sábado, 5 de setembro de 2009

Chips de mandioca

Crocantes, com flocos de pimenta e queijo ralado
A Mara Salles, do Restaurante Tordesilhas, me contou que aquelas rendas de mandioca eram feitas com o amido da mandioca cozida. Então, resolvi fazer minhas versões de chips cozinhando a mandioca e usando aquele mingau bem fino para isto. Não consegui o rendado dela, mas me empolguei quando começaram a surgir uns chips crocantes e que ainda aceitavam por cima qualquer tempero. Fiz beijuzinhos também com a mandioca crua e batida no liquidificador com água, mas a mistura é mais difícil de espalhar na assadeira. Tem que espalhar com uma colherinha ou espátula, mas ainda assim não fica muito uniforme porque a massa gruda na superfície da colher. Então recomendo o melhor jeito, que é cozinhar a raiz até desmanchar. Deve ser assim, com muita técnica, é claro, que são feitas as batatas Pringles.

Chips de mandioca
Mandioca crua
Água suficiente para cozinhar até desmanchar
Sal e temperos secos a gosto
Pique a mandioca, cubra com água e leve ao fogo para cozinhar até a raiz se desmanchar. Junte mais água sempre que for preciso. Quando estiver com consistência de mingau fino, passe por peneira e tempere com um pouco de sal. Unte uma assadeira grande com manteiga (numa camada muito fina) e vá pingando porções de 1 colher de sopa, deixando espaço entre elas. Espalhe com uma colher para ficar uma camada fina de massa. Ou faça cordões em vez de rodelas. Polvilhe por cima o que quiser: orégano, flocos de pimenta, queijo ralado, gergelim preto etc. Leve ao fogo médio e deixe assar por cerca de 20 minutos ou até que os chips fiquem dourados. Se quiser que fiquem curvados, vire com cuidado, com uma espátula, e deixe assar por alguns minutos (cuidado para não deixar dourar demais).
Estes dois, fiz com mandioca crua: bati no liquidificador em quantidades iguais (100 g de mandioca para 100 ml de água), até ficar uma mistura bem cremosa. Tempere com sal e proceda como na receita anterior.

9 comentários:

  1. Voltei Neide e adorei esta receita de chips! Assim que eu tiver uma oportunidade, experimento.

    Quanto à aparelhagem de cozinha, você nem imagina como tá a minha. Já não tenho espaço por onde me mexer.

    É verdade, já confeccionei aquelas bolinhas de queijo-kéfir que vc publicou. Referenciei que a ideia veio do seu blog:

    http://publicarparapartilhar.blogspot.com/2009/07/queijo-kefir-de-cabra-c-alho-e-azeite.html

    Beijinho.

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  2. olá! não entendi muito bem a receita. quando passa a mandioca pela peneira usa-se o líquido que passou por ela ou a massa que fica na peneira?

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  3. Adriana,
    a peneira é só pra tirar as fibras e uniformizar a mistura, que deve ter consistência de mingau.
    Um abraço,n

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  4. Não acredito que é assim que faz....que surpresa.

    Claro que vou fazer.

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  5. Tudo mentira, fica uma meleca só...gruda tudo na assadeira, e não solta mais...tentei várias vezes...

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  6. Anônimo,
    talvez seu mingau tenha que ser mais grosso ou talvez seu forno tenha que ser mais baixo.

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  7. Bom dia!
    Adorei a receita!
    Mas agora já temos o chips de mandioca pronto. Provei outro dia...muito bom! Chama-se Mandiochips. Na embalagem tinha o site da empresa: www.mandiochips.com.br

    Abrçs

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  8. Fiz numa frigideira anti-aderente. Nas primeiras usei um pingo de óleo, depois fiz sem mesmo. Só precisa ter paciência pois demora um pouco. Quando começava a escurecer eu virava...mais um minuto e pronto. Fina e crocante. Espetacular...macaxeira, água e temperos viram algo tão bom. Obrigado pela receita. Mandei para seu email foto do meu pequeno devorando uma de muitas...rsrs.

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  9. Como cozinho um monte de mandioca de uma vez para congelar o purê para algumas receitas que faço, modifiquei um pouco o processo. Sobretudo depois de ter lido aqui a dificuldade de uma das leitoras para achar o tal ponto do mingau. Fiz assim: Com a mandioca bem mole, mas ainda não derretida, passei no espremedor de batata. Voltei para a panela e fui adicionando a própria água da mandioca que havia cozido. Deixei cozinhar bastante, mas fui pondo água aos poucos - com medo de nunca mais secar! Deixei um mingau grosso, que quase não passa na peneira... mas passou. Como estava fazendo mil outras coisas, guardei na geladeira de um dia para o outro. No dia seguinte, com espátula de alisar glacê de bolo (imagino) fui espalhando pequenas porções sobre esteira silpat para levar ao forno. Como vinha da geladeira, foi fácil espalhar e deixar bem fininho. E o silpat foi uma bênção, pq nada gruda. Imaginei até que que talvez fosse ele o "segredo" para fazer as tiras rendadas que vc descreveu acima.

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