segunda-feira, 23 de março de 2015

Capim Santo da Discórdia. Por que é tão difícil fazer uma horta comunitária?

Empenho coletivo para o bem comum - nem sempre bem aceito
Quando comecei com vizinhos da rua a cuidar do espaço a que demos o nome de horta comunitária não imaginei que isto pudesse causar tanta indignação, tanta contrariedade. O que fizemos, de início, foi limpar um espaço abandonado, tirar o lixo, o entulho, resto de podas, pratos com água empoçada, pedaços de computador etc, e substituir a braquiária alta por manjericão, boldo, capim santo, alecrim, flores, pimentas etc.
A Juliana se mudou pra nossa rua no sábado e no domingo já era uma hortelã

Com isto, os vizinhos da minha rua passaram a participar, passamos a nos conhecer melhor. Mesmo quem não participava dos mutirões levava mudinhas, enchia a cacimba de água e aos poucos o grupo foi ficando maior e mais animado, a ponto de atrair amigos de outros bairros para ajudar na construção de um local gostoso dentro de uma cidade quase sempre hostil. Fizemos canteiros baixos e abertos para que todos pudessem entrar e colher ervas aromáticas e medicinais, instalamos uma cisterna para que os vizinhos depositassem ali água de lavagem de verdura - a cisterna é, na verdade, um galão de água com tampa. Deixamos do lado um funil e um regador. Quando a terra está seca qualquer um pode ir lá, pegar o regador, abrir a torneira do galão e regar a horta. E levei pra lá minha caixinha de abelhas jataís.

Instalamos também uns tocos que encontramos jogados em outra rua para que as pessoas pudessem usar como banco. Antes não havia calçamento na parte de cima e as pessoas tinham que passar pela rua. Abrimos espaço, plantamos cosmus e hoje passam por uma passarela de grama com flores. Achamos que a satisfação entre os moradores do bairro era geral.

Mas tudo isto começou a incomodar (como os bancos da praça também incomodam) e ficamos sabendo que havia denúncia da horta no Ministério Público (como se não houvesse mais nada com que se preocupar nesta cidade).  Não sei com que argumento. A gota d´água foi quando resolvemos plantar capim santo no meio da calçada num espaço de terra que já existia, todo quebrado e tomado por braquiária. Alguns vizinhos da rua de baixo que sequer passam por ali começaram a implicar - mesmo não tendo quebrado nada. O que fizemos foi expor a calçada mal cuidada. Ou seja, só trocamos capim braquiária por um capim mais útil (já que o capim santo é a erva mais colhida na horta, a ponto de terem acabado com a muda). Pensamos que se plantássemos bastante, teríamos capim santo para todos sem risco de acabar, até para os vizinhos da rua de baixo. Fiz várias mudas de capim santo com as moitas que ganhei da amiga Juliana, de Holambra, como mostrei aqui: http://come-se.blogspot.com.br/2015/02/capim-santo-para-plantar.html.  No local da calçada que estava quebrado nós fizemos um mosaico de placas de concreto para que o lixeiro tivesse melhor acesso. E plantamos no que havia de terra.

Nossa surpresa foi quando neste sábado a primeira página do jornal de bairro, editado por uma vizinha da rua de baixo, estampava a horta com o canteiro de capim santo com a seguinte legenda-crítica:  CALÇADA VIRA HORTA NA CITY LAPA - Alguns moradores usam area (sic) verde da Rua Barão de Itáuna com João Tibiriçá para plantio de chás e ervas. Nem a calçada escapou. O grupo plantou até no meio do passeio no momento de debate de mobilidade urbana. Nunca tinha visto isto no jornalismo, mas a foto ocupava a maior parte da capa sem, no entanto, remeter a matéria alguma dentro do jornal, deixando a entender que havíamos quebrado a calçada para plantar. Sorte nossa que tenho mania de fotografar tudo.

A amiga Maria Helena e o canteiro abaixo,
com braquiária, provando que não quebramos
nada
Mas ontem encontrei a editora e fui querer entender a birra e o que ela diz, como editora do jornal e membro da associação de moradores, é que há muitas reclamações sobre a horta. Como não há nenhum argumento contra a melhoria do espaço, a briga agora é por causa do capim santo que pode "espetar" a perna de quem passa. Você já sabe o tamanho que pode atingir uma touceira de capim santo? me perguntou a editora.  Claro que sei e tudo depende de manejo.  Isto num momento em que a prefeitura preconiza a implantação das calçadas verdes. Isto, sem perceber que no fim da calçada não há rebaixamento para cadeirantes. Isto sem notar que na parte de cima nem calçada há - a passagem que agora é usada pelos pedestres é sempre mantida com grama baixa por nós. Antes, passavam pela rua.

Saí da discussão sem entender o porque da implicância. Cheguei a perguntar se ela sabia quem se incomodava e um senhor (acho que é o marido dela) se adiantou com arrogância e disse: Eu me incomodo! Como guardiões da moral e do bom costume legalista do bairro, disseram que deveríamos ter uma autorização oficial da prefeitura (e só temos a palavra do sub prefeito de um ano atrás concordando, e temos isto gravado). Sorte que eu estava acompanhada do grupo de vizinhos da minha rua que se revesa e se junta nos cuidados da horta. Mas foi um bate-bocas infrutífero que me deixou triste, muito triste.  Gostaria que eles se juntassem a nós, que participassem do mutirão, que ficassem felizes por estarmos cuidando de um espaço que pertence a todos, que tomassem bastante chá de capim santo para abrandar as tristezas, curar as invejas, banir as coisas ruins da alma. E quem sabe até o que falta não é botar a mão na terra, resgatar um pouco da humanidade.

