Ontem, a palestra do Carlo Petrini no teatro da livraria Cultura foi arrebatador. Quem achava que Slow Food era só uma brincadeira desfez a impressão ao ouvir palavras comoventes do fundador do movimento sobre colonialismo gastronômico, massificação da comida industrializada, consumismo perverso etc. Mas certamente vai surgir daqui a alguns dias um vídeo profissional (não da minha parte, claro). Enquanto isso, deixo aqui minha produção caseira, com imagens gravadas no restaurante Júlia, antes de ontem, no evento do Convivium São Paulo. A luz estava escura, mas o que ele disse está muito claro, principalmente o elogio que fez à Gastromotiva e a aposta que fez com Josimar Mello, que também estava presente. No final, foto de alguns dos pratos servidos, incluindo meus casquinhos de piracuí, que ele comeu e gostou (também, não ia dizer o contrário, mas poderia não ter dito nada).
Neide, todos esses posts sobre a Terra Madre me comoveram muitissimo. Sou brasileira até a medula e é maravilhoso ver que há grupos valorizando nossa cultura, nossa comida.Eu sonho com o dia que teremos licuri, baru em nossos mercados, valorizados como são as cerejas e mirtilos, mas sonho sobretudo com o dia que um brasileiro pobre possa comprar aquilo que lhe apetece para matar, não somente sua fome, mas seu desejo. Quando eu vejo coisas tão singelas sendo valorizadas, eu enxergo uma luz no fim do tunel.
ResponderExcluirBjs
Muito legal seu blog, Neide.
ResponderExcluirComo gostaria de ter participado do Terra Madre. Estive no Senac e na Livraria Cultura vendo o Petrini. Continuo atormentado e emocionado lembrando de cada uma de suas conscientes pérolas. Viva o Brasil, nossa cultura, biodiversidade e gastronomia. Parabéns.
Fernando Oliveira
SP
fernando@cestaorganica.com.br