Estamos em plena safra de uva japonesa, da qual já falei há dois anos aqui no Come-se. E isto podemos conferir nas várias árvores espalhadas pelas calçadas e praças abarrotadas de pauzinhos doces no formato de ideogramas japoneses. Eles têm textura crocante e suculenta e o sabor é uma mistura de uvas passas thompson com maçã fuji. Bem limpas e sem as sementes, podem ser conservadas em calda de açúcar para usar quando quiser. Quando penso em comidas feitas com uvas japonesas, lembro da crocância de maçã além do sabor das passas e logo as associo com preparações onde estes ingredientes aparecem - bolos, tortas, saladas, arroz. Percebi ontem que aquelas que meus pais trouxeram do sítio já estavam se perdendo e, sem tempo para pensar em algo mais criativo, tratei de aproveitá-las num bolo de gengibre, adaptando aqui a ali a receita que já dei aqui.
Que comi com a geleia de tangerina da minha mãe
Bolo de gengibre com uva japonesa
100 g de manteiga em temperatura ambiente
1 xícara de açúcar mascavo
Raspinhas de um limão rosa
1 xícara de açúcar mascavo
Raspinhas de um limão rosa
2 colheres (chá) de gengibre fresco ralado
2 ovos batidos
1,5 xícara de farinha de trigo peneirada com 1/2 colher (sopa) de fermento químico
1/2 xícara de leite
1 e meia xícara de uvas japonesas limpas e picadas, passadas em farinha de trigo e peneiradas
2 ovos batidos
1,5 xícara de farinha de trigo peneirada com 1/2 colher (sopa) de fermento químico
1/2 xícara de leite
1 e meia xícara de uvas japonesas limpas e picadas, passadas em farinha de trigo e peneiradas
Na batedeira, bata a manteiga até ficar cremosa. Acrescente o açúcar aos poucos até formar um creme esbranquiçado e aerado. Junte o gengibre e a casquinha de limão. Com a batedeira ligada, junte os ovos aos poucos para formar uma emulsão bem leve e volumosa (se, neste processo, a mistura talhar, adiante um pouco da farinha). Ainda com a batedeira ligada, vá colocando alternadamente a farinha e o leite. Desligue a batedeira, junte as frutas e mexa com delicadeza. A massa fica bem densa e cremosa. Coloque em uma forma untada e polvilhada (usei uma de furo no meio, mas pode ser de bolo inglês) e leve para assar no forno pré-aquecido a 200 °C, por cerca de meia hora ou até ficar dourado e, ao se introduzir um palito no centro do bolo, ele saia limpo.
Em Goiás conhecemos essa uva por "Uva do Pará".
ResponderExcluirIndependente do nome, parece muito bom e vou testar srrs
Abraços
walkiria
Nossa, nunca tinha ouvido falar, mas vendo a foto me pareceu familiar, provavelmente por passeios no Parque Ibirapuera ou outros de Sampa
ResponderExcluirTalvez ate' no campus da USP?
fiquei com vontade de experimentar, vou ver se minha familia conhece
Aha, tem um monte de pés nas ruas de São José dos Campos. Por lá acho que às chamam de 'macaquinho'.
ResponderExcluirCheers,
H
No norte do Paraná também é conhecida por uva de macaco, nunca comi, mas achei um pé no caminho para a escola de meu filho, na Vila Clementino. Quero ver se consigo pegar algumas para provar.
ResponderExcluirBeijos.
Legal, então acho que macaquinho não é somente parte to regionalismo valeparaibano. Experimente sim a fruta é interessante. Achei legal da Neide tê-la incorporado numa receita. Abençoado seja o Brasil com essa fartura e variedade de alimentos.
ResponderExcluirHeguiberto
Provamos! É dulcíssima, meu filho achou que tem gosto de banana caramelada.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEu conheço como macaquinho, gosto de comer bem maduro q fica com mais sabor de uva passa. Minha mãe não pode ver um pé na rua q fica pulando pra pegar, qd não consegue as vezes espera pela ajuda do vento ver se cai algum por perto, hahaha!
ResponderExcluirNunca ouvi falar, mas achei super interessante, como a maoria dos alimentos que vc apresenta no blog.
ResponderExcluirNeide, estou com dificudade em encontrar uma tabela completa de Ph dos alimentos. Voce sabe onde posso encontrá-la?
Grata, Paulina
Uva de macaco, macaquinho, uva-do-pará. Poxa, quanto nome que eu não conhecia. Obrigada, Walkiria, Heguiberto, Mila!
ResponderExcluirSally, no Parque do Ibirapuera tem uma árvore grande na parte de traz do Prédio da Bienal. E deve haver outras. Na cidade universitária tem também, se não me engano entre o Cepeusp e a faculdade de Educação.
Abeille, que bom que gostaram.
Paulina, eu acho informação sobre PH aqui e ali, mas nunca vi uma tabela completa a respeito. Já tive em mãos uma tabela bem grande, mas não me lembro onde armazenei. Se eu encontrar, te aviso.
Um abraço, N
Como se come essa uva, é preciso descascar?
ResponderExcluirAlguem sabe aonde vende?
Abraços
Esta "uva" não precisa ser descascada. Basta tirar as sementinhas nas extremidades. Às vezes aparece pra vender no Ceagesp e no Mercadão.
ResponderExcluirN
Nossa!!! Tem um pé em frente de casa.Me lembro q jah comi essa frutinha na minha infância! aqui ainda estão verdes, mas vou esperar elas ficarem maduras e relembrar minha infância! grata pelas receitas, vou testar!
ResponderExcluirnossa aqui tem umonte de pé moro em São Paulo Capital Z/L :D hehehe
ResponderExcluirOi Neide estou encantada com seu blog,pensei que eu estivesse sozinha neste mundo de plantar ,colher e preparar amando cada flor cada broto que nasce.Parabéns !
ResponderExcluirTenho um pé de uva japonesa na porta da minha sala enorme agora ela está repleta e tucanos fazem a festa nela,vou testar o bolo volto pra te contar.Bjs Andreia
Percebi ontem que aquelas que meus pais trouxeram do ver en repelis sítio já estavam se perdendo e, sem tempo para pensar em algo mais criativo
ResponderExcluirtratei de aproveitá-las num bolo de gengibre, adaptando pelisplus aqui a ali a receita que
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