado trouxe essa plantinha pra mim dizendo "olha que linda amor" por causa das flores rosas... sou bióloga e curiosa... plantei ela! Fomos mudar as plantas de lugar e o pedreiro fez o favor de arrancar ela e jogar fora, mas surpreendentemente ela cresceu do talo e cultivamos duas! Só não sabia pra que servia esse matinho... vim procurar... e olha a minha supresa!! :) mas agora ela ta chamando lagartas que comem aa folhas e algumas das minhas folhas estão ficando pretas... o que eu faço?
Ola...ja se passou tanto tempo desta postagem, mas sera que envia a receita...obrigado...email cloudsoares@yahoo.com.br
Olá Pessoal!!! Adorei o blog e toda a informação que encontrei. Sobre o Beldroegão(Talinum paniculatum), outro nome
dado a essa planta, qui na minha região é de "Peidinho de Moça", pela simples razão que quando apertamos as cápsulas, elas estouram, dando um som singular.Aé Breve!!!
Elas crescem sozinhas no meu jardim,parece uma praguinha, nunca comi, mas vou experimentar.
Amei seu blog, as beldroegas crescem sozinhas no meu jardim, parece uma praguinha, nunca comi, mas vou experimentar.
Planto em vasos a Beldroega cor de rosa, por acha-la muito bonita.Procurei muito na internet sem encontrar ate que hoje deparei com o Globo Reporter falando sobre as PANCS e vi minha plantinha, acabei descobrindo ser Beldroega Grande. Facinho de cultivar, so pedem água e como enfeitam com seus cachos de minusculas flores rosinhas lembrando Mosquitinhos,pena que fecham logo que escurece.Não é o caso da Beldroega, mas que crime estão fazendo no Brasil ao destruir plantas que podem ser muito uteis (Cerrado, Amazonia,Campos etc) em nome do lucro. Parabens pelo seu blog.
bom dia! muito bom o blog , parabéns! me fez lembrar da época
de criança , minha mãe fazia muito para comermos, hoje lembrei dela
mas não lembrava do nome , apos uma pesquisa cheguei ao blog, preciso
achar mudas dela ou semente , vou plantar e come-la reviver minha época de infancia
da planta que adorava come-la.
Lingua dr vaca é outra panc não essa e é bem diferente pois parece mesmo uma lingua
Nossa estou sempre em busca das coisas naturais e essa plantinha veio a calhar pq eu e meu esposo vivemos muito exaustos e vou achar dela e começar a tomar chá,na verdade já vi dela nas caminhadas e vou pegar.Obrigada
Luciana
Postar um comentário