Bem, o fato é que retirei uma colherada para experimentar e fui colherando aos poucos, dia a dia, até que hoje resolvi fotografar, antes que terminasse. De doce como este eu gosto, doce que não é tão doce, com sabor do coco e do cravo, bem equilibrado. Bem assim é a menina, que assina o post de hoje - na verdade, transcrição do email que me mandou do cômodo de baixo.
Flora esteve durante mais de dois meses hospedada no sítio do casal Conceição e Lázaro, lá em São Luiz, para um trabalho de mestrado. Semana que vem já volta pra Paris e vai sentir falta do cotidiano na casa do casal, do frango caipira, dos doces, do requeijão de prato e dos pratos com abóbora feitos pela da dona Conceição, que eu pareço conhecer de tanto que ouço falar. E eu vou sentir saudade.
Neida, um dia o Seu Lázaro e a dona Conceição ganharam uma grande abóbora de uma amiga do sitio vizinho, dona Maria. Dona Conceição fez abóbora refogada e doce de abóbora com coco. Nós comemos tudo rapidinho, o doce não durou nem dois dias. Dias depois, fomos visitar Dona Maria e seu Pedrinho. Dona Conceição contou que eu adorava abóbora e que tinhamos comido todo o doce. Dona maria nos chamou então para escolher mais abóboras na roça. Pegamos tipos diferentes: verde, madura, laranja, moranga, amarela, redonda, chata. Já em casa, fizemos abóbora refogada, abóbora batidinha, salada de abóbora e doce de abóbora.
O doce é muito simples. É só cortar mais ou menos um quilo e meio de abóbora em pedaços pequenos, colocar numa panela grande com um pouquinho de agua (meia xícara) e deixar cozinhando em fogo baixo, mexendo de vez enquanto para não grudar. Quando ela estiver desmanchada e tiver formado uma massa, coloque o açúcar. É a olho, mas nós colocamos mais ou menos 2 xícaras. Depende do gosto de cada um. Acrescente também o côco ralado. O melhor é o fresco. Se não, coloque coco ralado grosso de pacotinho, mas não desidratado. Uns dentes de cravo dão um sabor a mais, um frescor, mas fica bom sem também. Aí é só apurar, até ficar um doce cremoso. Eu fiz com abóbora madura, tipo moranga. A Dona Conceição fez com uma amarela e sem o cravo, e ficou uma delicia também. Assinado: Flora Rigo
Flora comeu mais abóbora que eu e continua gostando. Nhac! |
Neide, que saudade de vc, faz tempo que não passo por aqui!!
ResponderExcluirGrande beijo!!
Rose Fávero
www.aventuraeminiatura.blogspot.com
Neide, que delícia!
ResponderExcluirMeu pai, aqui em casa, é quem sempre faz, no mesmo jeitinho que vc!
Amei seu espaço e já estou te seguind. Me segue tbm?
www.artesbygabi.blogspot.com
Abraços e Deus abençoe seu fds!
Gabi (:
O doce de abóbora e coco com cravo é algo de muito saboroso e único. O legal é que parece realmente não ficar muito doce. Boa receita
ResponderExcluirOlá Neide,já visito seu blog a mais de dois anos e apredendo muito com ele. Beijos! Meire
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