Meia hora antes, risquei os dois mamõezinhos verdes que colhi no clube, para sair toda a seiva que amarga um pouco. Na hora de fazer, tirei a pele com descascador de legumes e ralei – para ficar mais fininho, usei um daqueles utensílios de tirar casquinha de laranja. Se tiver uma mandolina japonesa, melhor ainda. Ou então, use um ralador fino simples, de R$1,99. Isto não pode ser desculpa. Não costumo seguir receita, mas tenho uma fórmula de molho tailandês para saladas que dá sempre certo: 4 colheres (sopa) de suco de limão; 1 colher (sopa) de açúcar mascavo e 1 colher (sopa) de molho nam pla (molho de peixe – hoje não tinha, então usei meia colher de molho de ostra, todos encontrados facilmente a bom preço nas lojinhas da Liberdade e em alguns supermercados). Aliás, faria a salada mesmo que não tivesse em mãos estes molhos. Usaria shoyo ou só açúcar, limão e sal, sei lá. Sempre alguma coisa comestível e boa há de sair da improvisação quando se usam produtos com a mesma aptidão culinária e de mesma origem. Fica mais difícil de errar. Temperei a salada com pimenta dedo-de-moça, cebolinha picada e tirinhas de coentro-do-pará do quintal (parenses o chamam de chicória e tailandeses usariam o coentro tradicional; mas têm o mesmo sabor). Por cima, um pouco de alho frito e espalharia também um pouco de amendoim torrado e picado, se tivesse. Está pronta a saladinha à moda tailandesa, com a licença que devo pedir pelo excesso de liberdade.
2 comentários:
Vou fazer. Muito obrigada por compartilhar!
Se ve super delicioso!! pronto lo haré! Gracias
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