Eu sei que toda minha rua e todos os amigos de longe nos apoiam, mas às vezes algumas poucas vozes contra têm um peso muito grande. Dá uma vontade de largar tudo e ficar em casa meditando, dá uma tristeza imensa, uma vontade de chorar. Mas eu sei que não é o melhor caminho. Vamos continuar a cuidar do espaço. E vamos pegar assinaturas de apoio.  Quem quiser se engajar no apoio, será de grande ajuda.

Se um dia chegar uma notificação do Ministério Público ou da subprefeitura para desmanchar tudo, vou chamar os amigos, armar cadeiras em volta e assistir à destruição. Voltaremos a ter perto de nossas casas (das nossas e da deles) o velho ponto viciado para descarte de entulhos, restos de poda, de sofá e geladeira, cocôs de gente e de cachorros, pratos de trabalhos para santos com água empoçada escondidos no mato da esquina (coisa que tiramos quase toda semana) e sem nenhuma graça, nem capim santo. Por que, meu Deus, por que tanta intolerância, num mundo com tantos outros inimigos em comum?











No começo era assim, com mato alto, entulhos e sem espaço para passar. Aqui,
as vizinhas Ana Cristina, Rose e a outra Ana.
Dona Leda, outra vizinha que nos apoia


Nunca mais vimos entulho na calçada. Estamos todos os dias presentes

O matagal que era quando resolvemos limpar

Os primeiros mutirões - onde está o mato no meio é agora uma passarela verde 

Hoje a passarela tem flores
Mais de 1,20 m de calçada
A Dendê visita a horta comido todos os dias 

Bernadete, a vizinha da frente da horta, também nos ajuda 





88 comentários:

VH disse...

Lamentável!!as vezes passo na Lapa,mas não sei a localização da horta..

ASS;Angelo Relsing

Juni disse...

Sempre há os que são contrários ao que irá beneficiar a maioria, não conseguem enxergar o benefício que poderiam ter se fossem menos amargos, menos críticos.
Continue na luta Neide, com certeza você e os moradores engajados neste projeto irão conseguir amolecer alguns corações endurecidos e algumas opiniões cristalizadas, porém, sempre haverão os contrários.
Beijos, tenha uma semana iluminada!

Fer Guimaraes Rosa disse...

Eu apoio essa horta! Pode por minha assinatura ai. Quanta intolerância e ignorância dessa gente. Ânimo, Neide! O esforço de vocês não será em vão. Está muito óbvio a melhoria. beijo!

Neide Rigo disse...

Angelo, fica perto da estação Domingos de Morais, de trem. Esquina da João Tibiriçá com Barão de Itaúnas.

Juni, vamos continuar. Quem sabe, né?..

Um abraço,n

Unknown disse...

Meu Deus! Quanta ignorância e intolerância! Fiquei boquiaberta com a história. Enquanto lia lembrei-me de um sábio (Kanishi Sato) que passou pela minha vida e ele dizia que não é fácil "abrir picada" (novos caminhos), que aquele que tem coragem passa por muitas adversidades, mas deixa o caminho aberto para os que virão. Há que se ter coragem e perseverança e não se deixar esmorecer pela ignorância.

Diego Manoel disse...

Realmente é difícil de acreditar, como alguém pode achar o ruim a recuperação de uma área perdida, queria Eu ter uma Neide como vizinha, sempre se preocupando com o próximo, distribuindo mudas, jornal do dia, organizando o espaço comunitário e por aí vai.... Não desista! :D

Unknown disse...

Neide, também chorei um pouco ao ler sobre a atitude dessas pessoas. Confesso que senti também muita raiva, além da tristeza. Mas essa é uma excelente oportunidade para trabalhar a compaixão que elas merecem. É terrível a pessoa ser "pequena" a ponto de agir assim. Esse tipo de gente sofre por não ser capaz de criar nada de positivo e sofre muito, de inveja e despeito. São ótimas para que tentemos viver a compaixão (coisa difícil, reconheço, mas é o que merecem pelo que sofrem).
Um beijo a todos que cuidam dessa horta comunitária - o bem sempre vence!
adelia

Karen disse...

Poxa, que chato! Inspirada em você, eu estou fazendo canteiros e tentando tornar meu triste e grande quintal em algo agradável e produtivo. Não desanime, você é um exemplo e inspiração para muita gente. A verdade é que algumas pessoas não gostam de mudanças, sejam elas boas ou ruins.

Cecilia Santos disse...

Neide, passei pra deixar um abraço solidário a você e a todos os que transformaram esse pedacinho da cidade em um lugar melhor. Há meses acompanho aqui no blog a história da horta, até ensaiei ir, mas nunca deu certo. É bem triste ver que algumas pessoas não entendem o sentido de uma vivência comunitária. Mas a horta vai sobreviver! Não desanimem!

Mariana disse...

Neide, querida... continuem animados com este trabalho lindo! Na FSP também temos os que não concordam com a horta, cortaram até a verba do projeto, e continuamos na luta dia após dia. O mais importante vocês já conseguiram, agregar pessoas legais! O amor é sempre mais forte!!! Um beijo e força aí!

Anônimo disse...

