Não sei como chamá-los. Se pães chatos, chapatis ou beijus. Escolhi beijus. Só sei que ficam deliciosos e com uma textura macia, meio grudenta, bastante flexível. E nutritivo, nem preciso dizer. Usei banana da terra cozida e processada, abóbora madura, além de farinha de mandioca (ok, depois de várias tentativas com outros ingredientes). De resto, sal e uma pitada de sementes de salsão, que podem ser substituídas por endro, mas não tem precisão. Se não tiver, vai dar certo também. Se tiver uma prensa, muito que bem. Se não, é só achatar entre duas tábuas, colocando duas folhas de plástico para não grudar.
Cozinhei 1 banana da terra madura cortada em pedaços com casca até ficar bem macia. Quando a casca começou a rachar, escorri, processei até ficar bem lisinha. A minha rendeu 180 g ou 3/4 de xícara. Peguei esta mesma quantidade de abóbora de pescoço madura cozida no vapor, ou seja, 180 g, que medi e deu o mesmo volume que a banana, 3/4 de xícara. Espremi um pouco a abóbora para tirar o excesso de água. Coloquei tudo numa tigela, não precisa amassar antes a abóbora se ela estiver bem macia, se desmanchando em fibras. Juntei 1/2 colher (chá) de sal, uma pitada das sementinhas de salsão e 150 g de farinha de mandioca bem fina (da baiana, que compro no Mercado da Lapa). O melhor é ir colocando a farinha aos poucos, e amassando bem até ficar uma massa modelável, com os fiapinhos de abóboras bem distribuídos. Dividi em 15 bolinhas, prensei e cozinhei em chapa de ferro bem quente. De um lado até dourar e do outro, idem. A massa fica bem flexível e você pode servir com uma pasta do seu gosto, fazer sanduíches enrolados ou simplesmente passar manteiga e nhac!
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Ingredientes: abóbora e banana da terra cozidas nas mesmas quantidades
e farinha de mandioca. Sal e tempero. |
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Melhor já separar e fazer bolinhas antes de prensar |
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A massa prensada é muito flexível e pode ser tirada com a mão sem quebrar |
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Na chapa quente |
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Às vezes estufa, às vezes não. Bem quente, com manteiga, nhac! |
comprei uns parecidos num mercadinho marroquino e eram muito bons...beijo!
ResponderExcluirOi Neide, tudo bem? Você daria permissão para eu repassar essa receita para um grupo de amigos que está trocando receitas vegetarianas? Com os devidos créditos, claro. É que eu achei ela muito diferente!
ResponderExcluirObrigada!
Adriana Ramos
Sério, Mariângela. E de que eram feitos? Pode se informar? E o nome?
ResponderExcluirAdriana, claro que pode.
Um abraço,
N
Neide,seu blog é maravilhoso menina!
ResponderExcluirEu sou mineira,estudante de agronomia,apaixonada por cozinha,e minha família sempre consumiu essas hortaliças "não convencionais" que,na minha opnião, na verdade são as verdadeiras hortaliças convencionais.
Eu estava no google procurando receitas com beldroega e me deparei com seu blog!Muito bom mesmo,com informações botânicamente coerentes,você ajuda a manter a tradição das comidinhas da roça e da culinária tradicional,de raiz!
Eu acho que você é uma boa candidata a engenheira agrônoma,acho que você ia amar o curso!^^
Kharenn,
ResponderExcluirFico feliz com sua aprovação. Sabia que antes de ser nutricionista prestei vestibular para agronomia? Mas não passei...
beijos, N
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirWillian,
ResponderExcluirtente substituir por batata-doce cozida. Um abraço, N
Boa noite Neide,
ResponderExcluirO seu beijú é uma delícia.
O meu agradecimento irá em forma de receita de Nhoc de taiá no seu e-mail.
Obrigada,
Cacilda de Curitiba