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Arrisquem seus palpites. Resposta na segunda-feira. Bom fim de semana!
Nestes dias talvez venha aqui mais rapidamente, pois passeando estarei!
Pão de mandioquinha Ingredientes
Já há algum tempo venho adubando com a alegria dos olhos uma moitinha de camapu camuflada entre capins numa calçada descuidada, que não é a minha (mas poderia ser). Hoje, voltando a pé da ioga, me deparei com um caminhão da prefeitura por perto e me apressei em salvar algumas delas pelo menos para mostrar aqui. Ainda não estavam no ponto, mas, e o seguro morreu de velho, melhor umas uchuvas verdes na mão que todas elas no caminhão. Sorte é que há cerca de um mês consegui arrancar uns pezinhos e plantar aqui no meu quintal. E, com esta chuva que não acaba, elas vão muito bem, obrigada. No caminho ainda encontrei Chico, João e Ricardo na praça Zé Roberto e os meninos que adoram a frutinha quiseram logo saber onde morava meu segredo. Lá foram eles também retirar umas mudinhas. Agora, acho que na Lapa toda só duas famílias sabem desta roça de camapus. Se o caminhão não passou por lá, tudo bem, acho que poderemos dividir frutinhas maduras daqui a uns quinze dias. Se não, daqui a algum tempo buscarei camapus do amplo quintal da família da Verônika, afinal aquelas terras são como uma fazenda perto da minha rocinha. O bom também é que assim que os deixei rumando à plantação, continuei a pé em direção ao supermercado e no caminho, em outro terreno abandonado, distante cerca de quinhentos metros dali, totalmente insuspeito, me deparei com mais um lindo camapuzeiro. Estou gostando de ver. Então é isto: antes de pagar uma fábula por uma cestinha de physalis colombianos, dê uma olhada ao seu redor. Quem sabe não descobre uns saquinhos-de-bode rasteiros escondidos sobre folhas discretas?
Quem viu o filme Bubble, que conta a história de três amigos de Tel-Aviv e uma paixão palestina, deve se lembrar da salada de tomate que aparece em cena. Eram simplesmente tomates muito mais vermelhos que estes orgânicos, com sal, manjericão e azeite. O filme é excelente, recomendo. E a salada, nem preciso dizer. Esta, temperei com umas gotinhas de limão, azeite e flor de sal.
Talos de taioba com molho agridoce e picante 2 talos de taioba descascados e cortados em pedaços de 8 centímetros
Retículo ou barrete. Finalmente nosso bucho favinho ou casinha-de-abelha. É o menor dos pré-estômagos e tem o interior forrados desta textura em relevo como favo de abelha. Entre ele e o rúmen há uma grande abertura, quase uma divisão apenas estilística. Já com o omaso a passagem se faz por um orificio mais estreito.
Modo de fazer: pique o bucho em quadradinhos cm cerca de 2,5 centímetros. Lave bem com água morna e suco de um limão. Escorra bem e coloque numa panela de pressão grande com a água, a casca de laranja com os dois cravos espetados nela (para depois tirar), as folhas de louro, o sal e um pedaço de pele de bacon (que depois pode ser tirado também). Tampe a panela, leve ao fogo alto. Quando pegar pressão, abaixe o fogo e cozinhe por cerca de 40 minutos. Antes de abrir, tire do fogo e espere acabar toda a pressão. Certifique-se que o bucho esteja bem macio, se não, volte a cozinhar mais um pouco com a panela destampada, acrescentando mais água fervente se necessário. Tire a casca de laranja, os cravos e, se quiser, o courinho do bacon. Acrescente a linguiça mais dura picada e deixe cozinhar por cerca de 20 minutos, sem fechar a panela. Enquanto isto, à parte, aqueça o azeite, doure nele o alho e o bacon. Junte a cebola e deixe murchar. Junte a páprica e mexa bem. Acrescente os pimentões, o tomate e a batata. Despeje este refogado sobre a dobradinha e deixe cozinhar até a batata ficar macia. Se for preciso, junte mais água quente. Antes de servir, junte o chouriço e deixe voltar a ferver. Desligue o fogo, prove o tempero e corrija, se necessário. Espalhe por cima a salsa e sirva. Puro, com pão. Ou com arroz.
Rendimento: de 8 a 10 porções