Olá! Apoio incondicionalmente as hortas e canteiros comunitários. Tenho acompanhado através do blog seu entusiasmo e o do grupo. É impressionante como sempre encontramos pessoas para criar obstáculos quando criamos algo. Felizmente encontramos também muitos apoiadores! Quero assinar!!! como? Silvia Marina

Bárbara disse...

OI, Neide

Uma amiga compartilhou seu post no face, e fiquei aqui pensando o que pode incomodar alguém em uma iniciativa tão bacana... A única conclusão que consigo chegar é que ações coletivas incomodam os tais "Cidadãos de Bem". Aqueles que criticam tudo o que vem do governo mas não admitem ações coletivas, pois as veem como subversões. E se for um coletivo lidando com plantas, então... coisa de comunista maconheiro.

Ignorância. Só isso. E ela está cada vez maior por aqui.

Mas a horta de vocês vai seguir, porque não há argumentos possíveis contra uma iniciativa assim tão bacana. Parabéns!!!

Mig disse...

Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que se refere ao universo, ainda não tenho certeza absoluta.

Albert Einstein

Anônimo disse...

Sobre a intolerancia com a convivencia urbana, isto é comum em qualquer lugar. Lamentável.
Sobre a parcialidade da imprensa, vemos isto todos os dias na nossa imprensa. Para não falar de politica, lembra do caso da Escola de base?

Carlos Romano

susukaram disse...

Amiga Verde, se precisar de muda de qualquer coisa me mande um e-mail.
Talvez substituir o capim-santo que forma touceiras grandes por algo menos espaçoso, aplaque a fúria da intolerância.
A luta continua!

Neide Rigo disse...

Caros, obrigada pelo apoio. Precisava ouvir isto de vocês para que esta energia dos contras não ficasse tão insuportavelmente pesada. Obrigada,
(Susukaram, obrigada, temos muitas mudas - mas não é trocando o capim santo que vão deixar de implicar - e também não vamos deixar formar grandes touceiras, estamos lá pra manejar).

Marcinéia disse...

Neide, você sempre foi uma inspiração para mim, inclusive sua horta comunitária, que nunca tive coragem, ânimo, prontidão para torná-la real em meu bairro. Talvez aí esteja o cerne da questão: pessoas como você podem causar inspiração ou inveja. Independentemente do resultado, seja sempre assim, você é exemplo para a grande, esmagadora, maioria e incômodo para uns poucos. Abraços.

Nicole disse...

"E se for um coletivo lidando com plantas, então... coisa de comunista maconheiro" hahahaha, adorei. É isso mesmo. As pessoas de cabeça pequena têm verdadeira aversão ao "diferente", ao "inovador", ao "coletivo".

Neide, querida, veja só quantos inspiras. Não desanime, por mais que a vontade de desanimar seja compreensível. Estamos aqui! E agradecemos todos os dias pela tua existência e pelo bem que cativas e espalhas.

Aquele beijo,

Anônimo disse...

Neide,acompanho vc ha 1 ano...
te admiro muito..
a ignorancia as vezes nos maltrata
mas tenham forca
estou torcendo por vcs
Dirce

Anônimo disse...

Localização http://goo.gl/QQQuZj

Luka disse...

Não é questão de serem contra a horta. É uma questão de ter poder. Imprensa não é. Não ouviram contraditório, não pesaram prós e contras, usam de chamadas escandalosas e colocam suas palavras e intenções na boca do famoso sujeito anônimo, protegido pela profissão, para acusar.
Sugiro um chá coletivo das plantas colhidas na hora, feito na rua, com os amigos da horta que devem ser muitos. Não pode faltar boldo e jurubeba em homenagem aos figados corroídos da redondeza. Certamente terá apoio dos que pretendem uma vida mais humana.

Ivana Arruda Leite disse...

Que absurdo. Acabei de colocar no facebook. Se precisar de mais divulgação, é só falar. Beijos e tamo junto.

Carla M. disse...

Neide, quisera eu ter oarceria como essa que vocês criaram. Mas pelo menos tenho me animado a fazer mudas de árvores frutíferas e plantar na praça perto de casa. Veja só, ao mesmo tempo que tem gente pequena sentindo sentimentos pequenos em relação ao lindo trabalho de vocês, tem gente se sentindo menis só ora fazer alguma coisa :)
Entendo a tua tristeza, mas não se deixe abater. Em breve essas pessoas vão desistir e procurar um novo alvo. Vida vazia essa de quem ataca atitudes positivas na comunidade né?!
Força, fé e alegria. Vai tudo dar certo!

Unknown disse...

Neide não desista, não moro em SP, sou sua leitora e admiradora, tem pessoas que tem "espirito de porco", não fazem e só criticam, continuem, se um dia mudar para SP, irei morar perto de você e dessa gente que faz acontecer. Boa Sorte, minha admiração sempre.

Lúcia Helena

Suzana Rigo disse...

Que triste. Mas seu texto é de chorar e lindo de viver!
Perseverança bondade e fé na humanidade!

PaulaCarolP disse...

Neide, admiro tanto o seu trabalho e o seu empenho!
Se existissem mais "Neides" o mundo seria muito melhor!
É uma pena que existam tantas pessoas invejosas e intolerantes criticando o próximo diante de um trabalho bem feito, colaborativo e sem nenhuma remuneração. è uma pena ter tanta gente assim no mundo!
Não desite não, estou na torcida por você!
beijos

aguiar disse...

