quinta-feira, 24 de maio de 2012

Fritada indiana: arroz, feijão e mistura


Este é continuação daquele post sobre Idlis ou bolinhos indianos no vapor. Eu disse que a massa era versátil, não? Pois é, quinta é um dia em que almoço sozinha e sempre que posso, quando não tenho comida de ontem para esquentar, improviso um prato único. Foi o que fiz. 

Se você já deixa um tanto dessa massa pronta na geladeira, pode improvisar de mil maneiras. A massa mais durinha, pode fritar como acarajé. Se deixá-la mais macia, pode assar no forno com algum recheio ou dourar, assim, na frigideira, à moda de uma fritada, como fiz. Aliás, na falta de um nome melhor, fiquemos com fritada indiana. Se você se lembrou de fazer a massa com antecedência e deixou fermentar de um dia para outro, como mostrei naquele post, ótimo. Se não, deixe as farinhas molhadas descansar um pouco, cerca de três horas, e adicione uma pitada de fermento em pó para dar mais leveza à massa. Ou ainda, aere a massa batendo em batedeira. Eu prefiro deixar fermentar, pois o sabor levemente ácido também fica melhor. 


Fritada indiana ou idli de frigideira

Bem, o que fiz foi misturar 1 xícara de farinha de feijão fradinho com 1 xícara de farinha de arroz, juntar água até formar uma massa como a de bolo, cobrir com plástico e deixar fermentar até o outro dia. Na hora de preparar, temperei com sal e 1 colher (chá) de cominho e coentro moídos juntos  (os grãos tostados e triturados na hora de usar). Numa frigideira com um pouco de azeite chapeei um pouco de quiabo picado com um pouco de sal, só até aquecer. Juntei um pouco de cebola roxa e pedaços de pimenta dedo-de-moça sem sementes (ela ficam muito suave e você poderá comer sem lacrimejar) e refoguei rapidamente.  Juntei mais água à massa de idli para que ficasse um pouco mais fluida (entre uma massa de panqueca e uma de bolo), a ponto de poder ser despejada sobre à frigideira. Limpei a frigideira, juntei mais azeite e despejei um pouco da massa. Por cima espalhei o quiabo, a cebola, a pimenta e umas folhas de salsinha. Abaixei o fogo, tampei a frigideira e quando a massa começou a ficar firme por cima e dourada por baixo virei com uma espátula. Deixei dourar um pouco,  virei direto no prato e nhac. Um almoço vegetariano de primeira pra comer na quinta. A massa fica assim, macia,leve e granulosa como a do acarajé. 


7 comentários:

  1. Gostei muito desse pão, como não estou comendo gluten adorei a receita, só que fique com uma dúvida deixo a massa de um dia para o outra, dentro ou fora da galadeira.
    Obrigada.

    bjs.

    Marli

    ResponderExcluir
  2. Marli, é fora da geladeira, como se deixa fermentar um pão. Um abraço, N

    ResponderExcluir
  3. Não existe fermentação sem fermento.. x_x
    Isso seria um descanso da massa.

    Mas, ótima receita :)

    ResponderExcluir
  4. Anônimo, obrigada pelo comentário. Não sei se viu o link que indico, mas lá você poderá ver as bolhas de fermentação na massa, que é fermentada, sim. As leveduras que fazem fermentar estão em toda parte. Não precisam ser adicionadas - quando adicionamos, apenas apressamos o processo (pão, vinho, cachaça etc) e selecionamos o tipo de levedura. Um abraço, N

    ResponderExcluir
  5. Saudações, Neide
    Adorei a idéia, mas surgiu uma dúvida:
    Farinha de arroz, até sei onde achar, mas a de feijão, onde acho? Ou dá pra fazer moendo feijão seco até virar um farelo fino?
    Preciso cortar ao máximo a farinha de trigo da dieta e essa fritada tá mais que apetitosa e é bem light (contanto que não se recheie de bacon kkkkk)

    ResponderExcluir
  6. Marcelo, a informação estava no link que dou no primeiro parágrafo. Encontrei no Mercado da Lapa - farinha pra acarajé.

    Um abraço, n

    ResponderExcluir
  7. Obrigada mais uma vez por postar receita tão diferente e maravilhosa!!! Bj

    ResponderExcluir

Obrigada por comentar. Se você não tem um blog nem um endereço gmail, dá para comentar mesmo assim: É só marcar "comentar como anônimo" logo abaixo da caixa de comentários. Mas, por favor, assine seu nome para eu saber quem você é. Se quiser uma resposta particular, escreva para meu email: neide.rigo@gmail.com. Obrigada, Neide