Ontem fui buscar mama Olga na rodoviária. Uma malona inteirinha só de mimos de Fartura. Como o mamão caipira não tem igual – tão doce quanto o papaia, só que mais perfumado, amarelo e infinitamente mais saboroso. Meu pai e eu, gulosos de frutas, comemos um inteiro. Às vezes até dois - cada um, é claro. Este ano deu a primeira grande safra de mangarito. Uns 3 kg no total, mas levando em conta que trouxe apenas uma batatinha de uma horta abandonada de Pirenópolis-GO há uns 4 anos e fomos reproduzindo ano a ano, a colheita foi um sucesso. Vou cozinhar com o frango caipira, que veio limpinho, congelado. Meu pai às vezes sapeca o frango lentamente sobre o fogão de lenha, o que dá à carne e à pele firme um ligeiro toque defumado e, nesta hora, o colesterol que se dane. Para acompanhar, o arroz Batatais, também plantado lá, entre o cafezal. Aqui em casa não conseguimos mais comer arroz agulhinha, sempre insuportavelmente solto. Preferimos o cateto - o arroz gaúcho da Blue Ville -, ou o orgânico da feirinha da Água Branca, o japonês, o integral ou o aromático tailandês. Mas este Batatais é demais. Pelo que sei foi desenvolvido pelo IAC (Inst. Agronômico de Campinas) e é um arroz de sequeiro. Os grãos são intermediários entre o agulhinha e cateto, meio longos, meio gordinhos. Mas o jeitão, depois de cozidos, é de cateto, cremoso, brilhante. O aroma a gente sente de longe e o sabor é maravilhoso, bom até mesmo depois de requentado (eu odeio arroz esquentado, mas tanto este quanto o cateto continuam ótimos). E aquela raspinha no fundo da panela, então?! Saber que é cultivado sem nenhum pesticida e beneficiado sem talcos para brilho faz parte da sensação. Bom, veio ainda a laranja campista ou seleta de campos (e vários outros cítricos, que é tempo deles – limão galego, taiti e rosa, tangerina-cravo, etc) que, como o mamão caipira, quase não tem cultivo comercial. Uma pena (Arca do Slow Food para eles!). É cascuda, docinha, com um monte de sementes e na roça se come com comida. Vai acompanhar bem o frango e o arroz. Pra terminar, um cafezinho também colhido no sítio e recém torrado e moído. Esta safra do último ano saiu até que boa. Não chega a ser um café excelente, mas não faz feio.
"FUI" buscar né??? dirigindo sozinha seu próprio caroo... ahãn!!!
ResponderExcluirQue inveja!
ResponderExcluirOla,estou procurando alguem q possa doar KEFIR pra mim...
ResponderExcluirMoro em Diadema e gostaria de saber como faco para conseguir.
Se souber de alguem ou tiver para doar,entre em contato pelo fone
(11)
4047-1887
Um abraco
SILMARA DE GODOI
Oi, Silmara!
ResponderExcluirSe tiver como vir buscar na Lapa, posso te arrumar. Escreva pra mim:
neide.rigo@gmail.com
Um abraço,
N