Neide, não consigo nem imaginar o sofrimento que vc e seus "bons" vizinhos estão passando.Só de ler seu post, já fiquei com náuseas de ter pessoas assim no mundo.Mas sei bem o que é isso, pois estamos vendo e vivendo isso no nosso Brasil, a INTOLERÂNCIA imperando. Percebo que estas pessoas não querem um mundo melhor nem pra elas(pertencente a uma classe privilegiada) imagine para os menos favorecidos!!!! Fico imaginando se vocês tivessem produzindo algo pra doar em asilos e orfanatos, aí sim que essas pessoas iam explodir de tanta fúria!Mas, o diz o ditado: "Mais tem Deus pra dar do que o diabo pra tirar".Siga em frente com seus planos ,vai contornando com sabedoria os obstáculos. Que Deus te abençõe em profusão!!!!Um abraço solidário.

marcia micheli disse...

OI Neide,

Fique firme aí. A cidade agradece e precisa muito da sua alegria. Deixe a tristeza para a rua de baixo que ainda precisa aprender um pouco com a horta comunitária! A gente vai indo assim, por atrito e deslizamento. Faz um abaixo assinado e coloca aqui no Come-se que a gente assina com o maior prazer e ainda repercute nas redes sociais.
bj

Maria Teresa Valente disse...

Olá Neide Rigo, te admiro e acompanho há muito tempo, não comento, mas procuro compartilhar suas postagens, sempre maravilhosas.
Aprendo muita coisa aqui, com você e, uma das coisas que mais me encantou, foi a sua garra e competência, ao implantar a horta comunitária.
Acredito, que deveríamos ser mais solidários e desenvolver atitudes, como essas, que agregam as pessoas e muitas vezes solucionam problemas de saúde. A troca de experiência, a atenção, o cuidado, a responsabilidade com o outro, podem salvar vidas.
Estou com você, não posso ir aí, para assinar o documento, mas compartilhei a minha indignação, para que pessoas mais próximas possam ir.
Se puder te ajudar, de alguma outra forma, que não seja ir aí, pode contar comigo, desejo que seja muito abençoada, abraços carinhosos

Mariana Rosa disse...

Oi Neide!

Tão simbólico que a planta da discórdia tenha sido o capim santo, que além de bento pelo próprio nome, é planta que acalma, cujo chá alenta a alma e o suco refresca as dores.

Não dê valor às críticas dessas pessoas, nem diminua o tamanho da importância do seu trabalho por isso... Quisera eu morar ainda na Lapa e poder plantar alguma coisa com vocês.

Por enquanto, planto aqui, e torço para que hortas comunitárias se espalhem por São Paulo inteira, substituindo o mato por PANCs e temperos.

Torcendo por todos os Hortelãos.

Receba meu abraço.

eng, panerai disse...

Sempre temos pessoas do contra! As vezes por inveja de não terem aderido ao mutirão.
PARABENS PELA HORTA!

Maria disse...

Neide, estamos vivendo tempos de muita intolerância, mas também, de muita resistência. Acho que um dos grandes desafios é não nos deixarmos contaminar pela amargura e constante insatisfação dessas pessoas.
Seu trabalho, seu empenho, aproxima as pessoas, semeia comida onde só se via mato, semeia amor: pela terra, pelo outro, pelo coletivo. Siga irradiando sua luz e sopre com força, para bem longe, essa poeira de mesquinharia.
E pode colocar meu nome na lista de apoio à horta! :)
Beijo grande.

Prof. Paulo Antonini disse...

Neide, o trabalho que você e o grupo de pessoas engajadas na melhoria da vida e do espaço de todos tem feito é inegável. Há responsabilidade, planejamento e com-partir. Não percam as esperanças e nem a força para continuar esse cultivo do bem.

Naomi disse...

Neide! faz muito tempo que não comento no seu blog. Mas hoje não me segurei. Quero deixar meu apoio a sua horta e dizer para você não ficar triste com isso por muito tempo. Continue com muita energia positiva e não se abata com os ignorantes! (na vida, tento ignorar os ignorantes, ha ha ajuda bastante!) Abs!

Unknown disse...

Oi Neide querida! Belíssimo trabalho teu e da turma da tua rua. Concordo, é triste sim, ver seres humanos tão inconscientes, tão egoístas e perdidos, pois não tem consciência que vivem no mesmo planeta, compartilhando tudo que tem vida.
Força no teu propósito, fé que tu não pode atingir todos com teu exemplo, mas já atingiu muita gente que está contigo neste trabalho.
Abraço de urso! Dani (amiga da Sônia) ;)

Eduarda Couto disse...

Neide, acompanho suas postagens faz algum tempo. Admiro tudo o que você faz, desde as fotos, comidas, plantios e a forma como escreve. Gostaria de participar de muitas coisas que você faz. Essa horta comunitária é o sonho de muitos!
Tenha todo o meu apoio. Não deixe uns poucos te desanimarem, seu trabalho é lindo, admirável.

Edilson Giacon disse...

Neide, cada um dá o que tem !
Você e suas amigas deram flores, temperos, vida ao local. Outras pessoas preferem lixo, mato alto, rato e abandono. Infelizmente, muitas pessoas tem alergia ao trabalho e quando observam que o trabalho dos outros faz sucesso, ficam com inveja. Estas pessoas sempre acham que a melhor defesa é o ataque !

