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Um pouco do processo |
Este foi o quarto ano que participo do
Paladar - Cozinha do Brasil. Todas as vezes fico cansada com o pré-preparo, feliz com o resultado e frustrada por não sobrar muito tempo para ver o trabalho dos outros colegas. Sei que perco muita coisa boa, você vai ver no caderno Paladar de quinta-feira. Mas aprendo muito com o processo de pesquisa. Na nossa aula mostramos as várias formas que um invólucro pode ganhar. Formas clássicas, formas inventadas, formas disformes, jeitos de dobrar, técnica para preparar as folhas e algumas dicas de pratos. Para degustar, muita coisa. A Mara Salles e a Ana Soares chegam à aula com uma produção fantástica. Como trabalham aquelas mulheres! E como são talentosas! A sala vazia logo começa a ganhar tons de folhas verdes e em pouco tempo se enche de cores de comidas assadas, cozidas no vapor, grelhadas, só embrulhadas. Mesas começam a ser arrastadas, vão chegando cestas, peneiras, grandes folhas de bananeira, caetés e muitos pacotes de folhas para a plateia levar embora. Pamonhas, moquecas, broinhas, pirulitos, embrulhadinhos de todo tipo. Um certo nervoso faz contrair a barriga, mas quando se vêem na plateia faces amigas o medo se vai (a vergonha de falar em público se mantém) e aí é muita coisa pra contar, que vai ficando pra trás. O que temos em comum, Ana, Mara e eu, é uma vontade de mostrar tudo o que descobrimos juntas durante o processo que começou no final do carnaval. Gostamos de entregar um pacotão. Vou dar algumas receitas aqui, mas, por enquanto, fique com as fotos.
A Aula: clique e amplie
adorava estar aí!
ResponderExcluirbjs
Paula
Que fotos maravilhosas que embalagens interessantes mas , fala serio o que tinha dentro delas devia estar maravilhoso tambem parabens beijos Denise
ResponderExcluirAdorei os bananalitos!
ResponderExcluirOutro dia fiz um doce de banana que endureceu demais quando esfriou. Agora já sei que se desconfiar que passou do ponto, dá pra fazer bananalitos! Demais!!!
Um beijo,
Juliana.
Que lindeza aqueles jatobás recheados e aquele estômago de maracujá, que delícia deve ser...
ResponderExcluirQuando vcs vão escrever um livro sobre os eventos do paladar? Parabens às três.
Uma maravilha! Parabéns! Como sou do interior nordestino esses materiais faziam parte do nosso dia-a-dia. Era o que tinha no quintal e era usado demais como embalagem e também na cozinha. Novidade foi a casca do jatobá, originalíssima. E a embalagem da linguiça foi feita com que? O estomago de maracujá também achei muito interessante.
ResponderExcluirNeide!
ResponderExcluirqueria ter participado, mas fiquei sabendo muito em cima! Você vai gostar da boqueca de ostra, que fazem aqui em Cananeia! Acho que é meu invólucro favorito!!!
bjos,
Marina
Marina, quero muito saber como é esta boqueca (é isto mesmo?)
ResponderExcluirbeijos, N
é interessante ver como a natureza nos mostra estes invólucros, prontos de se usar! quando era pequena, após chuparmos a manga ate deixar o caroço branquinho, lavavamos, tiravamos as ferpas com uma faquinha afiada, abriamos para tirar o miolo e tinhamos uma "carteira" para colocar o dindim. ficava personalissímo quando pintando com guachê e para conservar uma camada leve de base. dai era só seguir para praça, comprar pipoca e brincar de amarelinha...
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