segunda-feira, 14 de março de 2011

Nem tudo está perdido. Manifesto de estudantes de nutrição da USP

Poucas vezes, desde que me formei em nutrição pela USP, me orgulhei tanto dos colegas de profissão como aconteceu hoje quando li este manifesto de futuros nutricionistas da mesma escola.
Fiquei feliz de ver jovens inconformados, conscientes do seu papel na sociedade, se rebelando contra a ingerência da indústria alimentícia e, especialmente, contra a relação promíscua que se estabelece entre ela e a universidade e outros setores formadores de opinião. Pelo menos neste caso não posso dizer "no meu tempo era melhor". Não, não era. O assédio era o mesmo, não só em congressos mas também na sala de aula, com a diferença que ninguém reagia. Pelo contrário. Saí da faculdade sem saber como eram produzidos os alimentos na agricultura familiar, como era um pé de araruta, quais os tipos de farinha de mandioca, como era extraído o polvilho, quais eram os nutrientes do mangarito, qual a cara das frutas amazônicas ou do cerrado, como fazer uma horta caseira, como diferenciar uma verdura comestível de outra venenosa e tantas outras coisas que aprendi na vida. Em compensação, conheci o processo de fabricação do café solúvel, aprendi como incrementar o sabor de pratos com caldos em cubos e descobri que havia fórmulas de leite em pó mais nutritivos que o leite materno... Ainda ganhávamos brindes, artigos científicos, material promocional e a esperança de um estágio - e quem sabe um dia até vir a ser um profissional bem sucedido de uma daquelas multinacionais. Eu mesma fiz estágio numa delas e sonhava em ser contratada. Não fui e acordei a tempo, mas estes alunos de hoje acordaram antes.
Que indústria de alimentos não quer como propagandista um nutricionista formado numa instituição renomada ou não? Ou médicos, nutrólogos, pediatras? Todas querem. Então, basta começar investindo em estudantes e depois comprar profissionais com mimos, pseudo-aulas, patrocínios de coqueteis, congressos, viagens. E as vezes um bom dinheiro mesmo, afinal ninguém sairia por aí defendendo margarinas, refrigerantes ou maioneses de graça, só porque está encantado com suas virtudes. Mas este assunto é extenso. Voltemos aos alunos do Centro Acadêmico Emílio Ribas.
Fiquei imaginando se a atitude destes estudantes poderá desencadear um efeito cascata de revoltas estudantis e já fiquei sonhando com os resultados. Estudantes de agronomia que não deixam entrar em suas escolas representantes de empresas de agroquímicos; de medicina, que rejeitem patrocínios de indústrias farmacêuticas; de arquitetura que boicotem o apoio da indústria de materiais de construção; de odontologia, livre das empresas de produtos odontológicos etc.
Para ter um pensamento crítico é preciso independência e estes jovens em formação, cooptados pela indústria, mesmo sem se dar conta, quando vêem já estão defendendo ideias, trabalhando como propagandistas e vendedores, referendando produtos, colaborando com uma mudança perniciosa de hábitos, criando necessidades (danoninhos, biscoitos vitaminados, sucos com soja e bebidas artificiais em vez de bifinhos, de frutas, lanches caseiros, merenda escolar decente etc).
Já pensou se surgir daí uma geração de profissionais críticos, criativos e independentes? médicos, dentistas, arquitetos, agrônomos, nutricionistas, jornalistas, chefs, todos desamarrados, não vendidos para a indústria? Que possam trabalhar para ela, mas que não se sujeite a fazer o que não é lícito e/ou ético em troca de trocados, presentes, viagens, amostra grátis. Que não vendam o seu nome e prestígio para referendar produtos de qualidade duvidosa - não só do ponto de vista da saúde, mas também ecológico e cultural. Que saibam que toda ação tem uma consequência, às vezes desastrosa e irreversível. Pode ter certeza: vai ser a salvação da lavoura (e da saúde, da cozinha, da educação, da construção civil...).
A carta abaixo, com ótimas referências no final, pode ser vista também no blog do Centro Acadêmico Emílio Ribas. Vale a pena ir até lá e ver a repercusão da carta nos comentários: http://caemilioribas.wordpress.com/


À COMISSÃO DE GRADUAÇÃO
Prof. Assoc. Regina Mara Fisberg
C/C À DIRETORIA
Prof. Tit. Helena Ribeiro


São Paulo, 8 de fevereiro de 2011.


O Centro Acadêmico Emílio Ribas e os Representantes Discentes da Faculdade de Saúde Pública vêm, por meio desta, solicitar providências em relação à postura de docentes que permitem a inserção da indústria de alimentos em suas aulas de maneira inadequada.
Sabemos que as indústrias de alimentos utilizam-se do marketing em diversos
setores a fim de promover os seus produtos, como instituições de ensino e pesquisa na área de saúde e nutrição, através de exposição, anúncio ou distribuição de brindes e presentes variados 1. Sabemos também que essas empresas têm como único objetivo influenciar o comportamento dos profissionais de saúde na indicação de seus produtos 2.

