segunda-feira, 27 de junho de 2011

Orelha-de-padre é hora de colher. Lab-lab ou feijão mangalô do quintal

Orelhas-de-padre em vários estágios, couve, pimenta, cará-moela, manjericão

Para quem está chegando agora e não tem ideia de que orelhas são estas, talvez seja ilustrativo ler antes os posts (ou, vá lá, dar uma passada d´olhos nas fotos):

http://come-se.blogspot.com/2009/08/orelha-de-padre-resposta-charada-do.html
http://come-se.blogspot.com/2010/06/quintal-produtivo.html
http://come-se.blogspot.com/2010/07/orelha-de-padre-lab-lab-feijao-mangalo.html



Já está virando tradição chegar esta época do ano e vir aqui meu amigo Celso Fioravante para colher orelha-de-padre que forra a cerca. É quando se podem encontrar vagens em vários estágios: verdes para comer como ervilha-torta,  maduras com feijões graúdos e macios como favas,  e secas com os feijões já duros, bons para guardar ou cozinhar como feijões. Eu acho ótimo porque a produção é grande e eu não dou conta nem de colher nem de comer tudo. A gente brinca que é trabalho de "a meia" como dizem na roça. Ele colhe muito, eu fico com um pouco e está tudo certo. E ainda acaba levando cará-moela, couve, pimenta, manjericão etc. Um trabalhão sem fim. Até Eliana entrou na dança ajudando a separar as vagens por categoria.  Só paramos para o almoço que teve refogado de vagens verdinhas e planas, que roubei da colheita dele,  acompanhando arroz, fritada, repolho com camarão seco e um pão que tinha acabado de fazer. Julgamos justo abrir uma lata de cerveja para o almoço ficar mais divertido. E esta foi a quarta-feira por aqui que encerrou com um lindo por do sol no Pico do Jaraguá.



Eliana e Celso separando as vagens 
Orelha de padre refogada: refoga alho picado no azeite, junta um pouco de
água e sal, deixa ferver e coloca as vagens de orelha-de-padre, planas,
limpas, sem fios. Junta uns tomatinhos do quintal picados, espera amaciar as
vagens, tempera com pimenta-do-reino e salsinha e Nhac!



























12 comentários:

  1. Hummmm adoro orelhas de padre mas , nao se encontra pra comprar outro dia vi um muro cheio de orelhas ja passando do ponto de fazer refogadas ,falei pra minha mae acho que quem mora ai nem sabe que isso e uma delicia por pouco nao bati palma pra tentar uma negociacao com as orelhas mas, minha mae nao me deixou achou a senhora que estava na casa com cara muito enfezada ai so me restou a vontade . Vou ter que ir pra Fartura pra comer orelha de padre rsrsrsr beijos um bom feriado Denise

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  2. Eita almoçinho deliciaaa!!! Não tem nada melhor que comer o que foi há pouco colhido.
    Bjs

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  4. Neide não sei como excluir, esqueci que o comentário vai direto e lá deixei o meu endereço de e-mail. Por favor, faça por mim.

    Olinda

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  5. Fessora, impressionante!!
    Parece que tem 3 alqueires de plantação de feijão!!
    Agora engraçado, o que vc diz ser uma refeiçãozinha despretenciosa, vira uma maravilhosa dadiva gastronomica!! Por isso vc é minha mestra!!

    Beijos Fessora!!

    Ando ausente, porque resolvi, depois de velho, voltar a estudar, e convenhamos, administrar o tempo é algo complicado. (mas ausente só nos escritos, eu passo aqui e leio sempre que consigo)

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  6. NEIDE, por favor exclua o comentário para mim, rs, veja, eu pensei que não seria publicado antes de você poder ler...
    E tenho boas novas, que consegui aqui do seu Blog, a Ivone, que também é sua leitora, me escreveu e ofereceu uma muda, estou bem contente.
    Grande Neide, de novo! rs

    Beijo, Olinda

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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  8. Um dia desses comentei com a minha mãe que nunca mais tinha visto as "orelhas-de-padre". Tínhamos em casa quando eu era criança. Agora moro em apartamento, mas minha mãe ainda mora em casa e tem espaço para plantar. Onde conseguir sementes, Neide?
    A propósito, adoro o blog e quando tiver uma "casa casa" também quero cultivar minhas comidinhas!
    Abraço,
    Eunice

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  9. Denise, lá no sítio em Fartura ainda tem bastante. Isto se os novos proprietários não arrancaram, mas na horta sempre resta uma mudinha. Vá até lá.

    Drika, pena que a terra é pouca!

    Olinda, que bom que já conseguiu. Vou excluir seu email, pode deixar.

    Fundación, pensei que já a tinha apresentado.

    David, é uma refeição despretensiosa, sim. Mais ou menos como comemos todos os dias por aqui. Nada de mais. O luxo fica por conta apenas de poder colher algo do quintal. E boa sorte nos estudos. Espero que tenha bons fessores.

    Eunice, me escreva e a gente combina.

    Um abraço, N

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  10. Neide, te vi no Globo Reporter e foi muito interessante reconhecer o lugar que vejo sempre retratado em seu blog.Falava para meu marido como se seu fosse íntima da sua casa. kkkkk Foi muito bom também ouvir o som da voz que acompanho contando histórias escritas. Eu tenho muitas lembranças de orelha-de-padre em minha infância. As comia como ervilha torta e adorava. Acompanhando seu blog relembrei minha infância em casa e me deu uma vontade louca e saudosa de comer a orelha-de-padre. Procurei na internet um lugar que vendesse sementes e comprei. Mas quando chegaram, minha mãe e meu pai disseram que elas não iriam para frente pois estavam meio murchas. E, realmente, não vingaram. Apodreceram todas. Fiquei frustradíssima, queria que minha filha também experimentasse as coisas que comia na infância e hoje é tão raro. Moro em Goiânia - GO, você sabe onde posso arranjar sementes por aqui ou em outro lugar? Meu e-mail é: daysefurlan@cultura.com.br
    Obrigada!
    Beijos e sucesso

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  11. Neide, sua seguidora, e descobrimos um blog que está plagiando todo mundo, com textos e fotos, tudo igualzinho.
    achei no dia 26 de junho de 2011 o seu post plagiado.

    o blog é:
    mylife-palavrassmagicas.blogspot.com

    essa pessoa tem vários blogs cheinhos de plagios.

    o post está no dia 26/06/11


    no meu blog tem um post em setembro de 20011 , se vc quiser saber mais sobre o assunto.

    DENUNCIE E DIVULGUE, não podemos permitir que essa "coisa" continue entre nós.

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