sexta-feira, 30 de março de 2012

Abóbora, a sobremesa para terminar. Doce de abóbora da Flora

Tudo bem que não sou muito de doce, todo mundo sabe e quase que esta abobraiada dos últimos dias não terminava nunca mais por simples  falta de uma sobremesa. Sorte que a sobrinha Flora chegou aqui com vidrinho que trouxe de  São Luiz do Paraitinga e perguntou: Neida, vai querer ou eu levo pra França?  Querer, querer, eu não quero, mas aposto que tem leitor que vai gostar de saber como você fez, respondi. 


Bem, o fato é que retirei uma colherada para experimentar e fui colherando aos poucos, dia a dia, até que hoje resolvi fotografar, antes que terminasse. De doce como este eu gosto, doce que não é tão doce, com sabor do coco e do cravo, bem equilibrado. Bem assim é a menina, que assina o post de hoje - na verdade, transcrição do email que me mandou do cômodo de baixo. 


Flora esteve durante mais de dois meses hospedada no sítio do casal Conceição e Lázaro, lá em São Luiz, para um trabalho de mestrado. Semana que vem já volta pra Paris e vai sentir falta do cotidiano na casa do casal, do frango caipira, dos doces, do requeijão de prato e dos pratos com abóbora feitos pela da dona Conceição, que eu pareço conhecer de tanto que ouço falar.  E eu vou sentir saudade. 


Neida, um dia o Seu Lázaro e a dona Conceição ganharam uma grande abóbora de uma amiga do sitio vizinho, dona Maria. Dona Conceição fez abóbora refogada e doce de abóbora com coco. Nós comemos tudo rapidinho, o doce não durou nem dois dias. Dias depois, fomos visitar Dona Maria e seu Pedrinho.  Dona Conceição contou que eu adorava abóbora e que tinhamos comido todo o doce. Dona maria nos chamou então para escolher mais abóboras na roça. Pegamos tipos diferentes: verde, madura, laranja, moranga, amarela, redonda, chata. Já em casa, fizemos abóbora refogada, abóbora batidinha, salada de abóbora e doce de abóbora. 


O doce é muito simples. É só cortar mais ou menos um quilo e meio de abóbora em pedaços pequenos, colocar numa panela grande com um pouquinho de agua (meia xícara) e deixar cozinhando em fogo baixo,  mexendo de vez enquanto para não grudar. Quando ela estiver desmanchada e tiver formado uma massa, coloque o açúcar. É a olho, mas nós colocamos mais ou menos 2 xícaras. Depende do gosto de cada um. Acrescente também o côco ralado. O melhor é o fresco. Se não, coloque coco ralado grosso de pacotinho, mas não desidratado. Uns dentes de cravo dão um sabor a mais, um frescor, mas fica bom sem também.  Aí é só apurar, até ficar um doce cremoso. Eu fiz com abóbora madura, tipo moranga. A Dona Conceição fez com uma amarela e sem o cravo,  e ficou uma delicia também.  Assinado: Flora Rigo


Flora comeu mais abóbora que eu e continua gostando. Nhac!

4 comentários:

  1. Neide, que saudade de vc, faz tempo que não passo por aqui!!
    Grande beijo!!

    Rose Fávero
    www.aventuraeminiatura.blogspot.com

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  2. Neide, que delícia!
    Meu pai, aqui em casa, é quem sempre faz, no mesmo jeitinho que vc!

    Amei seu espaço e já estou te seguind. Me segue tbm?
    www.artesbygabi.blogspot.com

    Abraços e Deus abençoe seu fds!

    Gabi (:

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  3. O doce de abóbora e coco com cravo é algo de muito saboroso e único. O legal é que parece realmente não ficar muito doce. Boa receita

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  4. Olá Neide,já visito seu blog a mais de dois anos e apredendo muito com ele. Beijos! Meire

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