Entendemos que o estudante está em processo de formação e irá utilizar as
informações obtidas em sala de aula como parâmetro para a sua atuação profissional e que este processo não pode ser enviesado por nenhum interesse particular e/ou econômico.

Além disso, reconhecemos que a universidade pública não deve ser utilizada por
empresas privadas em benefício próprio.

Tomamos como base o Código de Ética do Nutricionista 3, o qual veda a conduta do profissional que manifesta preferência, divulga ou permite divulgação de marcas de produtos, nomes de empresas do ramo alimentício e nutricional e de produtos destas empresas em qualquer tipo de mídia e por meio de objetos.
Entendemos que é papel fundamental do docente estimular os estudantes a
adotarem uma postura ética, por meio de ações e/ou exemplos, como citado Resolução CFN nº 380/2005, a qual define as atribuições do nutricionista por área de atuação 4.

Sendo assim, consideramos inaceitável que docentes convidem representantes de indústrias de alimentos para ministrarem aulas, com a justificativa de que o estudante precisa conhecer os produtos existentes no mercado ou de melhorar a qualidade da aula, permitindo que a sua linha de produtos seja apresentada. Além disso, repudiamos a distribuição de brindes, materiais informativos ou qualquer produto que promova a empresa, e a utilização de exemplos de exercícios, nos quais sejam mencionadas marcas de alimentos.
Embora não haja lei que proíba diretamente a presença da indústria de alimentos na sala de aula, consideramos imprescindível que sejam criados mecanismos de regulação de qualquer tipo de publicidade, propaganda e marketing de alimentos neste curso associados à distribuição de brindes, prêmios, bonificações e apresentações, como sugerido pela Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição, do Ministério da Saúde 5.
Desta forma, exigimos que no documento de regulação sejam contemplados os
seguintes itens:

- Que seja proibido que representantes de indústrias de alimentos, fórmulas infantis e de nutrição enteral e parenteral ministrem aulas, independente do conteúdo;
- Que seja proibido que representantes de indústrias de alimentos, fórmulas infantis e de nutrição enteral e parenteral apresentem a sua linha de produtos;
- Que seja proibida a distribuição de brindes, prêmios e bonificações que
mencionem o nome das empresas de alimentos, fórmulas infantis e de nutrição enteral e parenteral;
- Caso nutricionistas, que trabalhem em indústrias de alimentos, fórmulas infantis e de nutrição enteral e parenteral, sejam convidados por serem especialistas no assunto, que seja proibida qualquer divulgação da empresa.
Atenciosamente,
Centro Acadêmico Emílio Ribas
1. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. A legislação e omarketing de produtos que interferem na amamentação: um guia para o profissional de saúde. Brasília (DF): MS, 2009.

2. MARGOLIS, L.H. A ética de aceitar presentes da indústria farmacêutica. Pediatrics, v.88, p.1233-1237, 1991. In: MINISTÉRIO DASAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. A legislação e o marketing de produtosque interferem na amamentação: um guia para o profissional de saúde. Brasília (DF): MS, 2009.

3. CFN – Conselho Federal de Nutricionistas. Resolução nº 334, de 10 de maio de 2004. Dispõe sobre o Código de Ética do Nutricionistae dá outras providências. Brasília (DF): CFN, 2004.

4. CFN - Conselho Federal de Nutricionistas. Resolução nº 380, de 28 de dezembro de 2005. Dispõe sobre a definição das áreas deatuação do nutricionista e suas atribuições, estabelece parâmetros numéricos de referência, por área de atuação e dá outrasprovidências. Brasília (DF): CFN, 2005.

5. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. CGPAN. A saúde pública e aregulamentação da publicidade de alimentos. Brasília (DF): CGPAN.. Disponível em:. Acesso em: 04 fev. 2011.

31 comentários:

  1. Neide, antes de mais nada quero dizer que sou sua fã. Essa sua luta para identificar e divulgar tudo o que pode ser melhor aproveitado, "comido", é um trabalho social dos melhores que, em larga escala, poderia muito reduzir a fome neste nosso tão rico e pobre país.
    Neste post, você fala da cooptação dos estudantes pela indústria, e o que se vê por aí é que a indústria quer não só os estudantes, mas os profissionais, a família deles, a secretária detes etc. Meu marido trabalha numa indústria de artigos relacionados com a saúde humana e o seu trabalho já foi visitar consultórios médicos para divulgar seu produto. O empregador dele é um pouco menos predador que a maioria e não oferece tanta propina assim aos profissionais (eventualmente, jantares para lançamento de produtos), mas os próprios profissionais são famintos e acostumados a pedir, pedir, pedir... Eu trabalhei numa indústria de alimentos e, mesmo sendo uma mera auxiliar na época, ganhava brindes para facilitar o acesso à fábrica e aos supervisores. Uma droga, mas se há oferta, há demanda, e vice-versa. A mudança de mentalidade tem que vir de ambas as partes. Belo texto, como sempre. Um abraço, Adrina.

