sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Maceió em 13 horas

Meu  menu degustação no Bodega do Sertão
Ontem estive em Maceió, participando de uma mesa redonda no XIV Congresso da Mandioca, junto com a chef carioca Teresa Corção, mediada pelo pesquisador da Embrapa, Joselito Motta.  Acho que foi a segunda viagem mais rápida que já fiz até hoje. E isto não é nada bom. Não posso nem ticar naquela lista do "teja visto", porque quero muito voltar e conhecer a cidade com uma orla linda que vi passando rápido do lado de fora do taxi. 


No café da manhã de um dos vários hoteis Ritz onde dormi por 3 horas, pensava encontrar um café da manhã regional, que seria minha grande oportunidade de conhecer um pouco mais dos costumes alagoanos nas poucos horas que dispunha, mas é sempre o mesmo e entediante café internacional, seja no Paraná ou em Manaus: iogurtes de morango, suco de laranja, granola, ovos mexidos, pão francês, bolo, biscoitos, mamão, melão, banana e abacaxi, mel, geleia, manteiga e, pra que ninguém reclame que não tem comida local, encontrei um cuscuz, bananas fritas, um bolo de milho e suco de umbu-cajá. Depois chegou tapioca.  Bem, poderia ser pior. A propósito, veja o artigo da Roberta Malta


Pratos no Bodega do Sertão, em Maceió
Sorte que no almoço Joselito nos levou para almoçar no Bodega do Sertão, um restaurante self service, com tudo a que eu tinha direito de conhecer. E assim pude de uma só sentada ao menos experimentar várias delicias sertanejas, de sarapatel a carne seca com natas, como se vê na foto do meu prato. A comida praiana fica pra próxima visita, quando quero ir a passeio demorado. 

El Bule não fechou - aqui a fachada do Bodega do Sertão
A orla de Maceió



5 comentários:

  1. Maceio é mesmo muito linda. Eu não entendo por que nestes hotéis sempre são assim , servem o tradicional. Com a copa do mundo é preciso repensar as comidas de cada região e servi-las para os turistas.Eu adoro o sei blog. Abraço

    ResponderExcluir
  2. Oi Neide , tudo bom?

    Alagoas é minha terra, estive lá em abril deste ano.

    Apesar de ter sido criada em São Paulo, tenho raízes profundas em Alagoas - vivi até os 6 anos de idade lá!
    Toda vez que volto de Alagoas, os 1.os 3 meses são muito difíceis p/ mim, pois tenho lá 90% da família por parte de pai e mãe.

    Vale a pena que volte a Maceió e conheça, não só Maceió, mas os povoados de Alagoas tem um encanto que não sei te explicar, e talvez só exerça este encanto em mim, mas de qualquer forma, volte lá, tome um caldinho de sururu ou massunim - cuidado que é afrodisíaco, rsrsrs
    Uma pena vc. não ter provado um café da manhã típico, que é cuzcuz de milho, banana cozida, um queijinho derretido, mandioca, batata doce ou cará, bolachas e pães, bolos, enfim ... é um manjar dos deuses!!!

    Quanto a orla de Maceió, é maravilhosa!!!

    No litoral sul vá até Barra de São Miguel, litoral norte faça questão de conhecer Paripueira e as praias do extremo norte.


    Beijos e boa semana



    Audeni

    ResponderExcluir
  3. È verdade, Neide. Esse padrão "cozinha international" é um horror.
    No hotel de Assunção/Paraguai em que estive certa vez não tinha chipa (pãozinho à base de mandioca e queijo, lembra muito n/pão de queijo) no café da manhã. Mas tinha baguette e quejandos...
    Em pouco tempo descobrimos que no final da tarde as chipeiras começam a aparecer nas ruas e estradas. Mulheres com grandes cestos na cabeça, cobertos por um pano alvíssimo e vendendo suas chipas que acabaram de sair do forno. É comprar e nhac, como v. diz.
    Elizabeth

    ResponderExcluir

Obrigada por comentar. Se você não tem um blog nem um endereço gmail, dá para comentar mesmo assim: É só marcar "comentar como anônimo" logo abaixo da caixa de comentários. Mas, por favor, assine seu nome para eu saber quem você é. Se quiser uma resposta particular, escreva para meu email: neide.rigo@gmail.com. Obrigada, Neide