quarta-feira, 26 de junho de 2013

Alface mimosa roxa com trilha fresca e angu de milho verde

No final de março ganhei sementes e mudas da leitora Izabel de Lima, de Pouso Alegre,  e mostrei aqui. Tratei logo de plantar a alface - aliás, foi a Silvana, caseira, quem cuidou delas. Antes, plantou numa caixinha, depois raleou as mudinhas e plantou no canteiro definitivo. Ultimamente temos comido muita alface, de três tipos - dois, de mudas compradas, que agora vão dar sementes e me dar independência,  e esta,  tipo mimosa roxa, das sementes da Izabel, que comecei a colher no último final de semana. Da qual também vou conservar as sementes.  São lindas, delicadas e gostosas como salada.  Porém, com este friozinho,  não estou muito pra salada -  mais para folhas refogadas. E enquanto meio pé enche uma travessa de salada, um pé inteiro desta alface, como todas os outros tipos também,  murcha no fogo e ocupa menos que meia panela pequena. Se, por um lado, perdem-se algum nutriente, o bonito do bordado e o colorido das folhas,  por outro, come-se muito mais e isto é importante quando se tem uma produção farta para consumo próprio. Está certo que damos para os amigos, mas a logística de distribuição nem sempre é bem resolvida. 

Tudo para dizer que hoje comi sozinha uma quantidade desta alface que, em salada, daria para umas seis porções. Virou acompanhamento de um dos peixes de que mais gosto e que encontrei hoje cedinho, surpreendentemente, no supermercado, tão frescos como nunca tinha visto antes - devem ter sido pescados de madrugada. As trilhas ou salmonetes têm gosto de camarão e são frágeis, de modo que quase sempre chegam ao mercado já meio detonadas. As que comprei estavam tão perfeitas que não deixei nem que limpassem no local. Trouxe para casa e limpei sob água bem fria. E uma delas foi meu almoço. Bastou temperar com sal e pimenta-do-reino, empanar em farinha de trigo e fritar em bastante óleo. 


A alface, lavei bem, piquei grosseiramente e reservei. Dourei 1 dente de alho em 1 colher (sopa) de azeite. Juntei meia xícara de água e uma pitada de sal. Quando ferveu, juntei a alface e misturei devagar para incorporar à água. Quando as folhas murcharam, tirei da panela, deixando um pouco de caldo. À parte, bati no liquidificador os grãos de uma espiga de milho com 3/4 de xícara de água até que ficassem totalmente triturados. Passei por peneira e juntei à panela com o caldo da alface. Mexi até engrossar. Provei o sal, polvilhei mais um pouco e deixei cozinhar por dois minutos. Coloquei os três itens no prato, adornei com pimenta em conserva e nhac! 


11 comentários:

  1. Neide, esse peixe estão tão apetitoso que eu que não sou muito fã, fiquei com vontade. Poderia dizer qual mercado que o encontrou?
    E quanto a alface, gosto muito dela crua mas tenho uma certa birra com ela cozida, agora assim no creme de milho eu encaro de boa!
    Bjs

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  2. Os peixes estão tão frescos que parecem que vão pular fora do enquadramento da foto!!!

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  3. Que peixe Neide fresquinho, as fotos tão lindas. eu consumo alface em casa seja inverno ou não tem sempre salada, Neide o que tá muito bom nas feiras os nabos estão mais doce, voçê plantou os seus? (Diulza)

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  4. seu cantinho é super legal . muito autêntico.

    http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/

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  5. Olha, nunca vi trilhas tão bonitas. Nas feiras elas sempre parecem que não estão frescas.
    Mesmo assim, trilha frita é uma delícia.

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  6. As fotos dos peixes estão mesmo lindas. Eu juro: como eu gostaria de gostar, nem que fosse só um pouquinho, de peixes e assemelhados. Mas não rola, nem com uma macumba braba. Acho que noutra encarnação, morri afogado e devem ter entrado vários peixes goela abaixo... e camarões, siris, algas, mexilhões, lulas, lagostas, etc. Pronto: fiquei mal só de escrever os nomes...

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  7. Faz algo como uns 3 anos que eu não achava esse peixe no mercado, é muito gostoso! Que prato original, muito bom!

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  8. Hummmmmm! fiquei com uma fome, Neide! quase deu para sentir o cheiro e o sabor. Abç
    Izabel

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  9. Dricka, por incrível que pareça, foi no Extra Anhanguera. A alface cozida lembra acelga. Eu gosto.

    Diulza... ainda não plantei, mas ontem já comprei sementeiras. Vou plantar aqui e levar as mudinhas direto para o canteiro.

    João, peixes, frutos do mar e algas agradecem.

    Guilherme, e aí na Irlanda tem?

    Izabel, ficou bom mesmo. Obrigada!

    um abraço, n

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  10. Neide, essa alface é delicada e dá colorido e volume à salada. Ótima para misturar com a mimosa verde ou com a alface comum.
    Quanto as trilhas... ulalá. Parece que sairam agorinha do mar. Que frescor! Nunca as comprei tão frescas!

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  11. Neide, conheci seu blog hoje e me apaixonei por tudo que tem nele. Parabens!
    Esse peixe é de água doce ou salgada? Nunca vi e nunca comi, mas me pareceu delicioso.
    Visite meu blog: www.casinhabrancabyvaniasiguel.blogspot.com.br
    Um abraço e felicidades e paz para voce!

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