Baseada naquela massa de coxinha com batata e farinha de mandioca, de vez em quando brinco com outros amiláceos. Desta vez misturei purê de batata doce e farinha de mandioca bem fininha e gomada, comprada no Mercado da Lapa. Tentei só os dois ingredientes, como a massa de coxinha e, embora na fritura chegue a dourar, no forno a massa assada fica esbranquiçada. Então juntei uma proteína na forma de ovo e um pouco de açúcar pra formar aquela reação de Maillard que dá vida dourada à comida quando não a queremos pálida.
Usei uma farinha bem fina e polvilhada para dar mais liga
Abra entre duas folhas de plástico com rolo ou na prensa e corte com aro. Para ficar com as bordas mais arredondadas, pressione o arco por cima do plástico e só então o retire.
Se quiser, faça pregas nas bordas para conter o recheio e pré-asse.
Tortinha de banana com massa de batata doce
Massa
350 g de purê de batata doce frio (a batata cozida e amassada ainda quente - este peso deve ocupar aproximadamente 1 e 3/4 xícara)
1 ovo pequeno
1 colher (sopa) de açúcar
1 colher (sopa) de fermento em pó
1/2 colher (café ) de sal
Raspas de um limão rosa
125 g de farinha de mandioca polvilhada (cerca de 1 xícara)
Recheio
4 bananas pratas
1 colher (sopa) de canela em pó
1 colher (sopa) de açúcar
Raspas de um limão rosa
Obs: medidas sempre padronizadas e rasas
Misture bem todos os ingredientes e amasse até conseguir uma massa com consistência de massa de modelar. Retire pequenas porções de 40 g mais ou menos e abra entre duas folhas de plástico, com prensa ou rolo, para que fique com cerca de 2 milímetros de espessura. Corte com aro metálico para que fiquem todas com tamanho uniforme (o restante sempre pode se juntar à massa que ficou). Retire o plástico com cuidado e passe os discos para uma assadeira untada. Fure com garfo e leve para assar no forno médio por 15 minutos. Vire as massas e distribua entre elas as bananas fatiadas. Polvilhe o açúcar misturado com a canela e espalhe raspas do limão. Leve novamente ao forno só até as bananas amolecerem - cerca de 10 minutos. Se quiser, sirva com mel. Rende: 12 tortinhas
A massa fica macia e flexível. Pode comer civilizadamente com garfo, mas também pode dobrar e Nhac!
Pode juntar duas tortinhas como sanduíche e Nhac! (bom para a criança levar de lanche!)
Pode fazer como pastel, fritar e Nhac! Para fazer pasteis, tire o plástico de cima e coloque rodelas de banana sobre a massa. Dobre com o auxílio do plástico de baixo para não espichar a massa. Leve para assar em forma untada. Ou frite.
parece bom, muito bom.
ResponderExcluirhoje me dei conta da ironia das suas quintas sem trigo: é justo o dia que a cidade inteira come macarrão...
bj. v.
Dá para fritar sem ter q passar na farinha? Não estouram? Abs!
ResponderExcluirFarinha de mandioca? Aquela usada para fazer farofa?
ResponderExcluirAs tortinhas parecem deliciooooooosaaass...
Por que, estando grávida, quero comer tudo o que vejo?? rsrsrs
Neide
ResponderExcluirA Helena tá assanhada porque viu você antes de todos aqui em casa na chamada do Globo Reporter sobre organicos!.Vai mostra o pomar "cuspido"? Comentei e a Helena ficou mais assanhada ainda:CUSPIDO MÃE!!! E pode?
Veronika, não sou tão ardilosa, assim. Foi só coincidência!
ResponderExcluirCronicas, não precisa passar em nada, não. Assim como as coxinhas de batata. E não estouram - só não aconselho bater a massa no processador, pois aí sim pode acontecer como vê aqui: http://come-se.blogspot.com/2010/02/perigo-na-cozinha-ou-nem-tudo-da-certo.html
E não deixar o óleo super aquecer. E isto vale para qualquer fritura. Até 180, 185 graus está ok.
Lídia, como esta que mostrei na foto. Mais fininha. E cuidado pra não comer por dois!
Jane, ai ai ai, que medo!
beijos, N
ai neide, que bom! já me alimentei só de ler e ver. beijo e bom find pra vc
ResponderExcluirEstas tortinhas deram-me água na boca, fui espreitar as coxinhas e então, fiquei mesmo deliciada, tenho de experimentar estas receitas com urgência.
ResponderExcluirBeijinhos
Oi Neide,
ResponderExcluirvou tentar fazer estas tortinhas,parecem deliciosas!yammm....Neide,peço permissão para usar seu blog e contactar Maria das Graças. Oi Maria das Graças,coloquei umas photos da região Provence/Cote d'Azur no meu blog - http://martahoffmann.blogspot.com/
Eu quero!
ResponderExcluirO que você chama de farinha de mandioca polvilhada? é polvilho doce ou azedo ou nenhum deles?
Menina..estou aqui tentando fazer nhoque de abobora.. cozinhei a abóbora no vapor , já botei farinha e não dá consistência. Alexandre sugeriu acrescentar batata.. vamos ver.:-))
Hum, parece deliciosa!
ResponderExcluirSerá que essa massa fica boa com recheio salgado também? Ou seria preciso omitir o açúcar? Bjs
Inês, ainda nos falamos antes do fim!
ResponderExcluirLina, espero que goste.
Martha, fique à vontade. A casa é sua!
Angela, farinha polvilhada é uma farinha de mandioca com bastante goma (as de supermercado quase não tem goma). É como mostrei na foto. Mas tente com a que tiver e veja o que acontece. A abóbora, amasse e volte ao fogo, mexendo sempre até sentir que perdeu parte da água. Antes de juntar farinha.
Maria Letícia,
você pode usar com recheio salgado, sim. Nem precisa tirar o açúcar. Mas a raspa de limão, eu tiraria. Ou use aquela massa de coxinha - a de batata que eu linkei aí no texto.
Um abraço,
N
Neide,
ResponderExcluirdeu água na boca!!!
adorei!