sexta-feira, 25 de abril de 2008

Frutas amazônicas, parte 2. Graviolas e Jenipapos


Isto é comum em Manaus: polpas frescas em saquinhos
Graviolas


Projetinho de graviola, no Hotel Tropical



Graviolas à direita. Aqui, com cacau, mamão e ingá.


Originárias das Antilhas, as graviolas (Annona muricata) estão presentes hoje em quase todos os países tropicais. Em Manaus a oferta é farta. Mais nas barraquinhas de rua que no Mercado Municipal. Embora se pareça com uma pequena jaca, pertence à família das Anonáceas, a mesma pinha, ata ou fruta-do-conde, cherimóia e atemóia (híbrido entre cherimóia e pinha). No Brasil todo, podemos encontrar a polpa batida e congelada, mas nada se compara àquela polpa tirada na hora do fruto bem maduro. Branquinha, um verdadeiro algodão alvo e suculento, perfumado, doce e ácido, tudo junto, tudo forte, o que dá uma personalidade danada a sorvetes, musses, cremes e sucos. A polpa fresca, em saquinhos, também é vendida por lá (mas vai saber a higiene na manipulação). Prefiro comprar o fruto e separar a polpa eu mesma. Se não uso toda, embalo e congelo.
Jenipapo


São feiosos. Ficam lá amontoados nas barracas. Umas bolas marrons e amassadas. Mas quem se importa? Estão maduros e gostosos quando ficam assim, molinhos. Estes frutos da planta Genipa americana L., originária do norte da América do Sul, podem hoje ser encontrados em vários países. Na Amazônia brasileira é uma planta espontânea que cresce nas várzeas e costuma ser coletada pelos homens. Mas também há cultivos comerciais. Por aí afora recebe nomes como Bigrande, na Bolívia; Jagua, na Colômbia; caruto e xagua na Venezuela; yaguayagua, no Peru e maluco, no México. É mesmo um fruto maluco. Já comi pedaços cristalizados e bebi do licor. Acho muito saboroso e perfumado, mas tem um quê terpênico de diesel, plástico, sei lá o que. Nada que atrapalhe o consumo, um retrogosto apenas. Fora isto, é um fruto cheio de vitaminas e minerais, energético e útil na ornamentação corporal - do fruto verde, ralado e espremido, se extrai um líquido amarelado que escurece em contato com o sol e serve de tinta para as pinturas indígenas ritualísticas.

7 comentários:

Eli disse...

Neide que maravilha essa sua viagem, olha o cupuaçu com leite é uma maravilha, e o licor de genipapo é um luxo. Aí senhor!!!hehehehe

Anônimo disse...

Como é que nós temos esse manancial de frutas, legumes, peixes diferenciados e não conhecemos quase nada sobre eles ?
Você sabe porque que setes produtos não chegam aqui? Logística ? Produção ? Falta de interesse ?
Você foi em alagum hotel de selva ?

Neide Rigo disse...

Oi, Eduardo! O chef Laurent tem todos estes sabores em sua sorveteria, mas me contou que o que mais sai mesmo é o de sempre: creme, chocolate e morango! Uma pena, né?
Não, não fiquei em nenhum hotel de selva, mas bem que gostaria. Acho que seria bom ter mais tempo, porque queria também conhecer a cidade, ir ao festival de ópera e ainda visitar pelo menos duas vezes os mercado.

Lica, cupuaçu é bom de qualquer jeito, não?

Um abraço,
Neide
Um abraço,
Neide

Ana Canuto disse...

Ingá de metro...que saudade.

Cadê as pitombas ???
(ahaha, brincadeira viu)

Goreti disse...

Graviola é uma delícia, acredita que cometi o crime de comprar genipapo na feira e ESQUECI de usar.

Que viagem fantástica, tava aqui eu e o marido admirando os peixes...demais.

Beijos!!!

Agdah disse...

Deu para sentir o cheirinho dos jenipapos...

Cai Hermes Medeiros disse...

Era só o que me faltava, um cara que nem me conhece, falando mal de mim prós outros. Você nem me conhece, você nunca falou comigo na faculdade e fica falando mal de mim para membros do DCE, que também não me conhecem.

Era só o que me faltava, um cara que nem me conhece, falando mal de mim prós outros. Quem fica "pegando os outros para cristo” é você, que fica falando mal de gente, que nunca fez uma disciplina junto com você.

Era só o que me faltava, um cara que nem me conhece, falando mal de mim prós outros. Quer saber de uma coisa, pode registrar um boletim de ocorrência contra mim, melhor registrar dois boletins de ocorrência contra mim.

Era só o que me faltava, um cara que nem me conhece, falando mal de mim prós outros. Se você tem a capacidade de falar mal de quem nunca te fez nada, você também tem a capacidade de registrar um boletim de ocorrência contra mim.

Era só o que me faltava, um cara que nem me conhece, falando mal de mim prós outros. Você não sabe onde eu moro, onde eu moro é tão perigoso, que nem a clínica da família escapou da violência.

Era só o que me faltava, um cara que nem me conhece, falando mal de mim prós outros. Na minha rua tem uma boca de fumo e em frente a minha casa funciona um ferro velho clandestino, que fornece material para os traficantes fazerem barricadas.

Era só o que me faltava, um cara que nem me conhece, falando mal de mim prós outros. Esses seus amiguinhos do cafar não prestam, você não sabe do que eles são capazes.

Era só o que me faltava, um cara que nem me conhece, falando mal de mim prós outros. Você ainda foi eleito, como diretor de políticas na atual gestão do cafar, uma eleição que só teve uma chapa participante, ser membro do cafar é algo tão ruim, que ninguém quer ser.

Era só o que me faltava, um cara que nem me conhece, falando mal de mim prós outros. Você só foi eleito como diretor de políticas, porque não havia outra chapa participante, não há como alguém que fica falando mal dos outros, igual a você, ser eleito como diretor de políticas, caso houvesse outra chapa participante.

Era só o que me faltava, um cara que nem me conhece, falando mal de mim prós outros. Eu acho que ser psicopata é pré-requisito para ser membro do cafar.