A grande abóbora, aquela que virou pão depois de ter saído da Chapada Diamantina e participado de uma exposição em Brasília para terminar aqui em casa, foi generosa comigo, pois parece ter se multiplicado. Tantos preparos fiz com ela. Ainda não mostrei seus pedaços assados, o bolinho de arroz, o mingau, o beiju... E veja nos posts anteriores o spatzle e o macarrão. A compota é repeteco de uma receita que já dei aqui. Lógico, fiz uma quantidade menor, mas a receita é a mesma. Desta vez não acrescentei especiária nenhuma, mas poderia ter juntado cravo, cardamomo, anis estrelado. Colo aqui a receita que já está lá atrás.
Doce de abóbora em calda (foto lá em cima)
600 g de abóbora madura picada em cubinhos de 1,5 centímetro
1 colher (sopa) de cal virgem
2 xícaras de açúcar
1 xícara de água
1 pedaço de raspa de limão
1 anis estrelado
Sementes de 3 vagens de cardamomo
1 pedaço de canela
5 cravinhos
Numa tigela de vidro, deixe a abóbora de molho por 1 hora em dois litros de água com a cal virgem dentro de uma trouxinha. Escorra, jogue a trouxinha fora e enxágüe bem a abóbora.
Numa panela coloque os ingredientes restantes e leve para ferver junto com a abóbora. Quando formar uma calda rala e os cubinhos estiverem macios (crocantes por fora, macios por dentro), está pronto. É só esperar esfriar, tirar as especiarias, se preferir, e servir puro ou com um tantinho de creme.
Rende: 6 porções
Nota: a cal virgem é produto da calcinação das rochas e é responsável por deixar a superfície dos cubos crocantes, enquanto o interior fica macio - pode ser comprada em casa de festas.
Um comentário:
acho que a história de jesus era com abóbora, não com pão, rá!
rs
impressionante!
e todos os subprodutos impecáveis ;)
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