segunda-feira, 22 de outubro de 2012

A centralidade do alimento: Salone del Gusto e Terra Madre

Alegria de primavera: um pêssego e ervilhas colhidos em Piracaia
Como pode ver, estou preenchendo espaço das letrinhas com palavras alheias, mas o email do amigo do Slow Food e da Do Design-s, Marcelo Terça-Nada, tocado pela leitura do documento A Centralidade do Alimento, linkado no final, reforça a ideia de que o movimento Slow Food tem nome e sobrenome, como disse a Roberta Sá (Oi Marcelo, eu concordo plenamente com você, inclusive já havia escrito isso em algum momento. Nosso movimento tem nome e sobrenome: Slow Food.  Quando dizemos "Slow", podemos estar nos referindo outros movimentos Slow. Alguns tem a ver com o Slow Food, outros não. Tem Slow Foot, Slow Science, Slow Filme, Slow Money, Slow Movie, Slow Life, Slow Cities, Slow Love, Slow Life.....Tem até este Slow: http://www.slow.com.br/  Abraços, Roberta).  Agora, independente desta questão, vale a pena ler e refletir. Como vai ficar dias sem postagem no Come-se, pode ir lendo aos poucos. 

Fala o Marcelo:  O documento "A Centralidade do Alimento" é maravilhoso! E sua leitura é fundamental não só para quem está indo para o Terra Madre mas para todos os envolvidos com o Slow Food. Tenho pensado muito sobre a Centralidade do Alimento e gostaria de propor que a palavra "Food" não seja excluída quando estivermos nos referindo ao movimento e iniciativas que tanto nos dedicamos. Vamos marcar a importância e a centralidade do alimento desde o nome e as referências carinhosas que fizermos uns aos outros até quando formos batizar uma iniciativa relacionada ao Slow Food. Não faz sentido defendermos que o alimento seja central, mas aos poucos passarmos a se referir ao nosso movimento como "Slow". O alimento é central, então vamos todos ressaltar isso no nome do nosso movimento e sempre que formos falar sobre ele. Viva o Slow Food! Para quem ainda não leu, o texto "A centralidade do alimento" está disponível em português aqui:
http://www.slowfood.com/filemanager/official_docs/SFCONGRESS2012__A%20centralidade_do_alimento.pdf
Marcelo Terça-Nada

Outra dica Come-se de leitura: O ALMANAQUE SLOW FOOD 2012 está imperdível. É um bom retrato do que é o movimento Slow Food e traz artigos sobre gastronomia e produção de alimentos mundo afora, que podem interessar mesmo a quem não tem simpatia pelo movimento. Nas últimas páginas, a programação completa do Salone del Gusto e Terra Madre, para onde estou indo:   http://asp-it.secure-zone.net/v2/index.jsp?id=307/431/1358&lng=pt_br

Espero poder postar alguma coisa. Se não, até dia 07 de novembro: 

16 comentários:

Anônimo disse...

Olá, Neide. Não sei se já falou sobre e se conhece o aipo-chimarrão, Cyclospermum leptophyllum; está em nossas ruas e terrenos baldios. Sempre me chamou a atenção por suas folhas que parecem de funcho e aí descobri que é comestível. Já virou um charmezinho a mais aqui em casa, tanto que no último sábado fui fazer uma "coleta" no Ibirapuera. Amarguinho, meio aipo, meio alecrim, experimente.

Canto da Lu disse...

Oi querida, estava vendo uma receita que pedia abóbora gila, não conheço, voce conhece e como se faz, dizem que é difícil manusea-la.
bjs.

João Inácio disse...

Cantu da Lu,

A gila é uma abóbora de clima muito frio, quando cozida, a polpa se transforma em muitos fios, lembrando macarrão (pode-se usar como macarrão vegetariano, aliás).

No Brasil, até onde sei, só é produzida em três locais. Nas cidades frias do Sul de Minas, como Maria da Fé, por exemplo, no Planalto Sul-Catarinense (Lages, São Joaquim, Urupema, etc) e na Serra Gaúcha.

Aqui no RS, a gila tb é conhecida como melão-de-porco e melancia-de-porco. Os gaúchos usam-na basicamente para fazer doces de origem portuguesa (compota), geleia e recheio de bombons. Moro em Porto Alegre e lembro de ter visto uma ou duas vezes para vender na feira ecológica. Nunca vi no supermercado, nem mesmo na rede Bourbon, que costuma vender produtos coloniais. Dependendo de que parte do país vc esteja não vai conseguir gila de jeito nenhum, lamento informar. E, pior, a safra é bem restrita. Minha mãe é louca por gila e quando visitamos nossa família em São Joaquim (SC), trazemos vários vidros de doce de gila.


Espero ter te esclarecido,
abraço!
Espero ter te

João Inácio disse...

Aqui um link sobre a gila e a festa nacional da gila, que ocorreu em Bom Jesus, na Serra Gaúcha:

http://festadagila.wordpress.com/a-gila/

Me esqueci de dizer que no Nordeste existe uma melancia-de-porco que lembra a gila (acho que é uma gila aclimatada). Ela tem a casca duríssima, e polpa sem gosto.

Claudio Oliver disse...

OI Neide , querida, Antes de mais nada obrigado pelo link. Depois, deixa eu colocar uma especiaria na conversa sobre alimento. Eu faço, como você deve fazer também, uma diferença grande entre alimento, comida e nutrientes (a base da malfadada ideologia do nutricionismo). Sobre isso escrevi para um amigo, que publicou em seu blog em inglês, e depois como parte de um capitulo de um livro, a diferença que faco entre comida e alimento. Para quem fala inglê, dá para ler aqui http://www.yearofplenty.org/2010/05/a-latino-perspective-on-locavores-comida-vs-alimento.html e para quem não o que escrevi é isso: Nos países latino-americanos (falantes de espanhol e português), há dois termos para food: comida e Alimento. A maioria das pessoas, mesmo nesses países, não prestam atenção para a diferença, até que você perguntar-lhes sobre isso. Elas coçam a cabeça e tentam respostas muito complicadas. E eu sempre digo: Alimento é o que o MacDonald e o nutricionismo dá para você, Comida é o que sua mãe faz pra você.Alimento é a quantidade de nutrientes assumidos dos quais você precisa para ficar em pé, funcionar como uma galinha em uma "fábrica de ovos", a fim de ganhar dinheiro para comprar mais Alimento. Comida é o que você chamaria de soul food (ou slow food): família reunida, pessoas conversando, quentes vegetais frescos quentes, batatas doces com açúcar mascavo e canela na parte da manhã (para os sulistas em seu país), pão de milho, rir, chorar, orar, agradecer, manter e criar cultura, histórias antigas, histórias da última manhã, os pequeninos aprendendo quem somos através de comida, amor, brigas, reconciliação, namoro, fazendo as primeiras refeições, planejando o próximo almoço ou jantar. Essa uma hora de parada na vida diária, que nos dá a Vida, diz quem somos, de onde viemos, e gera memórias para nos ajudar a atravessar momentos difíceis com esperança .... bem ... este é comida. Eu disse isso por que para mim, essa nossa palavra tão latina (do come-se) é cada dia mais querida. Hora dessas falamos maos sobre isso

Carolina Daemon Oliveira Pereira disse...

Bom dia,
sigo seu blog e o meu concorre novamente ao TOPBLOG na categoria sustentabilidade.
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As votações encerram em 10/11 às 14hrs. Você pode votar de quantos emails quiser.

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abs e obrigada,
Carolina

reconquistar disse...

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