O amigo Andrés Sandoval me mandou o link deste blog que mostra páginas escaneadas de um livro de 1972, com fotos lindas em preto e branco sobre brinquedos instantâneos feitos com flores, sementes, folhas, cascas e outras partes de espécies vegetais. Deu vontade de ver o livro inteiro para quem sabe redescobrir ali brincadeiras ingênuas de criança, afinal quem nunca fez dentadura de casca de laranja, guarda-chuvas de folha de mamona, unhas de gerânio ou colar de cipó? Deu vontade também de reunir aqui meus modestos momentos de diversão perecível, espalhados ou não pelo Come-se ao longo destes anos. Só me lembrei destas, brincos com vagens, bichos de cará-moela, unhas de hibisco, saca-rolhas com galhos de uva e gavinhas de chuchu, detalhe da gavinha na colher de bainha de palmeira, colar com folha de mamona, colar de licuri comido pelos meninos João e Chico, colar de favas roubado pela Dendê e brotado na chuva, tabuleiro de feijões, fecundação da melancia e telefone de cará. A dentadura de casca de laranja é indecente mostrar.
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Diversão instantânea, perecível e biodegradável
O amigo Andrés Sandoval me mandou o link deste blog que mostra páginas escaneadas de um livro de 1972, com fotos lindas em preto e branco sobre brinquedos instantâneos feitos com flores, sementes, folhas, cascas e outras partes de espécies vegetais. Deu vontade de ver o livro inteiro para quem sabe redescobrir ali brincadeiras ingênuas de criança, afinal quem nunca fez dentadura de casca de laranja, guarda-chuvas de folha de mamona, unhas de gerânio ou colar de cipó? Deu vontade também de reunir aqui meus modestos momentos de diversão perecível, espalhados ou não pelo Come-se ao longo destes anos. Só me lembrei destas, brincos com vagens, bichos de cará-moela, unhas de hibisco, saca-rolhas com galhos de uva e gavinhas de chuchu, detalhe da gavinha na colher de bainha de palmeira, colar com folha de mamona, colar de licuri comido pelos meninos João e Chico, colar de favas roubado pela Dendê e brotado na chuva, tabuleiro de feijões, fecundação da melancia e telefone de cará. A dentadura de casca de laranja é indecente mostrar.
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13 comentários:
Há um problema com o link do blog citado.
Obrigada! Já arrumei.
N
Ainda tem o colar de licuri!!
lindas as bijus Neide,acho que a gente tava junto neste brinco da foto mais ao meio em Fartura?? O Rui tem esta foto(só não to 100% certa..)Beijos!
Bom dia Neide, que saudades destas brincadeiras, além das vaquinhas de batatinhas , a minha preferida era "fazer as unhas" com petálas de Dalias, difícil era tirar as 10 petálas necessarias sem quebra-las ou destroça-las por que senão ... era pito na certa ou umas boas palmadas. Que saudade ...
Gilda,
o colar não fui eu quem fiz, mas é divertido também. Obrigada, já incluí.
Mari, isto mesmo. É foto do Rui. Veja como vocês já fazem parte da minha história.
Marta, nunca pensei em unhas de dálias, só de gerânio.
Um abraço,
N
Neide, Neide, só você pra produzir um post gostoso desses... e nem é de comer!
E para colaborar na paleta de cores de esmalte, os de amor agarradinho, cor de rosa bem forte, também são muito femininos e ficam muito bem agora que entraremos nas estações mais quentes!
Beijo grande,
Ju.
Neide
Também fazia estes colares quando criança. Só nunca me ocorreu de recortar a folha da mandioca.
Abração
Rui
Reclamação:
As letras mágicas para publicar comentários estão ilegíveis.
Ju,
não me lembro do amor agarradinho. Vou ver agora mesmo.
Rui, eu acho mais discreto um colar com as folhas cortadas. Quanto à sua reclamação, procede totalmente. Também tenho que repetir as letras de vez em quando quando vou responder e fico xingando o blogger. Aí digito qualquer coisa e funciona (como funcionou no seu caso). Acho que há uma porcentagem mínima de acertos necessários, coisa que robô não acertaria. A regra é esta: se você não é robô, vai ter dificuldade e vai errar as letras confusas. Sem isto, não dá pra ficar. Já tentei outras vezes, mas começa a entrar comentários perigosos, com links estranhos e perigosos.
Um abraço,
N
Não tenho orelha furada.. então meus brincos e broches eram com a florzinha "eu e tu" ou "coroa de cristo" não sei como vc chama, são mimosas, vermelhas, e elas enfeitavam meus bolos de lama e grudavam nas orelhas e roupas.
pedrinhas,brita, claro, faziam o jogo das 5 pedrinhas e sem contar que a praia fornecia tudo que é tipo de jogo, desenhos, esculturas. O miolo de pão transformava-se em maravilhosos cisnes e rosas nas mãos de meu pai, assim como os guardanapos que eram peças de mágica. As plantas dormideiras já divertiam apenas por existirem. As "espadas de são jorge" eram espadas, como as grandes folhas de sei lá o quê ( tinha no predio) eram sombrinhas! E muito mais!! Te mandei um link com um livro que fiz com folhas
e cadeirinha de tala da folha de mandioca? Enchia a cozinha da minha mãe com elas... Saudade da minha vidinha de fazenda.
Du,
esta eu não conheço.
Um abraço, N
De vez em quando entro em seu blog, e em todas elas me delicio com as novidades. Gosto muito dos assuntos que escreve, sobretudo da forma como escreve...
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