Durante o encerramento do Terra Madre, o coral dos Guarani chegou quietinho e disciplinado e continuou assim até o fim, deixando apenas a música, presente de Nhanderu, aflorar acima de seus egos. As meninas batem devagar os pés compassados e levantam em uhu comportado as mãos que as uniram desde o início. Uma graça, daquelas de marejar os olhos dos juruá. E os meninos fazem passos diferentes e têm olhares tímidos, mas também mandam bem na música. Para saber um pouco mais sobre a culinária, a música e as crianças destes Guarani, de Silveira, no litoral Norte de São Paulo (eles são da Fortaleza do palmito Juçara), já postei alguma coisa aqui.
Sempre bonito ver que existem ainda alguns grupos, ou pessoas, se esforçando para salvar a sua cultura!...
ResponderExcluirBjs!
Neide, foi emocionante mesmo.
ResponderExcluirSingelo e forte. O orgulho que os Guarani tem de si mesmos, atrás da aparente fragilidade que a timidez lhes confere, me impressionou.
Forte também é o seu trabalho. Gostei muito de ter te conhecido.
Parabéns!