¨ Quando Araxá era ainda uma pequena vila, uma mulher desafiou a tradicional sociedade mineira do século XIX. Apesar de ser mãe solteira, condição pouco comum para os padrões da época, Dona Beija, como era conhecida Anna Jacintha de São José, alcançou uma posição de destaque na sociedade local, se transformando em símbolo de beleza e poder.
Conta a lenda que, certa vez, algumas mulheres da cidade, com inveja de sua beleza e independência, enviaram a Dona Beija uma caixa repleta de estrume. Dias depois, cada uma delas recebeu em sua casa flores acompanhadas por um cartão assinado por Dona Beija que dizia: “cada um dá o que tem”.¨

Anônimo disse...

Neide, Parabéns pela maravilhosa iniciativa. Infelizmente temos pessoas de almas escuras. Não conseguem, coitadas, enxergar o lado positivo de absolutamente nada. Quem dera tivéssemos mais iniciativas como a de vcs. Não teríamos esta cidade com terrenos abondonados e cheio de lixos. Beijos e boa sorte
Margaret Puntel

@dddrocha disse...

Oi Neide, esse trabalho é maravilhoso. Te dou todo apoio!

sandra disse...

Oi, Neide, acompanho seu blog ja ha alguns anos...mas nunca comentei...foi sua paixao pela plantas e sua obstinação em propagar a cultura vinda da roça que me despertaram a vontade de ter uma horta, de olhar com outros olhos as PANCS, "os matinhos" que antes desprezava. Graças a seu blog, hoje temos muito orgulho de nossa horta e pomar nos fundos de minha casa. Fiquei triste e indignada e como a maioria, pode contar com meu apoio! Não desista, você inspira muita gente! bj

Mari disse...

Neide, lembre-se que esses sentimentos ruins pertencem a eles. Terão que conviver com isso. Você só tem coisas boas, que compartilha, que doa.
Há anos venho aqui, aprendo, me emociono, admiro.
Não vale à pena essa gente, não...
Devem estar incomodados por teremperdido o espaço de jogar entulho!
Abç

Monica Auga disse...

Que lindo trabalho!!!!

Valéria disse...

Neide, fico tão feliz cada vez que vejo uma foto da horta de vcs. A terra agradece o carinho. beijos

Itamar disse...

Minha querida Neide,

Abrir novos caminhos é difícil, imagino um novo, todo florido!

Continue, continue, continue...
Estou com você.

Grande Beijo
Itamar Latorre

carbajal disse...

Neide, eu quero dar o meu apoio! Onde é que eu assino? Se precisar meter porrada em alguém eu também participo, mas se você optar (em caso de destruição) por sentar nas cadeiras e bater palmas pra essas antas eu também faço isso e nem xingo a mãe de ninguém. O ser humano é um projeto inviável, mas há alguns mais inviáveis que outros, como dizia a GNT "a ignorância não nos representa". Beijo. Chus

Eloisa Vidal Rosas disse...

Neide, acompanho o crescimento da horta através do blog, aqui do Rio de Janeiro e conto pra muita gente, que passou a acompanhar o blog também!
Eu sempre digo que tem muito mais gente legal no mundo do que gente embrutecida, mas parece que fazem mais barulho... será que posso assinar daqui mesmo?! Beijão, Eloisa.

Margot disse...

Neide querida, LAMENTAVEL! Quanta intolerancia e ignorancia dessas pessoas reclamando de coisas do bem. Recebi essa materia e pensei logo em voce.Essa cidade no norte da Ingaterra virou uma grande horta comunitaria. Parabens por essa iniciativa tao maravilhosa aih em Sao Paulo. http://www.jardimdomundo.com/pequena-cidade-e-modelo-de-auto-suficiencia-alimentar-produzindo-todas-as-hortalicas-de-que-necessita/
Bj grande

Truehappynest disse...

Bom dia Neide.
Desculpe, mas a estupidez e a falta de argumentos é tão grande que não tenho nem palavras.Só posso pensar que devem gostar muito de entulho e lixo, ou são sócios de alguma empresa paga para recolher entulho e lixo.Mas, depois não venham reclamar da dengue. Capim santo não atrai mosquito, lixo sim.
Vocês tem todo meu apoio.
Beijos
Rosemary M. Wilderom

Truehappynest disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
FABIO disse...

NEIDE
GARANTO QUE OS QUE APOIAM SÃO EM NÚMERO BEM MAIOR AI DESSES QUE NÃO...VIVEMOS NUMA DEMOCRACIA, PORTANTO, QUE FAÇAM CHÁ DE CAPIM SANTO E SANTIFIQUEM-SE,,,,,

Clau Gavioli disse...

Neide, não desistam. Esse revés é só um pedaço ínfimo do roteiro que vocês já escreveram. Continuem, precisamos dessa união. Eu to com vocês!

Sintonia disse...

Que absurdo!
Neide, não desista, continue na luta com os vizinhos. Eu apoio essa horta, sempre acompanhei e admiro o seu trabalho.
Martha Martins

Márcia Carvalho disse...

Gente invejosa e sem o que fazer! É o que mais existe, infelizmente!Não é capaz de ver as coisas boas e que se repartem! Tomara que vocês continuem firmes e fortes! Torço muito por isso!!!

Isabel Figueiredo disse...

Neide, aqui em Brasília as hortas comunitárias também estão tendo alguma resistência de uns poucos, mas que fazem muito barulho, veja isso: http://globotv.globo.com/rede-globo/dftv-1a-edicao/v/horta-comunitaria-gera-polemica-na-416-norte/4038445/

Beijos, Bel

Neusa Mitsuko disse...

