Milho: plantar no São José
Sábado, 19, foi dia de São José. E, como todo ano escuto da baiana Eliana a mesma toadinha "é hora de plantar o milho", resolvi não deixar passar a data em branco pra ver se o ciclo do sertão se confirma também aqui na selva de pedra. Fui à praça em expedição com Marcos, Dendê e a menina Amanda, filha da amiga e vizinha Rose. Plantamos o milho perto da nossa "plantação" de manjericão, mandioca e palmas. No sertão, se a trovoada durar e São Jorge ajudar, vão colher milho no São João. Fresco para as festas de fogueira e seco para o ano inteiro, pro fubá, pro cuscuz, pra canjica, pra criação. Tomara que assim seja. Já por aqui, vamos torcer para que ao menos germinem as sementes agora já com as chuvas fracas. Se não para colhermos espigas, pelo menos para que a Amanda veja o verdejar sair do milho que plantou - e ela já anda ansiosa, que este milho não brota nunca. Os Guarani dão tanta importância para o alimento milho, que chegam a benzer os grãos que serão plantados para garantir boa colheita. Não ganhei o dom de acreditar fácil nas coisas, mas acho bonito isto de benzer e de plantar no São José pra colher no São João.
Sábado, 19, foi dia de São José. E, como todo ano escuto da baiana Eliana a mesma toadinha "é hora de plantar o milho", resolvi não deixar passar a data em branco pra ver se o ciclo do sertão se confirma também aqui na selva de pedra. Fui à praça em expedição com Marcos, Dendê e a menina Amanda, filha da amiga e vizinha Rose. Plantamos o milho perto da nossa "plantação" de manjericão, mandioca e palmas. No sertão, se a trovoada durar e São Jorge ajudar, vão colher milho no São João. Fresco para as festas de fogueira e seco para o ano inteiro, pro fubá, pro cuscuz, pra canjica, pra criação. Tomara que assim seja. Já por aqui, vamos torcer para que ao menos germinem as sementes agora já com as chuvas fracas. Se não para colhermos espigas, pelo menos para que a Amanda veja o verdejar sair do milho que plantou - e ela já anda ansiosa, que este milho não brota nunca. Os Guarani dão tanta importância para o alimento milho, que chegam a benzer os grãos que serão plantados para garantir boa colheita. Não ganhei o dom de acreditar fácil nas coisas, mas acho bonito isto de benzer e de plantar no São José pra colher no São João. 
9 comentários:
Continuo não entendo qual é a mágica que vocês fazem, de modo que as pessoas respeitam esta plantação toda de vocês aí na praça. Por experiência própria ando desiludida depois de ver adultos e crianças destruírem árvores pequenas e todo tipo de canteiro ornamental, quebrarem galhos para colher frutas, arrancar plantas de flor, muitas vezes para jogar fora depois. Suas intenções tem sido abençoadas, de tão boas que são.
Gilda
Oi Neide! Nem sei como cheguei aqui, mas gostei e vou voltar!!!Muito bacana seu blog...parabéns!
Tô seguindo.
Bjooos
Cae
caefernandes.blogspot.com
Gilda, é que ninguém frequenta esta praça. Queria até que tivesse mais gente.
Cae, obrigada e volte sempre!
Um abraço,
N
Aqui é em agosto!
Bah guria...tri legal te assistir na TV...Parabénsssss Gostei do lenço na cabeça....bem se vê que estiveste na África!!!! (Zé Guilherme, Porto Alegre)
Tb quero te ver na tv Neide, posta aqui para a gente a matéria. Bjos
Fiquei muito emocionado com esse post. Tudo é uma questão de momento, de repente tem um terromoto e um maremoto no Japão, tenho um amigo com câncer, vejo meu filho crescendo e ficando independente e a Neide me lembra que é hora de plantar o milho. É isso MESMO. A vida continua gente.
Ter praças assim tão perto de casa: que maravilha!
O verde sempre nos passa esta energia fundamental, que é tão boa e necessaria.
Poder participar ou mm contribuir para isto, nos faz ainda mais bem.
Bjs!
Que legal! ainda tirastes fotos da operação de plantil acompanhada da nossa Amandinha. Vou mostrar e ela ficará toda orgulhosa. Beijos com carinho.
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