quarta-feira, 6 de março de 2013
Balas de matar
Pois é, estas não são balas de chupar, mas de matar. São as relíquias que o povo do entorno de Canudos cisma em conservar para não esquecer o massacre dos antepassados seguidores de Antônio Conselheiro. O sertanejo é um forte e engenhoso, mas na guerra desigual não há armas com seixos rolados, estilingues ou pontas de prego que resistam ao estrago de uma bala dessa. Vi as duas sobre uma prateleira numa mercearia em Bendegó, vilarejo de Uauá. E nesta viagem visitei pela segunda vez o Parque de Canudos onde toda a história está contada tendo a mesma paisagem muda e espinhenta como testemunha. Aliás, o livro do Euclides da Cunha, Os Sertões, pode ser baixado gratuitamente aqui.
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Um comentário:
Puxa! São enormes! Morte na certa!
Não conhecia!
Beijinhos;
Aurea Sá
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