Estes todos são daqui da Lapa!
Cárneos, glutamáticos e cheirosos como casa de praia. Cadê os micófilos, micólogos, micologistas ou micetologistas? Para identificar amanitas que matam, agrocybes que alimentam, cogumelos que transportam e devolvem ou aqueles que levam para viagem sem volta! Eu só quero saber, só quero comer.
Se eu soubesse, comeria!
10 comentários:
quando eu morava na Alemanha era só levar até uma repartição da prefeitura que o "Pilzberater",o que conhece e analisa cogumelos,confere e libera os comestíveis.E sem cobrar nada.Não sei se ainda existe este tipo de serviço mas creio que sim.Beijo!
Mari,
logo, logo, vamos precisar de um pilzberater por aqui.
beijos,
N
Neide,
o Lévi-Strauss tem um texto interessante sobre os cogumelos e a cultura. Existe o livro "Larousse des champignons" que descreve as espécies e sua toxidade. Poucos são os venenosos. No livro, há fotos que permitem identificar os comestíveis. Mas nem todos os comestiveis são culinariamente interessantes. A maioria é desprovida desse tipo de utilidade.
Oi, Dória!
Obrigada pela dica. Tenho também um manual ótimo para identificar espécies, com fotos, família e informações sobre toxicidade. É o Guia práctica para conocer e identificar todas las setas – El Gran Livro de Las Setas, de Ettore Bielli (original italiano, traduzido para o espanhol). Foi atrávés dele que identifiquei o cogumelo do eucalipto (Ramaria flava) vendido lá em Porto Alegre (veja aqui: http://come-se.blogspot.com/2008/05/porto-alegre-parte-4-cogumelo-do.html). Eu já fiz um curso de cultivo de cogumelos e o especialista disse que não temos aqui cogumelos mortais, apenas os alucinógenos e os não interessantes do ponto de vista gastronômico. Ainda assim,
já vi em Campos do Jordão uma espécie parecidíssima com a Amanita muscaria e outra que era a cara da Amanita verna. Eu não arriscaria. Dos silvestres, por enquanto, fico com as inofensivas orelhas-de-pau ou os huitlacoches, vulgo carvão-do-milho. Me mande o texto!
beijos,
N
Oi Neide!
Já conseguiste o livro da Rosa Trindad Guereiro: FUNGOS MACROSCOPICOS COMUNS NO RIO GRANDE DO SUL. Se quiseres posso pesquisar se encontro aqui em Porto Alegre.
Em São Paulo recomendo um contato com a pesquisadora Vera Lucia Ramos Bononi (http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4783592H5) da Seção de Micologia e Liquenologia do Instituto de Botânica.
Para adquiri livros e obter algumas informações sugiro que visite o site
http://fungi.com/books/index.html
Pessoalmente conheço alguns cogumelos que ocorrem aqui no Rio Grande do Sul e que são comestíveis. Resta saber se ocorrem com a mesma freqüência aí em São Paulo.
Eis alguns exemplos:
Suillus luteus (com algumas restrições, deve se tirar a pele do chapéu e o pé, pois tem ação laxante)
Ramaria flava (já citada anteriormente)
Lactarius deliciosus
Auricularia auricula-judae
Coprinus comatus
Agaricus campestris
Macrolepiota
Para ter uma idéia de seu aspecto sugiro digitar os nome na sessão de pesquisa de imagens do google.
http://images.google.com.br/imghp?hl=pt-BR&tab=wi
Ari,
obrigadíssima, mais uma vez,por todas estas informações. Não consegui encontrar o livro. Se você puder me mandar, a gente combina o pagamento por email (neide.rigo@gmail.com). Vou procurar a professora Vera, sim. Estou interessada no assunto.
Um abraço,
N
Aqueles comuns nos jardins de São Paulo, com um anãozinho embaixo, não são de comer!
Aprendi mais com essa postagem e os comentários do que em todos os outros sites que havia procurado.
Agora vou tentar identificar a espécie que "surgiu" no meu quinatl...
Ai tem muitos!No meu terreno vou comer e vê no que da. Ele e branco e tem uma mancha marrom encima! Alguém sabe me dizer algo a respeito dele ???
Você sobreviveu???? Não comer esse não!!! É um que parece o Paris, só que gigante, né? Não come!
Postar um comentário