Neide, não seria o caso de firmar uma parceria de conservação de praças com a prefeitura? Olha, achei no site da prefeitura, notícia sobre Programa praças mais Cuidadas.
http://www.capital.sp.gov.br/portal/noticia/4873#ad-image-0
E o pessoal da Horta das Corujas, aquela da praça dos Ciclistas, tem alguma parceria com a prefeitura?
Bj.

Neusa

Daniel Henrique disse...

Triste.

A horta é comunitária, mas boa parte não sabe viver em sociedade!

lamentável a ignorância de alguns

Beiba disse...

Neide, estou indignada! Essas pessoas não merecem um Brasil melhor. É como eu sempre digo, eu faço a minha parte, mas eu não acredito no Brasil. Vc acabou de me dar material pra mais um exemplo. Pode soar muito dramático, sem sempre é pra quem já morou fora muitos anos e sabe o bem que faz morar numa comunidade de verdade.

VOCÊ merece morar em Toddmorden!!!! Um beijo e muito carinho!

Marcília Castro disse...

Neide, gosto muito de um ditado que diz assim: "Só se atiram pedras em árvores frutíferas!". Bjs, Marcília

Ordene e Decore disse...

Que tristeza!!!
Esse pode ser um dos motivos para o mundo estar como está.
Já pensei em achar um lugar no meu bairro pra fazer uma horta comunitária,mas essas situações passam pela minha cabeça.Como diz minha mãe,é muito difícil mexer com gente!rs
A horta está linda !Parabéns pra vcs!
Bjs

Unknown disse...

Que preguiça que dá dessa gente! Como diria minha mãe " vá procurar uma roupa para para lavar minha filha". Não desista Neide, espero que o Ministério Público tenha mais o que fazer, ou que apareça para tomar um chá de capim santo. Um abraço.

Unknown disse...

Continuem, continuem! E contem conosco!

Taiguara disse...

A miséria humana é impressionante.

Unknown disse...

Triste....mas abrir novos caminhos nao é facil. Nao desista . abraços

Anônimo disse...

Neide,

Fiquei triste ao ler seu texto e saber que tem gente 'do contra'. Na falta de palavras melhores, copio aqui o que o Aguiar registrou: "Siga em frente com seus planos, vai contornando com sabedoria os obstáculos."

Por tudo que já li no Come-se neste pouco tempo que conheço, você é uma pessoa que sabe superar obstáculos.

Tudo bem que este da horta nem precisava acontecer, mas já deu para perceber que serviu para descobrir que tem muita gente do bem torcendo por você, pela horta e por todos seus vizinhos e amigos que cuidam dela com tanto carinho.

Continuo daqui cuidando das 3 mudas do capim santo que generosamente você enviou. Estão fortes e saudáveis, já usei algumas folhinhas. Depois mando foto para seu email.

Quando vai ser o próximo mutirão na horta? Quem sabe eu não consigo sair cedinho daqui de São José e me juntar a vocês? Aproveito e faço uma visita para a d. Leda.

Abraços e que muita luz ilumine a horta, todos vocês que abraçam a causa e em especial a 'rua de baixo'.

Vera

Mauricio disse...

Onde já se viu trocar mato por flores? Onde já se viu enfeitar nossas calçadas inúteis e quebradas? Onde já se viu tornar um local público mais bonito e sem esperar o poder público para fazê-lo? Onde já se viu fornecer de graça temperos e espaços agradáveis? Logo vão querer melhorar o meu quintal!!! Podem parar!!!
Como esse mundo está ficando chato!! O povo sem ter o que fazer!!!
Continuem com o trabalho e espalhem para outros locais. Ou até mesmo para o quintal destes seres humanos chatos (para não falar outra coisa mais apropriada)

Anônimo disse...

Aonde eu assino pra apoiar vocês??? Queria eu morar nessa rua de baixo pra poder participar dessa maravilhosa idéia! Não desanimem!

Anônimo disse...

Querida Neide
Tudo está dito aí em cima.
Permito-me acrescentar, apenas, que só o que é bom (e deu trabalho...) desperta raivas e invejas!
Um abraço de saudades
Manuela Soares

Anônimo disse...

Olá Neide,


Atitudes como essas fazem com que tenhamos tantas praças e áreas verdes em São Paulo que se tornem "terra de ninguém", todos reclamam mas ninguém cuida. Esperamos que "alguém" faça alguma coisa e quando alguém faz, todos se acham no direito de criticar.

Não se deixe abater, você e os demais voluntários estão dando um exemplo maravilhoso para todos. E mesmo que seus vizinhos não entendam saiba que você está plantando a sua semente para um mundo melhor.

Fernanda

Claudia H disse...

Neide,

O seu trabalho é lindo e muito importante. Não desista. Tem muita gente chata no caminho, mas não é este tipo de pessoa que vai fazer você parar.
Se precisar assinar algo me avise.

Claudia H.

Anônimo disse...

Neide, fiquei chocada coma atitude de alguns gatos pingados, mas saiba que ninguém chuta cão morto. Isso é coisa de gente mesquinha e egoísta.. não desista dos seus projetos, te admiro e torço para que tudo dê certo. Abraços!!
Indiacy

Unknown disse...