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  2. Que noticia maravilhosa! Nutricionistas mais conscientes = alimentos naturais como prevencao de doencas! Essa impregnacao das industrias alimenticias nas faculdades de nutricao eh vergonhosa! Muito bom, mesmo, saber que os estudantes querem uma revolucao! Bjs

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  3. Ótima notícia, Neide. Fico muito feliz - e um tanto aliviada.

    Beijo pra você.

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  4. Sim. Também fico muito feliz com essa iniciativa. Sempre ouvia estórias absurdas de envolvimento de empresas como Sadia, Nestlé,Kraft, etc nos cursos de nutrição por aí.
    Sempre achei isso inadimissível. Isso simplesmente é cooptação.Estamos falando de formadores de opinião. Aqueles a quem acreditamos quando perguntamos o que comer.

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  5. Olá Neide.
    Gosto do seu blogue e sou sua seguidora.
    Fico feliz, com noticias como esta, em que as "massas" se poem a pensar e reagem.
    Espero que aquilo que os estudantes fizeram aí no Brasil, possa chegar cá a Portugal.
    Um beijinho

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  6. Oi Neide estou feliz por ler este assunto,que todos jogam para baixo do tapete,ouvi acho que na Globo mais no canal pago, que o Brazil e o 2 no mundo em sementes geneticamente modificada digo produtor,fique aterrozida, ainda mais que não vem no produto final,identificando no produto,o que poderemos fazer, para barrar o lucro a qualquer custo,com a nossa população tão desinformada.(DIU)

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  7. Oi! Eu leio seu blog há um tempo e hoje uma cozinheira/artista que sigo no twitter passou o link desse post. Achei excelente! Se não se importar, gostaria de compartilhar o link no Facebook também! Sucesso sempre!

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  8. Neide, também sou nutricionista e concordo com tudo o que você disse, principalmente que poderíamos aprender mais sobre os diversos tipos de farinhas, grãos, folhas ou "matinhos" como você diz, do que ter aulas mal elaboradas, estágios mal supervisionados, onde servimos apenas para dados.
    Aprendi muito mais sobre esses alimentos aqui no seu blog do que em sala de aula.
    A Nutrição é muito mais do que um consultório e dietas, mas infelizmente isso não é valorizado.
    Por isso é bom ver que há pessoas querendo fazer a diferença e que nem tudo está perdido!

    Beijos, Stella

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  9. Sarah, claro que pode.

    Obrigado aos demais leitores pelos comentários que só enriquecem o assunto.

    Um abraço, N

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  10. Stella,
    bom ter colegas por aqui. Esqueci de dizer que há sim bons professores na USP e aprendi muito com alguns. E tenho certeza que há hoje uma nova geração de professores responsáveis, dignos e merecedores da posição que ocupam. Se parte destes alunos seguir a carreira docente, aí sim vamos ter uma universidade imparcial formando profissionais não só competentes, mas também críticos e mais conscientes do seu papel.

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  11. Neide, fico feliz que esta ação tenha chegado até você. Sinto muito orgulho de ter feito parte de um Centro Acadêmico que tanto luta para que a nossa querida USP não somente forme profissionais com bons currículos, mas que também os faça ser críticos e ter liberdade de escolha frente a essa prisão que o próprio marketing e as grandes industrias criaram. Não é a primeira vez que escrevo para você, e também não estou surpresa com a sua resposta. Admiro muito seu trabalho e sua forma de ver a sociedade. E saiba que seus textos sempre me acrescentaram muito tanto como estudante de nutrição, quanto como ser humano.
    Um beijão!

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  12. Neide, não sou nutricionista mas gostei da noticia. Eu sempre apreciei muito uma forma mais "artesanal" e natural de se alimentar. Acho que é por isso que gosto tanto do seu blog. Vc é uma grande profissional e uma ótima pessoa. Vc não imagina o quanto aprendemos com vc! Abraço. Silvana Lima.

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  13. Raquel, foi você quem comentou uma vez sobre o post da aula que dei na Unifesp, não? Que bom saber que faz parte deste movimento junto com o Centro Acadêmico. Parabéns pela reação.

