quarta-feira, 7 de março de 2012

Senegal - Brasil. Semelhanças


Vendedores na estrada, compradores no carro. Mussah comprando
tangerinas no Senegal, em cima. Wesley comprando seriguelas na Bahia
Enquanto organizo o que escrever aqui sobre Uauá, uma distração para mostrar semelhanças descobertas nas viagens dos últimos meses pelo Senegal e pelo Brasil de verdade, que a gente encontra por aí: Serra da Canastra, Ilha do Marajó, Acrelândia, Uauá. Clique  para ampliar. 


Feijão do mesmo saco. Mulher limpando feijão fradinho (niébe), Senegal.
Homem escolhendo o mesmo feijão em  Salvador - BA.

Mesma embalagem: amendoim vendido na rua no Senegal e, abaixo, em
Castro Alves - BA


Ferro de brasas.  Comum nas aldeias sem energia do Senegal e guardado
para emergências em São Roque de Minas - MG


Nas cestas. Hibisco seco (bissap) no mercado de Mbour e limões na feira
de São Joaquim, Salvador  - BA 


Nim da Índia junto a cercas. Árvore de nim (Azadirachta indica) fazendo
sombra para tomadores de chá, em koumpentoum, Senegal, e protegendo
a horta em Lages das Aroeiras, Uauá - BA


De barro. Forno para tapalapa (baguete) no Senegal e para biscoitos e
broinhas em Minas Gerais


Animal de carga, jegue, burrico, jerico. Entre a caatinga e a serra, em
Uauá, BA. E tentando pastar na secura do sahel, Senegal


Pouca água fresca.  Dois potes em Koumpentoum,  Senegal. E em Uauá, BA 


Carregamento de proteínas. No Senegal, no bagageiro. Em Salvador - BA,
na carriola 


Crianças curiosas. De fora pra dentro, no Senegal. De dentro pra fora, em
Uauá - BA 

No chão, as cores. Na feira de Mdour, Senegal. Escolhendo feijão na feira
de Uauá - BA

Vendedores de pimentas: secas na feira de Kompentoum, Senegal, e
frescas, na feira de São Joaquim, Salvador - BA


Plásticos coloridos: alguns no Senegal e muitos em Acrelândia - AC


Milho secando: sobre cabana, no Senegal. Na rua, em Fartura - SP


Secando ao sol. Sobre a cabana, no Senegal. Sobre cerca, em Uauá - BA

Água, bem comum.  Poço coletivo no Senegal e, abaixo, na comunidade Céu,
Soure, Ilha do Marajó - PA

Levando na cabeça. Coisas do mar, em Mdour, Senegal. E mulheres levando
umbu, em Uauá - BA


Socando. Pilões na ativa no Senegal e um pra emergências em Uauá, BA 
Raízes do Brasil. Senegaleses lidando com a mandioca. Mulher e moço na
casa de farinha, em Salvaterra, Ilha do Marajó - PA


Lixo. Lá e cá!

Tijolos de barro. No Senegal e em Uauá, Bahia
Duas margens do mesmo oceano. Dakar, Senegal, em cima. João Pessoa - PB 

11 comentários:

Angela Escritora disse...

ESPETACULAR!!! Vou divulgar pro mundo!:-)

Anônimo disse...

Enfim, somos todos da "raça" humana!.
Estava com saudades dos seus posts. bjs. Izabel

Anjali - Paula Magnus disse...

Muito bom! Emocionante... a terra realmente é uma ilha. Lindo olhar.

Anônimo disse...

bárbara comparação.... ou, o Senegal é aqui! bjs desde Pirapora!
Silvia

Gilda disse...

O mais lindo de conhecer outros países e outros povos é poder encontrar tanto as diferenças quanto as semelhanças. Você faz isto como poucos.

Anônimo disse...

que incríveis ficaram as montagens!
que lindo, neide.
carol

Anônimo disse...

Adorei as fotos!
beijinhos

Clélia disse...

Que te ter volta Neide, estavamos com saudade.
Não negamos a descendencia verdade?!
Somos um pedacinho dessa África que sorri e chora ao mesmo tempo.
Obrigada pelo post.

Roberta Sá disse...

Fantástico!!!
Saudades de você Neide.

Anônimo disse...

Neide.
Muito legal este "lance" de um 'duplo olhar' nas coisas dos nossos mundos. Sabios já diziam coisas assim = vamos 'olhar bem' os outros para sermos nós mesmos ... e melhores ! Você deve ter aprendido e ensinado muito nesta viagem não ??? Conte-nos ! E parabéns por este'seu' especial modo de ver o mundo suas 'gentes' e suas comidas... Bjs
Chanel

Cláudio Gonzalez disse...

Neide, além de tudo uma fotógrafa excelente. Sebastião Salgado não faria melhor. Tá, exagerei, mas vc merece.
Para registrar o mundo, sensibilidade é fundamental.