Querida Neide, vc tem uma linda missão de deixar tudo mais bonito e feliz por onde
passa, unindo cada vez mais pessoas (mãos e corações) na prática do bem, da criatividade e da sabedoria, que elevam e libertam as pessoas.
Isto que você nos contou é muito triste, mas peço que nunca desista de seguir em frente e ouvir sempre a sua intuição. Somos muitos os que nos balizamos em você e queremos seguir os seus passos, mesmo às vezes estando distantes fisicamente. As lágrimas que você derramou foram mais uma prova singela de sua humanidade, comprometida incondicionalmente com o Bem. Elas foram úteis para clarear ainda mais os seus olhos e perceber que, de fato, não pode desistir de nada porque o erro não reside em você. Quando trabalhamos na horta, o nosso coração se transfere para as nossas mãos porque anseia ficar mais perto da terra e isto o torna mais sensível e vulneravel pois às vezes encontra pedras, cacos e entulhos que ferem e trazem dor. Mas não podemos querer trazer de volta o coração para um lugar mais distante e protegido por causa da dor. Não conseguimos! O que podemos fazer é dividir esta dor. E é exatamente isto que lhe peço: reparta tbem comigo esta sua dor. Eu tenho também lágrimas para derramar e se eu for como você elas cairão sobre uma mudinha que saberá muito bem tranforma-laem seiva e eentão nada daquilo que tivermos feito se perderá.
Fique bem, querida irmã.
Beijo suas mãos porque sei pelas suas obras que elas portam o seu grande e terno coração. Com carinho e amizade fraterna, osmar.

Kinha disse...

Olá, Neide e vizinhança (que fez esse belo trabalho na praça). Li o texto e acho lamentável essa situação. Fiquei triste só de imaginá-la.É possível que os moradores que estão contra a horta sejam aquele tipo de pessoa que não apenas não se envolvem com questões comunitárias, mas as desprezam profundamente.A única possibilidade de produzirem algum coletivo é para destruir um outro. É uma pena que existam pessoas assim tão conservadoras e individualistas.Acredito que vocês conseguirão muito apoio, tanto individual quanto dos coletivos que trabalham com hortas/agricultura orgânica/agroecológica.De repente, conseguem montar uma estrutura/painel na praça onde as pessoas passem e deixem registrado que apóiam a causa.Se eu puder, passarei lá, pois já apoio a horta!Abraços, Erika.

Unknown disse...

Ainda em tempo, aabraço com carinho todas as pessoas que estão tendo esta rica oportunidade de participar deste projeto. Vocês são d+ e dignos de muito respeito. Espero poder participar de um mutirão com vocês. Osmar

Paulo disse...

Neide e grupo da horta,

prossigam, voces estao mudando o mundo para melhor ! voces sao um daqueles graozinhos de areia na praia, que fazem a praia ser mais bela, que se encontram com o mar e brilham !

VIDA LONGA À HORTA COMUNITARIA !

Moro em Paris (onde as hortas comunitarias são comuns, incentivadas pelas prefeituras), mas estou junto com voces nessa luta !

Paulo

Leticia Cinto disse...

Oi Neide, estive meio offline estes dias, mas não posso deixar de reafirmar meu apoio à Horta da City Lapa. Vida longa e próspera aos capins santos, manjericões, cosmos, abelhinhas, vizinhos solidários e tudo mais que a horta já trouxe e ainda vai trazer. E que os seus detratores façam um exame de consciência e descubram por que essa horta os incomoda tanto. Eu acho que é vontade de fazer uma igual. Tem muito espaço para hortas comunitárias na cidade. Bjs

Leticia Cinto disse...

Oi Neide, estive meio offline estes dias, mas não posso deixar de reafirmar meu apoio à Horta da City Lapa. Vida longa e próspera aos capins santos, manjericões, cosmos, abelhinhas, vizinhos solidários e tudo mais que a horta já trouxe e ainda vai trazer. E que os seus detratores façam um exame de consciência e descubram por que essa horta os incomoda tanto. Eu acho que é vontade de fazer uma igual. Tem muito espaço para hortas comunitárias na cidade. Bjs

Neide Rigo disse...

Caros leitores e leitoras,
desculpe-me pela falta de respostas individuais. Tenho lido todas as mensagem e fico emocionada com cada uma delas. O assunto tomou uma proporção inimaginável e passei estes últimos dias dando entrevistas, fazendo fotos da horta etc. Por isto não estou tendo tempo de postar nada nem responder. Obrigada pelo apoio! Logo logo posto a continuação desta história. Um abraço, n

Anônimo disse...

Neide, fico triste quando vejo uma situação como esta. Acompanho o Come-se há tempos e você já me influenciou positivamente em vários assuntos. Fizemos uma horta no trabalho, com temperos, ora-pro-nobis e cará-moela (que conheci aqui). Não liguem para as críticas, sempre haverá pessoas negativas para depreciar o lindo trabalho de vocês. Beijos, Liliana.

Gilda disse...

Sou instigadora do plantio de horta, jardim e pomar na cidade. Admiro muito sua causa e também tento passar minha experiência no blog plantandooverdeeoverbo. Fiquei triste de ler, o poder que a ignorância tem, para desarticular as mobilizações comunitárias. Sonho com vizinhos que plantem hortas e troquem seus frutos entre si. A maré solidária remando contra a estrutura neo capitalista incomoda os acomodados e egoístas.
Conte com nosso apoio. Abraço. Gilda Cristina .

Anônimo disse...

Neide, estou inteira na causa da horta, vamos seguir plantando; flores, ervas comestíveis e novas formas de olhar a cidade, o bairro , a rua , a gente.
bjo ana

Anônimo disse...

