Tudo é pretexto para eu fazer pão. É um dos meus passatempos preferidos. Ontem, no jantar para amigos, não poderia deixar faltar. Gosto que estejam quentes ainda na hora em que chegam (afinal, pão quente é sempre bom, ainda que a receita não tenha lá dado muito certo). No final, ainda sempre sobra para levar pra casa. Com exceção do meu amigo Celso Fioravante, que sempre cobra sua parte, todos os demais foram ontem embora de mãos abanando porque a lesada aqui esqueceu de entregar os pães que já tinha até embrulhado. Fica para a próxima! Aí nesta cesta tem dois tipos de pães apenas, embora as coberturas enganem. Um começou a ser feito com mais de 50 horas de antecedência, com fermentação natural, de massa branca. O outro, integral com sementes de linhaça, fiz em menos de 3 horas, com fermento biológico seco. Mesmo com este tempo frio a massa pode crescer rapidamente se conseguirmos razoavelmente aquecida. Há vários truques para isso: coloque a massa numa tigela e apóie sobre água morna; cubra a tigela com plástico e deixe embaixo de uma luminária; guarde a massa dentro do forno que é ligado e desligado rápida e repetidamente, mas sem deixar aquecer demais (uma vez coloquei uma bacia plástica com massa dentro do forno e esqueci de desligar. Podem advinhar o estrago? hahah. Agora uso para isso minha maquina de pão, nunca para fazer os pães, mas só para sovar a minha própria receita e manter a massa aquecida. Para fazer a cobertura grudar, é só passar o pão cru sob a água da torneira e rodar a massa sobre o que quiser: ontem usei endro, aveia em flocos, queijo parmesão, gergelim e linhaça. Às vezes simplesmente polvilho farinha de trigo (sem água, neste caso). A receita, dou no próximo post.
Guimarães que perdoe, mas será que alguém resiste ao plural desta iguaria? Sou fã de todos os que a Neide faz e, confesso modestamente que, os meus começam a ficar a altura...rs...mas ainda falta uma certa experiência...adorei as dicas das coberturas.
ResponderExcluirOi, Sil... Fico feliz que tenha se empolgado e se aperfeiçoado na arte de fazer pães depois daquela siimples receitinha. beijo, n
ResponderExcluirXi, Neide....tenho dados umas mancadas c essa mania de mudar receitas...rs...E agora no frio as coisas não andam do mesmo jeito. Vou tentar a sua dica de colocar a massa p crescer no forno quentinho...bj Sil
ResponderExcluirOlá,
ResponderExcluirFaço pão já há algum tempo, mas me deparo com uma dificuldade em relação ao formato. Eles geralmente, no descanso, quando crescem, vão mais para os lados que para o alto, ficando sempre meio achatados. A textura é legal, mas o formato não fica assim como uma baguete ou francês. Alguma dica para eles crescerem mais cilíndricos e menos esparramados?
Oi, Eq!
ResponderExcluirPode ser a consistência da massa que não está tão firme. Pode ser também o formato que você dá ao pão. Para pães caseiros, sem forma, uma boa ideia é moldar na forma de um rocambole comprido - vá enrolando e pressionando para ir pegando o formato. Espero que consiga. Um abraço, N
experimentei a consistência e melhorou muito a forma. Tinha medo de perder a textura ou que ficasse muito pesado e duro. Mas deu tudo certo. Obrigado!
ResponderExcluirObjetivamente: um pouco menos de água na massa e um pouco de farinha na cobertura (para deixar a casca mais firme).
Cara Neide, fiz a primeira parte do fermento natural; qdo coloquei no vidro tampado o mingau ficou na parte de baixo e uma agua na parte de cima. Joguei fora a agua. Está correto, o que faço agoran ?
ResponderExcluirRose, tudo bem ter jogado for a água que se separou, mas você poderia ter mexido, incorporado à massa e juntado mais farinha para formar um mingau mais grosso. Pode fazer isto agora - deixe a massa mais firme.
ResponderExcluirEspero que dê certo. Um abraço, N