terça-feira, 4 de outubro de 2011

Invólucros marajoaras

Enquanto em Rio Branco, encontrei tapiocas molhadas no leite de coco embaladas em sacos plástico, no Marajó as folhas de banana ainda sobrevivem servindo de guardanapos e oferecendo maior destaque ao branco das tapioquinhas. Engraçado que beiju de tapioca pode ser abreviado simplesmente para tapioca, mas se você tentar reduzir o nome da iguaria com o leite de coco, vão rir de você, como fizeram comigo. Uma turista sozinha no barco de volta pra Belém, de mala amarela, tirando foto de tapioca como se aquilo não fosse a coisa mais normal do mundo, e ainda chamando a coisa de "tapioca molhada", pode ter certeza, vai ser alvo de gozação.  É que o nome não é tapioca molhada, mas tapioca molhada no leite de coco.  Depois de se rirem os que estão em volta, querem,  simpáticos, saber de onde você é, ficam puxando papo e achando graça da sua ignorância (no meu caso, um pouco menos do que eles supõem, afinal foi minha quinta vez no Marajó e nisto há algum aprendizado).  Aqui, minha versão que não chega perto da delícia que estava aquela tapioca molhada no leite de coco.


Para quem está deixando o Marajó, no porto de Camará, em Salvaterra, há a última chance de comprar o queijo marajoara - na verdade um requeijão de leite de búfala, os dulcíssimos abacaxis, os bolos de macaxeira e especialmente as mangabas embaladas em paneiros protegidos com folhas de arumã (já mostrei também aqui). Desta vez, trouxe um só paneiro e as frutas não estavam muito boas, muito amargas, talvez da viagem,  mas deu pra matar a saudade.


Os paneiros com mangaba

10 comentários:

  1. chef_ricardosiginore@hotmail.com4 de outubro de 2011 às 14:41

    Oi Neide, gostaria de te perguntar uma coisa, estou procurando onde comprar a planta Stevia rebaudiana, você sabe de algum lugar aonde posso encontrar- la?

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  2. Ricardo, a erva seca você compra em casas de produtos naturais, mas a planta fresca, não sei, não.
    N

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  3. Ricardo, a erva seca você compra em casas de produtos naturais, mas a planta fresca, não sei, não.
    N

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  4. André Ribeiro de Santana4 de outubro de 2011 às 16:29

    Oi querida Neide, sou o André Ribeiro de Santana (mestredeo@yahoo.com.br / twitter: @mestredeo), e adorei o texto sobre a tapioca. Sou frequentador assíduo de Salvaterra, e conheço muito bem tudo o que referistes na bela reportagem, pois nos retornos para Belém, saindo do Camará às 6h30min, depois de deixar Salvaterra às 5 da matina via Van, meu café da manhã usual é tapioca bem molhada na folha da bananeira junto com café quentinho comprado na hora. Sempre devoro umas duas, e já tenho as vendedoras de quem sou freguês! Aliás, dia 07/10 volto ao Marajó. Posso te assegurar que toda vez que pedir uma tapioca no Camará vou lembrar dessa reportagem. Grande abraço.

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  5. Neide e Ricardo
    Encontrei mudas desta planta no Sabor de Fazenda, elas possuem site e o endereço é Av. Nadir Dias de Figueiredo, 395 Vila Maria

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  6. Neide,
    é muito prazeroso compartilhar dos costumes regionais do nosso país!
    São coisas simples carregadas de sabores... e sentimentos também!
    Amei seu post!E os animais também gostam de frutas,basta ter fartura para dividir com eles.
    Bjs

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  7. Oi Neide, bom dia!!!!

    As suas fotos alegram meu dia, fiquei inspirada vendo a bicharada comendo frutas.

    Bjs,

    Flávia

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  8. Adorei o paneiro de mangaba, muito bonito.

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  9. chef_ricardosiginore@hotmail.com5 de outubro de 2011 às 14:06

    Sandra super obrigado pela dica, já liguei e vou buscar!!!

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