Ontem à noite minha amiga Inês Correa veio me trazer os mimos deixados pelo amigo blogueiro Heguiberto, mineiro, em sua rápida passagem por São Paulo. Ele deixou a sacola na casa de um amigo, coincidentemente vizinho da Inês. Infelizmente não pudemos nos conhecer pessoalmente. A julgar pelo blog que faz junto com Stevie, sobre comidas brasileiras, de infância, e comidas gostosas asiáticas, americanas e de qualquer lugar, direto da California, sei que é uma pessoa especial. E foi muito amável me trazendo amêndoas e vinho da California (Ridge 2007, Three Valley, 76% zinfandel), que estou louca pra tomar. E ainda uma linda caixinha chinesa-chinesa (e não chinesa-american-country, por exemplo). A surpresa maior, porém, foi ter me mandado a revista Saveur de janeiro, onde saiu uma receita minha de bacalhau. A verdade é que é uma receita de família, que minha avó já fazia e minha mãe a executa bem como ninguém, que seja dito. Embora tenham feito algumas adaptações de ingredientes, até que o prato não se saiu mal (pelo menos disseram que provaram e ficou gostoso). Nunca fiz nenhuma foto deste prato, mas, quando fizer, publico aqui a receita em português e com os ingredientes que temos aqui. De qualquer forma, fiquei feliz que tenham me pedido a receita e que tenham aprovado nos testes. E mais feliz ainda por ter ganhado a revista do Heguiberto (já tinha procurado e não encontrado várias vezes na Livraria Cultura). O link para a revista está aqui. Tudo começou aqui. E mais sobre a visita do editor James Oseland, aqui.
O blog do Heguiberto e do Stevie é o Weirdcombinations. Nota: nisto tudo, só uma coisa chata: tenho que sair agora e procurar urgente um ortopedista para consertar uma possível rutura de ligamento. Enquanto a Inês e eu estávamos conversando, a Dendê roia um fio de extenção ligado, atrás de mim. Só me dei conta quando a bichinha começou a gritar assustadoramente em convulsões, choros e mijos, grudada ao fio. Só tive o impulso de levantar em pulo lateral da cadeira, puxar o fio com força da boca dela e pegá-la no meu colo. Ainda assim, demorou para parar de tremer e gritar. Pensei que ia morrer. Acho que foi grande o choque elétrico. Só aí percebi que machuquei o joelho que agora não dobra de tanta dor e não me deixou dormir. E dobradiça é tudo, não? Já a coitadinha, acho que nunca mais vai roer fio (do meu laptop já foi um prejuízo, porém sem choques).