    Um abraço, N

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  14. Neide, li tudo e com gosto. É dessa ética que precisamos não só em nutrição, medicina e afins, precisamos dela em nosso pais de forma geral. Que esse louvavel comportamento desses estudantes, sejam um indicio de que a sociedade está mudando. AMÉM

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  15. Olá Neide, hj é aminha primeira visita em seu blog e me deparo com essa maravilha de post. Tb sou nutricionista e trabalho no RJ. Concordo em abolutamente tudo q foi escrito por vc e no manifesto dos alunos. Nada a acrescentar, somente quero parabenizar a esses alunos da USP que demonstraram indignação a estas más práticas comumente encontradas.
    Posso compartilhar o link no facebook?
    Parabéns pelo blog.
    Bjs,
    Andréa Castanhola

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  16. Andréa, então seja bem-vinda. E claro que pode compartilhar. Obrigada. Um abraço, N

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  17. Neide, muito obrigada por compartilhar essa ótima notícia. Estou neste momento lendo o Dilema do Onívoro e buscando, além de uma mudança no meu dia-a-dia, maneiras de passar esse movimento sustentável adiante.
    Divulgarei este link com muito prazer.
    Grande abraço,
    Maria.

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  18. Oi Neide,
    excelente art.,uma das razões pq.gosto do seu blog.,alem do fato de ensinar a utilização de produtos naturais e,uma nutrição mais saudavel.Abraços

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  19. Olá Neide, sou sua fã. Adorei o post. Adorei a notícia, compartilho do seu entusiamo quando a sair do marasmo. Apenas não sou tão otimista quanto a isto virar moda.
    Mas, se acontecesse o fim dos "brindes" (na saúde, no judiciário, nas engenharias e na educação seria uma transformação e tanto! Infelizmete na educação o movimento parece ser inverso a este da nutrição. Na década de 80 e 90 não aceitávamos, agora ...
    Flavia Anastácio

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  20. Excelente para uma reflexão. Sou do CRN e professora. Esse é um movimento importante. A ética não pode ficar só no papel. Temos que assumir nossa posição com firmeza.

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  21. Neide, sou do tempo que havia um pensamento um pouco mais critico na USP, hoje nos corredores há mais cartazes de baladas. Esse posicionamento dos alunos do curso de nutrição é um alento e deve servir de exemplo a todas as áreas. Chega de "arquitetura do espetáculo", como diz a Prof Ermínia Maricato, a cidade tem leis que não são cumpridas em favor de espúrios interesses mercadológicos e políticos. A maioria das cidades tem configuração socialmente injusta e ambientalmente imprópria e nociva ditada pelo mercado e não pelos técnicos. Está na hora de se ensinar e de se tomar posições diferentes. Parabéns aos alunos da Nutrição USP. Vamos divulgar.

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  22. Sou Daniela Vasconcelos professora de Nutrição Materno-Infantil da Universidade Estadual do Ceará (Fortaleza). Gostaria de parabenizar aos alunos de nutrição por este manifesto!! É tudo no qual acredito e tento repassar para meus alunos...Que bom saber que esta semente está brotando...Utilizarei este manifesto em sala de aula como reflexão com meus alunos,
    abraços,
    Daniela

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  23. Aplausos a Neide por divulgar e os alunos por protestarem!!

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  24. Obrigada, Neide.
    Postei e retuitei te dando todos os créditos e méritos a esses alunos.

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  25. Dá-lhe Neide!

    É por isso que teu povo te ama! É isso mesmo que a gente deseja de você!

    Vou reproduzir o texto no meu blog também!!!

    Beijos,

    Claudia

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  26. Neide: sou sua fã. Fiquei uns dias lendo seu blog. Fantástico! Comprei alguns documentários franceses que acho que você gostaria (caso não o tenhas visto): Le mystère de la disparition des abeilles // Notre poison quotidien // Le Monde selon Monsanto.... se existem mais Neides não precisaríamos destes documentário. Parabéns. Caroline

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  27. Caroline,
    só conheço o último citado. Mas vou procurar saber. Obrigada!
    Um abraço, N

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  28. Perfeito!!

    Há "profissionais" que preferem receitar complementos químicos invés de elaborarem dietas alimentares ricas em frutas, verduras e legumes, mesmo sabendo que vivemos num país abençoado, onde não faltam opções saudáveis.
    E fico indignada com os que dizem que margarina, requeijão cremoso e maionese é melhor que manteiga, mesmo sabendo que tudo em excesso é prejudicial.
    Credo!

    Parabéns, Neide, e obrigada por razer tantas informações úteis.

    Lidia.

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Obrigada por comentar. Se você não tem um blog nem um endereço gmail, dá para comentar mesmo assim: É só marcar "comentar como anônimo" logo abaixo da caixa de comentários. Mas, por favor, assine seu nome para eu saber quem você é. Se quiser uma resposta particular, escreva para meu email: neide.rigo@gmail.com. Obrigada, Neide