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Veja aqui o quintal produtivo.
De tempos em tempos a paisagem se renova no grotão cinco por quatro encravado entre uma edicula e uma cozinha e espremido por muros laterais escalados por galhos verdes com suas folhas viçosas e seus frutos bojudos que brotam daquela terra nem tão fértil e começam a pesar e declinar no inverno para se refazer na primavera. E colhemos tudo. E separamos feijões mangalôs em orelha-de-padre, grãos verdes ou verdolengos e o secos, bem secos. Debulhamos vagens secas e frescas com conversas, às vezes em silêncio, sob o sol essencial dos dias frios. Alguns carás moelas de variedades anguladas, como pedras, arredondadas, agrupamos em bacias. Alguns tomatinhos, só para colorir. Uma cerveja pra comemorar a colheita boa do ano e o trabalho conjunto de anos, que é bom, muito bom. E agora, o almoço - fritada de orelha-de-padre com tomatinhos.
2 comentários:
Pura poesia!!!!!
Nunca paramos pra pensar nas coisas maravilhosas e fantástica que temos na área alimentícia
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