quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Panela de pressão - uso não autorizado



Aprendi com a cozinheira de Eldorado, acima. Testei a técnica em casa: cinco minutinhos


Estes dois modelos são de pipoqueiros do Parque da Redenção, em Porto Alegre


Esta é a versão do Seu Toninho
Hoje, a estrela da matéria de capa do Paladar é a senhora panela de pressão, desfazendo mitos. Há dias em que uso tanto as minhas, que duas ou três estão chiando ao mesmo tempo sobre o fogão. Diferente dos bolinhos de mandioca, nunca explodiram.
O interessante é notar que elas se prestam para outros fins obviamente não autorizados pelos fabricantes. Aproveito o gancho pra mostrar. É o caso das pipoqueiras que vi no parque da Redenção, em Porto Alegre. Existe por lá um profissional que faz o serviço para os pipoqueiros. Perguntei o preço, mas já me esqueci, mas, segundo os usuários, o preço da adaptação compensa, porque ficam bem melhores que as pipoqueiras tradicionais. E outro dia, cheguei ao sítio e meu pai, sem saber daquelas do Sul, veio me mostrar uma nova versão de pipoqueira que "tinha inventado" com a velha e boa Clock que já não segurava mais pressão. Apenas tirou a válvula e adaptou uma pazinha com manivela externa. E tem o jeito prático de se fazer cuscuz - cerca de um minuto, que descobri com um pessoal do Vale do Ribeira no Revelando São Paulo. Em casa, fiz logo dois.
E se ainda procurarmos panela de pressão nas obras do Hermeto Pascoal ou Smetak, certamente encontraremos outros ritmos para ela.
Saiba mais
Se quiser saber como funciona direitinho uma panela de pressão, o que acontece dentro dela e porque acontece, não deixe de ver este material produzido pela USP São Carlos:
http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2003/fc/versaodolivro2.pdf. Se não conseguir acessar em pdf, veja em html, aqui.

5 comentários:

Olivia disse...

Que legal, Neide! Ótimas lembranças!
Na panela ao lado do funil com cuscuz, o que tem? É outro cuscuz?
Beijo!

Neide Rigo disse...

Oi, Olívia!
É um cuscuz de arroz com licuri, se não me engano.
beijos, n

Odete disse...

Que curiosa invencao. Interessante esse funil.
Minha mae tambem sempre usa varias panelas de pressao, faz ate polenta nelas e nunca teve nenhum acidente com elas. Aqui nos US o uso delas nao eh comum, mas tenho ja, duas - uma grandona e uma menor. Tento usar direitinho como manda o manual e felizmente sem problemas.

bjs

Ana Canuto disse...

Também adoro minhas gororobas rápidas que faço na pressão. De macarronada com linguiça ou legumes a um "baião de dois" do meu jeitão, em meus 10 minutos de pouco tempo e correria. Mas mesmo assim, sem comparação com as comidas prontas/microondas.
Minha mãe tem uma Clock bem antiga, de rosquear a tampa, já serve para peça de museu.

Laura Backes disse...

Pois eu há horas não tenho panela de pressão. Tinha uma que estragou que eu chamava "de impressão", pois dava a impressão que era de pressão.
Me interessei pelo cuscuz, pois que aqui no sul não encontro cuzcuzeira, mas não é arriscado não?
Eu já tive estouro de panela de pressão. Era uma panela antiga, de família e eu fazia lentilha. Graças a deus eu não tava do lado, jogou lentilha prá tudo quanto é lado, até no teto.
E há horas digo que vou comprar uma outra. Se estiver aprovada prá cuzcuz, mais um motivo!!!