Neide, minha amiga desconhecida, LUZ na sua vida! NUNCA dê força aos seres das sombras sentindo tristeza pelos atos deles. Vc é um ser de LUZ, dê a eles sua COMPAIXÃO, porque a vida deles deve ser MUITO triste... Mas eles mesmos já colhem os frutos da intolerância E DO ABUSO DE SUA POSIÇÃO. Porque usaram de um meio de comunicação que deveria INFORMAR, para simplesmente desqualificar, gratuitamente. AGORA, tenho certeza absoluta que o movimento pessoal e carinhosos CRIADO POR VOCÊ já está se espalhando e dando FRUTOS, coisa que seus detratores JAMAIS alcançarão... Vê? Vcs estavam calmos e tranquilos no seu trabalho de AMOR, o que INCOMODA pessoas que ESCOLHEM o lado da dor, da crítica, da perseguição, e outros descaminhos, sabe-se lá por que... O planeta já vive a Nova Era, Neide, e nela não há mais lugar para a desavença e o desamor; os que permanecerem nessa triste posição NADA alcançarão, senão uma derrota fragorosa pelas suas próprias mãos!! Pode observar e vc verá isto acontecer. E vc pode se preparar, pq o planeta precisa muito de gente como vc, PRECISA MUITO, e vc será um dos seres humanos que estará na vanguarda da criação de um mundo novo, a Nova Terra, um lugar de AMOR. Uso o termo NAMASTÊ, que significa "a LUZ que há em mim, reverencia a LUZ que há em você." Gratidão pela doação do seu trabalho.
Cíntia Rabaçal de Barros - Facebook.

Anônimo disse...

Querida Neide, só agora leio o seu post e fico igualmente triste diante do lado mal da força.
Poderia dizer muitas coisas, pois tenho visto muitos exemplos de pessoas perniciosas como essas que estão tentando destruir o que vocês construíram com generosidade, alegria, consciência e amor. Mas vou ser curta e grossa, esperando que esses espíritos de porco possam ler este meu comentário: a inveja é uma merda e gente infeliz não gosta de ver a felicidade dos outros.
Entre as muitas possíveis classificações para o ser humano, há os que são capazes de criar e aqueles a quem toca destruir.
Não desanime, minha cara. Eles passarão. Você passarinho (com a licença do Poeta).
Gaby (Gabgaby)
P.S. Vou te ligar, pois estou programando ir a Sampa. Estamos no Brasil.

Fernando disse...

Neide que coisa triste isso, uma iniciativa tão boa sua e da vizinhança, em transformar uma área abandonada um um local produtivo e de integração da comunidade incomodar tanto assim, essas pessoas são o tipo que só criticam e colocam obstáculos em tudo, e pra cada solução encontram dois problemas, mas espero que vc e as pessoas da rua não se incomodem com isso, vc já deve ter ouvido que só jogam pedras em árvore que dá frutos, nada mais verdadeiro nesse caso, abraço.

Regina Nehr disse...

Oi Neide
Nem sei o que dizer de tão absurda esta situação e de tanto apoio de muita gente.Ainda bem,que exite o bem.
Sinto muito por você e por todos que recebem o beneficio do seu trabalho,das suas idéias, das suas atitudes,assim como eu .
Sempre me sinto feliz e inspirada lendo suas coisas. Fico feliz de ver que existe alguém que move e faz com outros se movam,gerando resultados que nos fazem acreditar.
Chego a pensar que talvez por meios tortos essa pessoa consiga divulgar para o bem o que foi feito e "colocando o rabo entre as pernas" se retire de cena.
Não custa sonhar.
Enfim.....
Abraço
Regina Nehr

Anônimo disse...

Neide, ao visitar seu blog hoje, fui pego por esta inacreditável notícia... Alguém que protesta porque outro limpou e organizou um local abandonado pelo poder público, acrescentando à este mesmo local a amizade e a confraternização, só pode ser uma pessoa com algum problema mental. Tantas coisas erradas acontecendo e a "Dona Cotinha" e o "Seu Mané dos Burros" foram protestar pela criação de uma horta urbana? Faça-me o favor! Mande-os às favas, como dizia minha avó. Já assinei o seu abaixo assinado. Moro próximo ao Cem Gêthsemani, e tenho o costume de distribuir mudas de frutíferas pelas praças do meu bairro. Quando eu tiver um tempinho, vou até aí te levar uma muda. Abraços e sucesso! Cassio

Rosana Vieira disse...

Oi Neide, somente hoje vi esta postagem, é uma pena que pessoas se incomodem com coisas boas, uma sociedade que pede intervenção militar batendo panela e fechando a Paulista perde seu precioso tempo criticando ações maravilhosas como a que você e seus vizinhos protagonizam. Contem comigo para assinar o manifesto se ainda der tempo e pra trabalhar na horta, me convida que eu vou!
Beijo grande saudades!!!

Rosana

rosane irizaga disse...

Neide, que lindo este trabalho, continue, amplie para outros bairros, não se incomode com pessoas que não fazem e não deixam outras pessoas fazerem,que tenhas muito sucesso, prosperidade, felicidades em tua vida e na vida de todos os teus amigos que estão nesta caminhada, a natureza agradece, uma grande abraço!

Naná disse...

Já passei por uma experiencia parecida, por isso te digo: Não desista. Continue tendo confiança na força do tempo.
Muita força e sabedoria pra vocês que realizam esse trabalho lindo. Parabéns mesmo.